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sexta-feira, 27 de junho de 2008

Ato dos Movimentos Sociais - Unidade contra o Governo de Yeda Crusius e Paulo Feijó


Um dos aspectos mais significativos do ato público contra o governo Yeda Crusius (PSDB), realizado na manhã da quinta-feira (19), em frente ao Palácio Piratini, foi a unidade entre forças da esquerda gaúcha que há muito tempo não se juntavam. Uma unidade pontual, sem dúvida, mas uma unidade. Lá estavam representantes do MST, da Via Campesina, do Movimento dos Atingidos por Barragens, do Movimento dos Sem-Teto, da União Estadual dos Estudantes, da União Nacional dos Estudantes, da CUT, da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), do PT, do P-Sol, do PSTU, do PcdoB, entre outras organizações. Todas unidas em torno de um ponto em comum: o repúdio ao governo tucano no Rio Grande do Sul. Representantes de movimentos sociais, sindicatos, estudantes e partidos prometeram manter e intensificar essa unidade em torno de uma bandeira: o Fora Yeda!
Cerca de 60 policiais fizeram a segurança na frente do Palácio. Nas proximidades da sede do governo, podia-se ver também integrantes da força de choque da Brigada Militar. Não houve nenhum incidente, apesar dos esforços do comandante geral da Brigada Militar, coronel Paulo Roberto Mendes, em provocar os manifestantes. Em um determinado momento do protesto, ele desfilou em frente ao Piratini e chegou a fazer gestos com as mãos para alguns manifestantes, que gritaram: “Fascista, fascista”. Os gritos e discursos mais indignados com a atuação de Mendes partiram dos representantes dos movimentos sociais. O vice-governador Paulo Feijó (DEM) também foi objeto de muitas críticas. Uma das palavras de ordem mais usadas, o “Fora Yeda!”, ganhou o acréscimo de “Fora Feijó!”, com a defesa da realização de novas eleições no Estado.
Fonte: Blog RS Urgente - Márcio Weissheimer - foto Daniel Cassol
http://www.rsurgente.net/search?updated-max=2008-06-19T18%3A08%3A00-03%3A00&max-results=17

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Ação exagerada da Brigada Militar em Porto Alegre agride trabalhadores dos Movimentos Sociais



A população de Porto Alegre, especialmente na região central, foi surpreendida com uma mobilização de guerra, por parte da Brigada Militar na manhã do dia 11 de junho. Houve o bloqueio da Rua Múcio Teixeira, desde a Rua André Belo até a Aureliano de Figueiredo Pinto. Contavam-se mais de 10 viaturas e a tropa, fortemente armada, fazia a defesa da propriedade privada do Supermercado Nacional, da maior rede do mundo, a Wall-Mart, deslocando-se para o ataque aos trabalhadores do Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra. Em poucos minutos houve mais de 12 prisões e muita violência desferida com "rigor" contra esses "desocupados" e "vamos prender muito mais", segundo a declaração do Sargento responsável pela operação, em entrevista ao vivo à Rádio Gaúcha.
Não havia saída para o movimento social organizado e a luta de classes estava dada. A Brigada Militar mostra qual a linha de trabalho e de contenção dos movimentos que venham até Porto Alegre marchar em reivindicação à saída da governadora Yeda e de seu triste staff.
Essa foi a ação que marcou o início do enfrentamento, após a posse do Coronel Paulo Mendes responsável pelo violento ataque a mais de 200 mulheres e crianças e por manter os menores e as mulheres da Via Campesina sem água, banheiros ou alimentos durante mais de 12 horas, em Rosário do Sul, em março desse ano. A governadora do Estado entendeu que ele agiu corretamente e ofereceu-lhe uma condecoração.
Agora, temerosa da ação dos gaúchos para tirá-la do poder, Yeda joga a polícia sobre os trabalhadores, com a proteção da imprensa que sempre lhe deu apoio e blindagem frente ao mau-governo demonstrado até aqui.
Porém, coronel Paulo Mendes,a sociedade gaúcha não consentirá que a criminalização dos movimentos sociais avance!
FORA YEDA e abaixo a violência contra trabalhadores e trabalhadoras que irão até o Palácio Piratini para gritar por punição aos corruptos e para colocar fim ao mau uso do dinheiro público!

Fonte: com informações do MST www.mst.org.br e You Tube

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Yeda, pede para sair! Gritam os gaúchos na Praça da Matriz


O governo Yeda Crusius é uma vergonha para o Estado do Rio Grande do Sul. A inacreditável sucessão de escândalos e denúncias a que o povo gaúcho assiste nos últimos meses revela um governo fraco moral e politicamente.

É um governo onde a governadora não fala com o vice-governador.

É um governo onde o chefe da Casa Civil tenta comprar a posição do vice-governador.

É um governo onde o vice-governador grava uma conversa com o chefe da Casa Civil para denunciá-lo.

É um governo onde o chefe da Casa Civil chama o vice de canalha e mau-caráter.

É um governo onde aliados da governadora a chamam de sem-vergonha. E nada acontece.

É um governo onde secretários de Estado negociam, combinam festas e tomam chopp com acusados de integrar uma quadrilha que roubou mais de R$ 40 milhões dos cofres públicos.

É um governo onde os partidos de sustentação da governadora, nas palavras do chefe da Casa Civil, utilizam empresas públicas para financiar campanhas eleitorais e para comprar maioria no Parlamento.

É um governo que, diante de graves denúncias de corrupção, com provas materiais eloqüentes, emudece, se esconde e, através de seu patético porta-voz, afirma não existirem fatos relevantes.

É um governo onde a governadora foge da imprensa e do povo.

É um governo onde a governadora não tem coragem de prestar contas sobre seus atos e de seus aliados, mas tem coragem de fechar escolas, demitir funcionários públicos e mandar a polícia bater em manifestantes.

É um governo que privatiza o meio ambiente e hipoteca o futuro.

É um governo onde seus aliados e padrinhos (como o inacreditável senador Pedro Simon, que foi incapaz de pronunciar uma palavra sobre todos esses escândalos) não tem mais coragem de defendê-lo e abandonam o navio em número cada vez maior.

É um governo cujo modus vivendi é a dissimulação e a covardia.

É um governo que chegou ao fim.

Fonte: Blog RS Urgente - Marco Weissheimer
http://www.rsurgente.net/2008/06/o-governo-yeda-crusius-uma-vergonha.html

Comentário da Cris: Governadora Yeda, o barco vem fazendo água há meses. O povo gaúcho se deixou levar pelos sorrisos falsos, pelas promessas de campanha, embalados que estavam pelo ressoar da sua voz entoando o seu "novo jeito de governar". Desde o início ficou claro que não há embasamento político-programático nessa sua candidatura, nem tampouco sustentação nessa aliança que lhe deu um vice para concorrer na chapa ao governo do Estado. Não era segredo a toda a sociedade gaúcha a falta de confiança política que reinava dos portões do Palácio Piratini para dentro. Agora, a partir dos fatos trazidos à luz pelas investigações da Polícia Federal e pelos depoimentos dados à CPI da Assembléia Legislativa, é que abandonam o barco os últimos que lhe emprestavam os braços para manter no ar a peneira que tapava o sol.
Tarde demais, governadora. O parlamento gaúcho fará seu papel e deverá abrir o processo de impedimento (impeachment).
Esse blog, todavia, tem uma pergunta a fazer, governadora: como foi que a senhora conseguiu silenciar a imprensa gaúcha até agora? Como a senhora e como o governador anterior, Germano Rigotto, têm mantido sob o tapete toda essa sujeira - relacionada à dispensas de licitação, financiamento de campanha e desvio de verbas públicas, a despeito da presença de grandes redes de comunicação de rádio, televisão e jornal no Rio Grande?
Responda, por favor, Yeda Crusius, antes de fechar a porta do Piratini, por fora!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sem mandado judicial, Polícia destrói acampamento do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Estado


A Brigada Militar, comandada pelo subcomandante Paulo Mendes, destruiu durante esta terça-feira (03/06) o novo acampamento organizado pelo MST às margens da RS-040, em Viamão.
A área foi cedida às famílias e ao MST. Sem mandado judicial, um efetivo de mais de cem policiais militares e batalhão de choque destruíram os barracos que estavam sendo construídos pelas famílias.
Neste momento, os Sem Terra estão divididos em grupos de homens e mulheres, em separado. Também estão sendo identificados e revistados pela polícia. O acampamento ainda estava sendo construído por famílias que trabalham temporariamente nas lavouras de arroz na região de Viamão.
Em protesto à ação truculenta da Brigada Militar, 200 Sem Terra ocuparam neste momento a BR-386, na altura de Nova Santa Rita. Mais mobilizações devem ocorrer na tarde desta terça-feira.
O MST repudia a ação da Brigada Militar. Em poucos momentos da história gaúcha a polícia e um governo estadual do Rio Grande do Sul chegou a destruir um acampamento ainda em formação.
Além do governo estadual não resolver os problemas da população e dos agricultores Sem Terra, a governadora Yeda Crusius reprime os movimentos sociais e as famílias pobres que reivindicam seus direitos.

Fonte: http://www.mst.org.br/mst/pagina.php?cd=5432