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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Além de punir mais duramente a violência doméstica e familiar contra a mulher, a nova lei alcança agressões entre pessoas do mesmo sexo


"Nunca fui capaz de descobrir exatamente o que é o feminismo; só sei que as pessoas chamam-me feminista sempre que expresso sentimentos que me diferenciam de um capacho.” Rebecca West

Entrou em vigor no mês de setembro a Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, ou “Lei Maria da Penha”, sancionada no dia 07 de agosto pelo presidente Lula. Além de endurecer o tratamento e a pena imposta aos agressores, a lei reconhece, de forma inédita, que a violência contra a mulher pode ocorrer entre pessoas do mesmo sexo, em relacionamentos homossexuais, e em quaisquer casos onde haja vínculos afetivos entre a vítima e o agressor, não importando se moram juntos.
Os agressores deixarão de receber penas consideradas brandas em relação aos danos causados, como o pagamento de multas e cestas básicas. Agora o processo, o julgamento e a execução das causas criminais e cíveis, decorrentes da violência contra a mulher, seguirão as normas dos Códigos de Processo Penal e Processo Civil, e também do Estatuto da Criança e do Adolescente, e do Estatuto do Idoso, quando convier. É a primeira vez que o país conta com uma Lei específica sobre a violência contra a mulher que estabelece quais são estas formas de violência (físicas, psicológicas, sexuais, patrimoniais e morais).

O Projeto de Lei de Conversão (PLC) 37/2006 é o resultado final de um projeto enviado pela ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire, ao Congresso Nacional em 25 de novembro de 2004. Fruto de um longo processo de elaboração a “Lei Maria da Penha” leva este nome em homenagem à Maria da Penha Maia, 60, três filhas, hoje líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica. Em 1983, seu ex-marido, professor universitário, tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez atirou contra ela, e na segunda tentou eletrocutá-la. Por conta das agressões sofridas, Penha ficou tetraplégica. Nove anos depois seu agressor foi condenado a oito anos de prisão. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso por dois anos. Solto em 2002, hoje está livre.

O episódio chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica. Hoje, Penha é coordenadora de estudos da Associação de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV), no Ceará. Estava presente à cerimônia da sanção da lei junto aos demais ministros e representantes de movimentos feministas.
A nova Lei reconhece a gravidade dos casos de violência doméstica, e retira dos juizados especiais criminais (que julgam crimes de menor potencial ofensivo) a competência para julgá-los. Em artigo publicado em 2003, a advogada Carmem Campos apontava os vários déficits desta prática jurídica, que, na maioria dos casos, gerava arquivamento massivo dos processos, insatisfação das vítimas, e banalização da violência doméstica.
Deverão ser criados juizados especiais específicos para cuidar dos casos de violência contra a mulher, com competência para resolver não apenas as questões criminais, mas também as cíveis, relativas às questões do direito de família - como a separação, pensões, divisão dos bens comuns, e a guarda dos filhos.

Expectativa de mais denúncias

A Lei reserva um capítulo específico para o atendimento policial às mulheres vítimas de violência. A polícia facultará à vítima a proteção necessária, o encaminhamento a atendimento médico e ao Instituto Médico Legal (para exames de corpo de delito), o transporte a abrigos seguros em caso de risco de morte, o acompanhamento para a retirada de seus pertences de sua casa, e o acesso à informação sobre seus direitos e aos serviços de reparação disponíveis. A mulher passará a ser notificada de todas as etapas processuais, especialmente das datas de ingresso e de saída do agressor da prisão.
Uma vez feita a denúncia, a mulher só poderá desistir do processo perante o juiz, e não mais na própria delegacia. E, ao contrário do que acontece atualmente, não mais poderá entregar pessoalmente as intimações judiciais ao seu próprio agressor. A nova Lei prevê que em todas as audiências a mulher esteja acompanhada de advogado ou defensor habilitado. O agressor poderá ser preso em flagrante e sua prisão preventiva poderá ser decretada pelo juiz, quando houver riscos à integridade física ou psicológica da vítima. Alterando a Lei de Execuções Penais, a nova Lei permitirá ao juiz que determine o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação comportamental.

Em entrevista, Cristina Salek, advogada do SOS Mulher de Campinas, manifesta esperanças de a nova lei estimule o aumento de denuncias. A dificuldade em denunciar dá-se, na maioria das vezes “por medo, por tentar ‘dar mais uma chance ao agressor’, ou mesmo por este zombar dizendo que não seria punido”, explica.

Para a historiadora, Cláudia Costa Guerra, que atua como coordenadora do SOS Mulher e Família de Uberlândia (MG), a lei inova por tentar cercar vários outros aspectos ainda não abarcados pela legislação atual. “Pois há que se atentar sempre para a complexidade deste tipo de violência, onde o agressor é próximo, e priva da afetividade e intimidade da vítima.” O que se observa, muitas vezes, é um “ciclo de violência, onde a mulher que apanha denuncia, mas, em seguida, volta a ficar em lua-de-mel com o agressor”. Em sua opinião, com a nova lei “a mulher poderá ser ’sujeito’ de sua própria história, já que não apenas comportamentos terão de ser modificados, mas também mentalidades”. Segundo a historiadora, apenas um terço das vítimas denuncia seus agressores.

A relutância em denunciar a violência sofrida é explorada, em artigo, por Heleieth Safiotti. “Na maioria das vezes, quando a mulher procurava uma delegacia da mulher, na verdade, esperava que a delegada desse uma ‘prensa’ em seu marido agressor, a fim de que a relação pudesse se estabelecer em novas bases (leia-se harmoniosas)”, diz. Vários são os fatores elencados pela socióloga que podem levar as mulheres a este comportamento - como a falta de autonomia financeira e afetiva - e que fazem com que a mulher vítima da violência ande sempre no fio da navalha, oscilando entre atitudes de repúdio e de conformação com sua própria situação.
Artigo de Carolina Tonelotto - ComCiência
Foto: 11ª Parada Livre em Porto Alegre
Fonte: http://www.ciranda.net - Ciranda Internacional de Informação Independente
Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher (25/11 a 10/12), que acontece há 17 anos e hoje atinge 135 países.
O tema central no Brasil é o papel da sociedade na aplicação e implementação da Lei Maria da Penha.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Famílias de Desempregados vão às ruas reivindicar condições para trabalhar


Cerca de 800 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) ocuparam o prédio da Coorlac em Porto Alegre. Esta ocupação é para denunciar à sociedade gaúcha que imóveis do governo estadual não cumprem sua função social e reivindicar audiência imediata com a governadora Yeda para negociação sobre as propostas do MTD para combater o desemprego. Enquanto isso os grupos de produção da organização seguem sem espaço e sem equipamentos para poder trabalhar. Além isso, objetivo é dialogar com sociedade sobre a problemática do desemprego estrutural e a situação das famílias desempregadas que moram na periferia dos centros urbanos.
Os trabalhadores reivindicam que o Estado passe aos trabalhadores esses espaços públicos para que as famílias possam trabalhar, gerando renda às famílias desempregadas. Grande parte dos imóveis que pertencem ao governo estadual estão abandonados, ao invés de estarem sob controle e utilização pelos trabalhadores gauchos.
"Queremos que a governadora, que é mulher, venha falar de igual com as mulheres do MTD, que sustentam seus filhos na periferia. O MTD hoje é formado, em mais de 90%, por mulheres de periferia. Não estamos desempregadas porque queremos, precisamos e queremos que o Estado nos atenda da mesma forma que atende aos grandes empresários", diz.
Nessa audiência o MTD busca sensibilizar a Governadora para que libere recursos para execução do Programa Frentes Emergenciais de Trabalho ainda em 2007, considerando que no Orçamento deste ano há R$ 2,5 milhões destinados às Frentes. Porém, até o presente, nenhuma Frente foi liberada. As frentes de trabalho são uma conquista do MTD que vem dando certo. Pelas frentes, os trabalhadores recebem qualificação técnica e uma ajuda de custo para se sustentar e comprar a matéria-prima para a confecção de produtos (pão, cucas, roupas e artesanato). No entanto, falta espaço físico para que os desempregados, organizados em grupo, possam trabalhar, e também equipamentos.
Existem vários exemplos que comprovam a eficácia dessa política pública, por exemplo em Caxias do Sul, da Serra Gaúcha, as frentes de trabalho já foram adotadas pela prefeitura municipal. "As frentes de trabalho que temos cumprem com o seu papel. No entanto, faltam espaço físico e equipamentos. Queremos trabalhar, mas precisamos de condições".
O Governo evita reunir-se com os desempregados, forçando-nos a fazer 16 ocupações e protestos por todo estado de abril a agosto apenas para conseguir uma única reunião com o Secretário do Desenvolvimento Social Fernando Schuler. Ele prometeu um projeto para 2008 e 2009, mas nossa fome tem pressa. Ele diz que o estado não tem dinheiro. Mas a própria secretaria da Fazenda divulgou que o governo gastou R$173 milhões em 2007 criando mais vagas em prisões, 70x o que o MTD reivindica para se liberar Frentes de Trabalho em 2007 para 2 mil e 500 famílias já organizadas. Se investisse 2% dos gastos com mais vagas na cadeia em Frentes de Trabalho, muito problema seria evitado. O governo e seus agentes, especialmente o secretário Schuler, o diretor da Fundação Gaúcha do Trabalho, Ver. Nedi Marques, e a governadora Yeda, tem que dizer abertamente se preferem pobre na cadeia ou trabalhando. E isso, se mostra com recursos. Exigimos 2% do recurso das prisões em 2007 para combater o desemprego!”
MTD ainda reivindica que o governo garanta recursos para em 2008 investir nos projetos de combate ao desemprego apresentados pelos desempregados organizados.

Fonte: MTD

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Pacotaço de Yeda é massacrado na Assembléia



"O povo gaúcho não aceita o modelo neoliberal de estado mínimo, arrocho e precarização de serviços que o governo tucano estava tentando impor", diz Bohn Gass

CUT, CPERS, Semapi e outras entidades de trabalhadores montaram um placar com cadeiras e fotos dos deputados em frente ao Piratini para acompanhar a votação. De um lado, os que votavam com o povo; do outro, os que votavam com Yeda. Bohn Gass, como mostra a foto, votou com o povo.
A intenção do governo tucano de implantar, no Rio Grande do Sul, um modelo de gestão ultraneoliberal com arrocho salarial, precarização de serviços, extinção de empresas estatais e desmonte da máquina pública, foi massacrada na Assembléia Legislativa na sessão de 14 de novembro. No final de seu décimo mês de governo, Yeda mandou para a Assembléia Legislativa um conjunto de seis projetos de leis, o chamado "pacotaço", cuja idéia central era um abusivo aumento de impostos que, posto em votação, foi rejeitado por 34 votos a zero. Até deputados que integram a base aliada de Yeda votaram contra o projeto.
Os que eram favoráveis ao pacote usaram a tática de esvaziar o Plenário. Contavam que, com isso, não haveria quórum para apreciação dos projetos o que daria ao governo mais uma semana para tentar convencer deputados que se mostravam indecisos. A pressão popular, do setor produtivo e das entidades de classe de trabalhadores, indústria e comércio, contudo, fez com que uma folgada maioria contra o pacotaço se formasse no plenário.
"É um dia histórico para o Rio Grande. Yeda se elegeu prometendo um novo jeito de governar mas o que se viu desde o primeiro dia de sua administração foi uma sucessão de crises internas e externas, falta de articulação política, autoritarismo e, finalmente, corrupção. Neste cenário, a inábil e arrogante governadora ainda tentou fazer o povo gaúcho engolir um aumento abusivo de impostos. Foi derrotada com votos até da sua base aliada. Politicamente, o governo Yeda acabou," avalia o deputado Elvino Bohn Gass, vice-líder da bancada do PT na Assembléia Legislativa.
Veja quem votou contra o pacote e a favor do povo gaúcho:
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PT = nove votos (Bohn Gass, Raul Pont, Ronaldo Zulke, Ivar Pavan, Dionilso Marcon, Marisa Formolo, Fabiano Pereira, Stela Farias e Daniel Bordignon – o PT tem 10 deputados mas Adão Villaverde estava presidindo a sessão e, portanto, não votava)
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PSB = 2 votos (Miki Breier e Heitor Schuch)
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PcdoB = 1 voto (Raul Carrion)
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PTB = 2 votos (Kely Moraes e Cassiá Carpes)
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Democratas = 3 votos (Paulo Borges, José Sperotto e Marquinho Lang)
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PDT = 5 votos (Adroaldo Loureiro, Gerson Burmann, Gilmar Sossella, Kalil Sehbe, Paulo Azeredo)
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PPS = 1 voto (Berfran Rosado)
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PP = 8 votos (Leila Fetter, Francisco Appio, Mano Changes, Marco Peixoto, Silvana Covatti, João Fischer, Adolfo Britto e Jerônimo Goergen)
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PMDB = 3 votos (Edson Brum, Nelson Harter e Alvaro Boessio)
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Total = 34 votos contra; nenhum voto a favor
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Confira os deputados que NÃO PARTICIPARAM DA VOTAÇÃO e que, portanto, mostraram-se favoráveis ao aumento de imposto
PSDB: Adilson Troca, Nelson Marchezan Jr, Paulo Brum, Pedro Pereira, Zila Breitenbach
PPS: Carlos Gomes, Luciano Azevedo e Paulo Odone
PP: Frederico Antunes
PTB: Abílio dos Santos, Aloíso Classmann e Iradir Pietroski
PMDB: Alceu Moreira, Alberto Oliveira, Alexandre Postal, Gilberto Capoani, Marcio Biolchi e Sandro Boka
PDT: Rossano Gonçalves e Giovani Cherini

Fonte: www.deputadobohngass.com.br

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Vito Gianotti vem a Porto Alegre para Curso do Sintrajufe


Nos dias 09 de novembro, na Casa dos Bancários e no dia 10, na Federação do Bancários, Vito Gianotti, o coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação, esteve em Porto Alegre para ministrar os Cursos referentes à História da Luta dos Trabalhadores no Brasil e no Mundo nos séculos XIX, XX e XXI.
De modo provocativo, Vito conduziu o curso com maestria, demonstrando seu conhecimento e a vasta pesquisa que realizou nos últimos anos. O crescimento dos valores ligados aos modos de produção e ao capital permearam o debate, criando condições para a identificação e conscientização da classe trabalhadora de sua real situação nesse contexto de antagonismo de interesses.
O Sintrajufe, mais uma vez, proporcionou à categoria a oportunidade de conhecer mais e melhor a organização dos trabalhadores e das trabalhadoras, sempre colocados como objeto e não como sujeito dos processos históricos.
Parabéns a todos e todas que se fizeram presentes. Somente com muito estudo e debate na coletividade é que poderemos contribuir para a construção de um mundo melhor, mais igualitário e com melhor distribuição de renda!
Saudações socialistas!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

CUT finaliza Curso de Dirigentes Sindicais na Escola Sul


O curso de Formação de Dirigentes Avançado – FDA, oferecido pela Escola Sul da CUT, em Florianópolis, proporcionou a conclusão de mais uma turma no dia 1º/11, a qual contou com a participação de cerca de 30 dirigentes sindicais de toda a região sul, dos estados do RS, SC e PR.
O mundo do trabalho estava representado no FDA: servidores públicos estaduais, federais e municipais, portuários, metalúrgicos, vigilantes, comerciários, eletricitários e representantes da área da educação e da agricultura familiar.
Pelo Sintrajufe, participaram diretores Cristina Lemos e Sergio Amorim. O curso, que teve 128 horas/aula e foi ministrado em quatro módulos - de junho a outubro - propôs como eixo temático "O movimento Sindical e o projeto de desenvolvimento para o Brasil". Foram estudados profundamente os conceitos históricos da luta dos trabalhadores e da relação capital x trabalho, bem como a análise de conjuntura, o modelo de Estado, de sociedade e da construção da economia solidária aliada ao desenvolvimento sustentável.
Aprofundaram-se as táticas de diálogo e da negociação sindical, as estratégias político-organizativas e a gestão sindical. Todos os assuntos focaram o dia-a-dia das entidades e visaram qualificar os dirigentes para atuarem na conjuntura e nos temas estratégicos do sindicalismo e da sociedade. A partir das ferramentas oferecidas, torna-se possível intervir, propor e realizar ações a fim de consolidar os princípios firmados pelos trabalhadores e trabalhadoras na fundação da Central e as estratégias aprovadas nos Congressos da CUT. Além de agregar conhecimento, os diretores tiveram a oportunidade de conhecer os diversos projetos gestados e realizados pela central, que vão desde educação infantil e para adultos - como o "Todas as Letras" de alfabetização - projetos sociais de conscientização sobre raça e gênero - como o "Bem-me-quer" para as mulheres e o "Colorir" quanto à diversidade sexual - projetos de cooperativismo e de economia solidária, entre outros. O sucesso e crescente expansão dos projetos demonstram que é possível uma outra forma desenvolvimento social, com foco no trabalho e não no lucro, com foco no ser, e não no ter. A CUT oferece estrutura e apoio pedagógico para a realização dos módulos dos Cursos que se realizam ciclicamente na Escola Sul. No entanto, a partir da conclusão de cada um deles, os dirigentes sindicais assumem o compromisso de compartilhar os conhecimentos adquiridos para as categorias em que atual e, também, de estimular a organização e a conscientização da classe trabalhadora.

Comentário da Cris: Além de todas as ferramentas que nos foram oferecidas no Curso, aquilo que levaremos doravante será o laço que passou a nos unir como trabalhadores e trabalhadoras, a amizade que surgiu na convivência com esse grupo de seres humanos maravilhosos! Abraços a cada um e a cada uma dos que conheci na formação e aquele grande beijo especial ao Wagner de Tubarão, à Adriana - CUT/SC, à Dulce - Bancários/Londrina/PR, à Luci - Comerciários/Caçador/SC, ao Pedro Cícero - Metalúrgicos/Toledo/PR, ao Hilário - Municipários/Blumenau/SC, ao André - Comerciários/Fpolis/SC, ao Pedro - SINTAE-RS e um abraço maior ainda na Vera Gasparetto, nossa mestra e orientadora!
Estarei à disposição de cada um e de cada uma, sempre!
Saudades de todos e de todas, nos veremos na luta de todos os dias!

sábado, 10 de novembro de 2007

Amplo debate na Plenária da CSD


Em 20 de outubro, diversas entidades sindicais estiveram representadas na Plenária Estadual da CUT Socialista e democrática, com a presença de mais de 80 militantes.
Sob a perspectiva da estratégia socialista, debatemos o papel do Governo que temos e o que realmente queremos ver consolidado. No painel de abertura, Miguel Rossetto e Chico Vicente trouxeram diferentes abordagens da conjuntura nacional e da estadual. A contribuição do Deputado Estadual Elvino Bohn Gass teve enfoque na atuação da Assembléia Legislativa e na análise dos projetos que compõe o "pacotaço" do governo estadual, no qual estão embutidas táticas evidentes de diminuição do Estado e precarização dos serviços. Após amplo debate no plenário e encaminhamentos de estratégias de atuação conjuntas, o encontro se encerrou com confraternização na Casa dos Bancários.

Dirigentes sindicais se engajam no Projeto de Desenvolvimento para o país


O movimento sindical toma a frente para definir os rumos do desenvolvimento com responsabilidade e distribuição de renda no Brasil. Uma iniciativa da CUT-CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES reuniu sete centrais sindicais para debater os problemas brasileiros e oferecer propostas concretas para sua resolução. Nada menos do que 57 reuniões foram necessárias entre a CUT e as outras centrais para que se chegasse a um documento de consenso. A Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho, está em fase de aprofundamento em cada região do país. O Seminário Regional do Sul aconteceu nos dias 18 e 19 de outubro, na Escola Sul da CUT, reunindo dirigentes sindicais e representantes do movimento social. Rosane Silva, Dary Beck, Adeilson Telles, Rosane Bertotti e Quintino Severo estiveram presentes pela CUT Nacional, apresentando o documento base e as estratégias da Central. Após esse primeiro passo, de socialização dos trabalhos realizados até aqui, será preciso a criação de um Grupo de Trabalho em cada um dos estados da Região sul: PR, SC e RS para que se possam colher as visões e as propostas de cada ramo do setor produtivo, do serviço público, das cadeias produtivas e do setor de comércio e prestação de serviços, dos trabalhadores e trabalhadoras da economia solidária e dos representantes da sociedade civil organizada. Somente com representação plural da sociedade e das forças que compõe a CUT é que se poderá construir a legitimidade do GT para encaminhar as propostas que vão influenciar as políticas públicas para o desenvolvimento sustentável e com distribuição de renda aos brasileiros e brasileiras.
Trabalhadora e trabalhador de todos os segmentos da economia no estado, procure a CUT e engaje-se nesse grupo de trabalho que terá início para contribuir com esse debate de suma importância para a transformação do Estado e do país na nação que queremos e que acreditamos seja possível construir.
CONTATE A CUT e PARTICIPE DESSE DEBATE!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Yeda, chega de liquidar as Fundações e EMATER


A ampliação da crise financeira que vem sofrendo o Estado (e não é de hoje) está servindo de pretexto para que o governo da economista Yeda Crusius se arvore a enviar projetos salvadores e com artimanhas para, com vara de condão, aprovar leis nefastas para a economia do Rio Grande do Sul.

O Governo do Estado, de franco cunho neoliberal, tenta reestabelecer o Estado mínimo, sem a prestação dos serviços básicos de saúde, de educação, de segurança, de apoio à agricultura familiar e de incentivo aos pequenos produtores.

Com uma mão, Yeda concede benefícios fiscais a grandes grupos empresariais e aumenta isenções, com a outra, envia um pacote de leis à Assembléia Legislativa contendo limitações aos gastos com o serviço público. Torna-se claro para a sociedade gaúcha para quem veio esse seu "novo jeito de governar" e a quem esse governo pretende atender. Não serão contratados os servidores da SUSEPE, que aguardam nomeação em concurso público desde o ano passado. Não haverá novos professores, não haverá novos profissionais da saúde, não haverá novos técnicos na CIENTEC, FADERS, FAPERGS, FEPAM, FASE, EMATER e muito menos na UERGS, para infelicidade de boa parcela de nossos jovens que sonham em cursar a Universidade Pública.

Nessa quarta-feira, a CUT, o MST, o MTD, unidos a vários sindicatos e entidades do movimento social e comunitário foram às ruas de Porto Alegre, Santa Cruz, Pelotas, Bagé e outras cidades para dizer NÃO ao pacote que aumenta impostos e engessa a prestação de serviço público de qualidade no Estado.

Havia vários representantes de entidades federais nos Atos: do Sintrajufe, do Sindserf, do Sintect-RS (Correios), etc, demonstrando que haverá unidade no enfrentamento desse projeto de governo que não vai atender à população nem aos interesses da classe trabalhadora, como um todo.

Boa luta para todos nós!

CONTRA O PACOTAÇO DA YEDA!
com informações do SEMAPI e CUT

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Mais de 200 participam de coquetel de premiação dos concursos literário e fotográfico do Sintrajufe


Mais de 200 pessoas participaram, dia 26/10, no Café da Oca (rua João Telles, 512), do coquetel de premiação do 3º Concurso Literário Mario Quintana e do 3º Concurso Fotográfico do Sintrajufe. Na mesma noite, além da revelação dos três primeiros lugares do concurso fotográfico, aconteceu a escolha do 4º lugar que foi eleito por júri popular. As fotos vencedoras do concurso fotográfico ficarão expostas para visitação no Café da Oca até 23/11. Além das imagens vencedoras, o júri escolheu outras 10 fotografias para compor o calendário Sintrajufe 2008.Confira, abaixo, os vencedores do 3º Concurso Fotográfico do Sintrajufe:- Miriam Marroni/TRT (1º lugar)- Douglas Dickel/VTs PoA (2º lugar)
- Hilton Lebarbenchon/TRF (3º lugar)- Lourdes Helena/TRF e Gutemberg Ostemberg/TRF (Júri Popular)
Autores das fotos selecionadas que irão compor, juntamente com os vencedores do concurso, o calendário de 2008: - Claudia Bento Alves (TRF), Daniela Olante Casagrande (dependente de sindicalizado), Elisane Pierotto (TRF), Germano Preichardt (TRF), Gilmara Pavão Segala (VTs PoA), Jackson Albuquerque (VTs Canoas), Jener Gomes (TRT), Karla Acosta de A. Nunes (JF), Luciana Lee (TRF) e Luciana Mena Barreto (TRT).
3º Concurso Literário Mario Quintana 2007:Modalidade Sintrajufe- Lucy Copstein/TRF -1º lugar Conto - Greyce Dias Torres/aposentada TRT - 2º lugar Conto- Ricardo Lisboa Pegorini/TRF - 1º lugar Crônica- Pablo Morenno/JT Passo Fundo -1º lugar Poesia- Leonardo Schneider/TRF -2º lugar Poesia
Modalidade Geral:- Claudia Fontoura Xavier - 1º lugar Conto- Márcio Ezequiel - 2º lugar Conto- Julio Marinho Ferreira - 3º lugar Conto- Aloísio Zimmer Junior - Menção Honrosa- Tatiana Meinertz Vier - 1º lugar Crônica- Mara Faturi -1º lugar Poesia- Harry Jung - 2º lugar Poesia - Zaira Cantarelli - 3º lugar Poesia

Fonte: www.sintrajufe.org.br