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sábado, 30 de junho de 2007

ELEIÇÕES SINTRAJUFE

A DIREÇÃO DO SINTRAJUFE, da qual faço parte, possui muitos componentes agora na CHAPA 1 - MAIS SINTRAJUFE - PRÁ CONTINUAR CONQUISTANDO e realizou grandes mobilizações que permitiram à categoria conquistar o Plano de Cargos e Salários.
Mobilizamos os servidores do judiciário federal no RS na Greve contra a Reforma da Previdência em 2003; à Greve em 2004, à de 2005 e na histórica Greve do 2006, que garantiu à categoria a aprovação do PCS retroativo a junho.
Nunca descuidamos que o Sintrajufe é um sindicato Estadual e representa vários ramos da Justiça, e mobilizamos colegas da direção e da base, que largaram suas famílias em Porto Alegre e no interior para trabalharem em Brasília, no Congresso Nacional, conquistando, também, a aprovaçao da Lei de criação de novos cargos para a Justiça do Trabalho.
Agora, ao lado da categoria e não apesar dela, queremos MAIS.
No nosso programa da CHAPA 1 - MAIS SINTRAJUFE está o Plano de Carreira, a negociação coletiva no serviço público onde se estabeleça uma política salarial que reponha as perdas e mantenha o poder aquisitivo dos salários e a luta pela jornada de 6 horas.
Sempre nos mantivemos fortes e independentes, a despeito do que bradam os colegas da oposição, frustrados por não terem representantividade junto à categoria. Lutamos contra o PLP 01, embutido no PAC, e iniciamos campanha pela manutenção do direito de greve dos servidores, não aceitando a regulamentação do direito de greve.
No nosso programa consta, ainda, a retomada de direitos previdenciários, como aposentadoria integral, direitos iguais aos que se aposentem por invalidez, aposentadoria especial às PPD's e aos que trabalham em condições insalubres e perigosas.
Para finalizar: para nós da direção e para os componentes da CHAPA 1, a categoria está em primeiro lugar. Não concordamos com os que se dizem independentes mas querem fazer do sindicato uma extensão de seu partido para atacar ou sustentar governos. O sindicato não pode ser nem governista, nem anti-governista. Ao contrário, a Chapa 1 quer manter o Sintrajufe independente, pois é assim que conquistaremos MAIS.
Por esses e outros motivos, como mulher, servidora e sindicalista, estou consciente da organização da Luta unificada no interior da CUT, contra qualquer governo ou entidade patronal que venha a abolir direitos dos trabalhadores, sou MAIS SINTRAJUFE.
Importante lembrar a todos e a todas que, nesse processo eleitoral fomos atacados de todas as formas, inclusive judicialmente. Tivemos colegas de tamanha irresponsabilidade com a categoria que não conseguiram, sequer, cumprir o horário estipulado pela Comissão eleitoral para a inscriçao da chapa! Houve tentativas de tumultuar o processo e de agredir companheiros da atual gestão. Estivemos reunidos em assembléia geral de prestação de contas, dia 16/06 e vimos esses mesmos colegas presentes não exporem nenhum tipo de reivindicação, para depois passarem um abaixo-assinado na categoria com a pecha de vítimas do momento, requerendo "a convocação de assembléia geral nos termos do estatuto".
Lamentável postura que não agrega e não contribui para o esclarecimento dos companheiros da base da categoria.
Dessa forma, companheiros e companheiras, fomos juntos às urnas no dia 28 e demos nosso recado. As Urnas eletrônicas, utilizadas pela primeira vez nas eleições em Porto Alegre (por imposição do TRE, pois queríamos MAIS) já disseram o que os servidores buscam para o sindicato: juntos queremos MAIS SINTRAJUFE.
Vamos realizar a apuração do dia 03/07 - urnas do interior do Estado e finalizar o processo eleitoral com a tranqüilidade e a responsabilidade de quem coloca a categoria em primeiro lugar.
Abraços a todos e a todas

Cris
Diretora da Secretaria de Comunicação - Sintrajufe
Servidora da JF
Componente da chapa 1 - MAIS SINTRAJUFE

visite o sítio http://www.sintrajufe.org.br/

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Concessões de TV no Brasil

No dia 28 de setembro de 1970, o general Emilio Garrastazu Médici cassou a concessão da TV Excelsior, emissora que foi líder de audiência nos anos 60 e que apoiou o governo de João Goulart. A Excelsior deu partida às telenovelas na tv brasileira e introduziu um padrão técnico que mais tarde seria copiado pela Globo. Atravessando dificuldades financeiras, a Excelsior teve sua concessão cassada pela ditadura. Depois do dia 28 de setembro de 1970, a programação continuou por mais dois dias em São Paulo e no Rio de Janeiro, até que o Ministério das Comunicações retirou o cristal responsável pelas transmissões. A maioria dos artistas que trabalhava na Excelsior foi para a Globo, que ainda engatinhava nas novelas. Com o fim da Excelsior e a crise da Tupi, a Globo passou a reinar praticamente sozinha. Inútil procurar por um editorial da Globo criticando a cassação da concessão da Excelsior. Aliada da ditadura militar, a empresa aproveitou o episódio para crescer.

A Excelsior chegou a deter mais da metade das ações da TV Gaúcha de Porto Alegre (inaugurada em 29 de dezembro de 1962), em composição com a família Sirotsky. Em 1964, 75% das ações da emissora são vendidas, devido a problemas financeiros ao grupo Simonsen, proprietário da Excelsior. Em 1968, Maurício Sirotsky conseguiu recuperar o controle da emissora, comprando-a de volta, integralmente. É desnecessário também procurar algum editorial do jornal Zero Hora, da RBS, criticando a cassação da concessão da Excelsior, em 1970. Fundado em 1964 para substituir o jornal Última Hora, também fechado pelo regime militar, Zero Hora apoiou a ditadura militar, inclusive com editoriais destacando o papel cívico do golpe de 1964. Seguindo os passos da Globo, a RBS lançou as bases para seu império empresarial no sul do país, beneficiando-se de suas relações com o regime militar. Ao final do período da ditadura, a RBS havia se tornado a principal empresa de comunicação da região Sul, em estreita parceria com a Globo.

Fonte: RS Urgente e CSD Debates

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Por quê Jornada Tripla?


Esse blog surge em apoio a todas aquelas que se insurgem contra a condição a que foi levada a mulher na estrutura atual da sociedade capitalista. Somos mão-de-obra qualificada, somos aptas a executar qualquer tipo de trabalho manual ou intelectual. Somos dignas de total confiança e participamos das decisões em diversas esferas.
Não bastasse tudo isso, somos chamadas a responder pelo bom andamento da casa, pelo bem- estar de toda a família, pelo desenvolvimento dos filhos...
Em todas as atividades nas quais nos envolvemos, nos aprofundamos com a mesma dedicação.
Dessa forma, companheiras, convido vocês a dialogarem comigo, quando vamos transformar essa sociedade em um lugar de convivência mais plural? Se atuamos em todas as esferas, quando começaremos a educar nossos filhos para construírem algo melhor no futuro?
Mulher, Trabalhadora e Sindicalista, participe desse debate.
Cristina Lemos

Pela aprovação do Projeto de Lei n. 122/2006 - criminaliza atos de Homofobia


Nós, organizações da sociedade civil e outras instituições, somos favoráveis à aprovação do PLC n. 122/2006, que tramita no Senado Federal, o qual “define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero”.

Reivindicamos a aprovação do Projeto de Lei pelos seguintes motivos, entre outros:

ainda não há proteção específica na legislação federal contra a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero;
portanto, estimados 10% da população brasileira (18 milhões de pessoas) continuam a sofrer discriminação de forma impune (assassinatos, violência física, agressão verbal,
discriminação na seleção para emprego e no próprio local de trabalho, etc. FONTES: Relatório Kinsey e Grupo Gay da Bahia);
diversos e numerosos os países no mundo, inclusive a própria União Européia, já reconheceram a necessidade de adotar legislação desta natureza;
a aprovação do Projeto de Lei contribuirá para colocar o Brasil na vanguarda na região da América Latina e do Caribe, como um país que preza pela plenitude dos direitos de todos seus cidadãos, rumo a uma sociedade que respeite a diversidade e promova a paz.

Todos somos responsáveis pela construção de uma sociedade mais justa.
Entre nesse debate.
Fonte: Somos - Comunicação, Saúde e Sexualidade
http://www.somos.org.br/