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quinta-feira, 3 de março de 2011

Assalto à mão armada nos pegou de surpresa

Na noite de 24 de janeiro, estávamos chegando em casa após compras no supermercado Bourbon da Ipiranga e estacionamos na rua, defronte a nosso prédio, para descarregar. Nossa filha, adolescente, desceu em primeiro lugar e foi em direção à porta do edifício. Descemos do carro e abrimos a porta e o porta-malas, quando um automóvel parou ao lado do nosso, no meio da rua. Desceram dois jovens, com armas na mão e abordaram meu companheiro. Disseram: "Fica frio que isso é um assalto".
A ação deles não durou mais do que um minuto, muito pouco tempo até que a descarga de adrenalina que a gente recebe numa situação dessas possa fazer efeito.
Em poucos segundos, com ameaças de morte, arrancaram o que ele tinha nas mãos e o forçaram a tirar o chaveiro do carro do bolso, levaram o que puderam e saíram acelerando a camionete FORD ECOSPORT, cor preta, 2.0, ano 2004, XLT, placas ELU 9090.
Era o carro dos nossos sonhos e adquirimos com muito esforço. Para falar a verdade, estamos ainda no início do carnê dos pagamentos.

Os rapazes, de quem não temos raiva, eram os dois que nos abordaram e mais um que dirigia um Clio branco, provavelmente também roubado.

Quanto à descrição dos assaltantes, poderiam ser qualquer um dos nossos filhos, sobrinhos, parentes, amigos. Eram dois homens, entre 20 e 25 anos, de bermudas e camisetas com desenhos de surfistas, limpos, barbeados, ambos brancos, usando tênis de grife e, acho importante salientar: estavam muito calmos e conscientes do que estavam fazendo, não eram amadores e agiram com muita prática.

Para quem acredita na mídia e nos estereótipos que ela prega, podem esquecer. Os guris que nos assaltaram não foram "malandros" extraídos dos filmes como Cidade de Deus ou Tropa de Elite 1 e 2, de forma nenhuma: NÃO eram negros, NÃO usavam correntões em volta do pescoço nem nos pulsos e não estavam agitados ou drogados.

Agradecemos a Deus que não houve violência, pois estavam armados e poderíamos ter vivido um pesadelo ainda maior. Em poucos segundos nossas vidas passaram diante de nossos olhos e o único bem móvel que tínhamos, de maior valor, foi levado.