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quarta-feira, 26 de junho de 2013

CUT divulga nota sobre convocação anônima de greve geral e chama trabalhadores para ato conjunto dia 11 de julho

Quem convoca greve é sindicato e não eventos no Facebook

Nem a CUT nem as demais centrais sindicais, legítimas representantes da classe trabalhadora, convocaram greve geral para o dia 1º de julho.

A Executiva Nacional da CUT está reunida nesta segunda-feira (24), em São Paulo, para debater a conjuntura, reafirmar sua pauta de reivindicações e decidir um calendário de mobilizações em defesa da pauta da Classe Trabalhadora, de forma responsável e organizada, como sempre fizemos.

A convocação para a "suposta" greve geral do dia 1º, que surgiu em uma página anônima do Facebook, é mais uma iniciativa de grupos oportunistas, sem compromisso com os/as trabalhadores/as, que querem confundir e gerar insegurança na população. Mais que isso: colocar em risco conquistas que lutamos muito para conseguir, como o direito de livre manifestação.

É preciso tomar muito cuidado com falsas notícias que circulam por meio das redes sociais.

Vagner Freitas                                           Sergio Nobre

Presidente Nacional da CUT                          Secretário-geral


Ato dia 11 de julho

A CUT, as demais centrais sindicais (CTB, Força, UGT, CSP/Conlutas, CGTB, CSB  e NCST), e o MST decidiram, em reunião realizada ontem, em São Paulo, organizar atos conjuntos – do movimento sindical e social - no próximo dia 11 de julho, em todo o país. Os itens da pauta serão levados à presidente Dilma Roussef, em audiência que será realizada hoje, no Palácio do Planalto, em Brasília.

As paralisações, as greves e as manifestações terão como objetivo destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos gabinetes dos ministérios e também impulsionar a pauta que veio das ruas nas manifestações realizadas em todo o país dos últimos dias. “Vamos chamar à unidade das centrais sindicais e dos movimentos sociais para dialogar com a sociedade e construir uma pauta que impulsione conquistas, as reivindicações que vieram das ruas à pauta da classe trabalhadora”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Segundo o dirigente, além de mais investimentos em saúde, educação e transporte público de qualidade, os atos de julho irão reivindicar o fim dos leilões do petróleo, o fim do fator previdenciário, a redução da jornada para 40 horas semanais sem redução do salário, a reforma agrária e o fim do projeto de lei 4.330, “esse PL nefasto que acaba com as relações de trabalho no Brasil e é, na verdade, uma reforma trabalhista escondida atrás de uma proposta de regulamentação da terceirização”, de acordo com Vagner. 

“O que motivou a população a ir às ruas, a princípio, foi a revogação do aumento da tarifa do transporte coletivo. Concordamos que o transporte coletivo tem de ser subsidiado pelos governos, mas isso não pode impedir investimentos em saúde, educação e segurança e transporte de qualidade para a classe trabalhadora”, apontou o presidente da CUT. Para ele, é preciso fazer mudanças estruturais, reforma agrária e mudar o sistema político.
Editado por Sintrajufe/RS – Fonte: CUT

PARA RECOMPOR A VERDADE

Se você tem acompanhado as eleições para o Sintrajufe está percebendo que estamos sendo grosseiramente atacados pelas duas chapas de oposição que, em seus materiais e em suas visitas, ao invés de apresentarem propostas, preferem agredir e caluniar.

Para nós, da CHAPA 1 – MAIS SINTRAJUFE, as eleições não são um exercício onde se fala o que “público” quer ouvir e se oferece saídas fáceis. Repudiamos aqueles que tentam transformar as eleições sindicais numa caricatura dos pleitos oficiais, em que um “blá, blá, blá” sem conteúdo desfila enquanto as verdadeiras opiniões repousam por trás das cortinas.

Os ataques de ambas as chapas informam que querem partidarizar o Sintrajufe. Eles precisam responder à categoria porque no momento mais crucial da luta por reajuste, os dois coordenadores-gerais da Fenajufe, que representam a chapa 2 e a chapa 3, saíram para serem candidatos a vereador em 2012. Um pelo PSTU e outro pelo PCdoB, partido da base do Governo Dilma. Deixaram, assim, o Zé Oliveira, da nossa chapa, também coordenador-geral da Fenajufe, sozinho para conduzir a luta na Federação.

Ambas as chapas, que tanto nos atacam por defendermos a Central Única dos Trabalhadores, que representa mais de 22 milhões de trabalhadores e trabalhadoras no Brasil (36,7% dos trabalhadores sindicalizados), o fazem de modo não muito honesto, pois deixam de dizer que cada uma delas defende uma central sindical diferente e querem filiar o Sintrajufe a elas, por isso querem desfiliar da CUT.

A Chapa 2 é vinculada à CSP-Conlutas, que sequer tem registro como Central sindical porque não atende as critérios legais de representatividade, pois, segundo temos notícia (infelizmente no próprio saite da entidade não há informações sobre sua real representatividade), representa somente 85 sindicatos, o que nos deixaria isolados dos demais trabalhadores.

Já a chapa 3 defende a CTB, que é a favor do imposto sindical para toda a categoria. Esse mesmo grupo apresentou tese do último congresso da Fenajufe que abre dizendo que Dilma é uma heroína do povo brasileiro. Uma posição no mínimo errada, para quem reclama de “estagnação” da nossa chapa em relação ao governo.

Essa defesa da Dilma não se dá em qualquer situação, mas justamente quando ao invés de exaltarmos seu passado de luta pela democracia, deveríamos cobrar dela: Chega de arrocho salarial! Chega de privatizações! Chega de desoneração da folha de pagamento que coloca em risco a previdência social! Chega de impunidade aos criminosos da ditadura! É isso que se espera dizer de quem se diz independente. Um discurso aqui, outro acolá.

Mandato Sindical tem que ser respeitado

Quem ocupa mandato sindical tem que ter compromisso com a categoria.

O Ramiro, da chapa 3, tem que explicar à categoria porque está fechando 18 anos na direção da Fenajufe e 10 anos como liberado para a militância sindical. Não trabalha para mobilizar a categoria, mas aparece a cada três anos para concorrer às eleições.

Quando elegemos comissão de negociação na greve é para defender as decisões da categoria. Essa, todavia, não é a política da chapa 2, pois um dos seus integrantes na comissão de negociação da greve da JT não conseguiu defender decisão da categoria e, por isso, fugiu da mesa de negociação com o TRT.

Uma perversa aliança a serviço de quem?

Os colegas da chapa impulsionada pela Conlutas ecoam nos locais de trabalho o ódio contra a CUT que só encontramos igual nas páginas da Revista Veja ou nos comentários da Globo. São incapazes de separar o joio do trigo. Fazem coro com a direita e se aliam àqueles que defenderam a retirada de direitos da categoria, como as gratificações dos oficiais de justiça, dos agentes de segurança, as horas extras e o adicional de insalubridade. No discurso, defendem a paridade entre ativos e aposentados, mas se aliaram àqueles que defenderam a gratificação de produtividade, fazendo coro com a política de metas do CNJ e atingindo direitos dos aposentados.

Quem tem história e tem luta não tem o que esconder

Temos história, não escodemos nossas posições. Alguns colegas tem filiação partidária, outros não. Nossa chapa é plural abriga colegas de diferentes posições políticas e divergências sobre diversos temas. Mas foi a certeza da difícil situação que se avizinha que nos fez somar forças para nos colocarmos à altura nos novos desafios. Nesses 15 anos de Sintrajufe, colecionamos vitórias e vivenciamos derrotas, mas nunca deixamos a luta.

Como sindicalistas, não recuamos nenhum milímetro na luta pelas nossas reivindicações, como trabalhadores que somos, temos lado e sabemos por onde podemos avançar.

Dia 25, vote pela unidade, pela coerência e pela verdadeira independência!