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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Calouros das ARTES - UFRGS realizam Entrevista com Wilson Cavalcante, o "Cava"

Atelier da Prefeitura - Centro Municipal de Cultura
Foto: Cristina lemos

Numa ensolarada manhã de abril de 2014, nós, alunos calouros do Curso de Artes Visuais da UFRGS, Martin, Rafael Espíndola, Rafael, Renan e Cristina, entramos no Atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre para entrevistar o Artista Plástico Wilson Cavalcante.

Desenhista desde piá, contou sua história de desafios e de imagens aos Bixos da disciplina de Fundamentos da Arte, autonomeado "Biscateiro das Artes"

As horas se passaram e as histórias fluíram do mestre Cava aos neófitos, que pouco interrompiam o fluir das crônicas que ele vivenciou.
Obras de Wilson Cavalcante - o Cava






 

 





 Cava contou que, quando guri, "segurava vela" - literalmente - pois ajudava o pai nos trabalhos de eletricista nos momentos em que se desligava a energia elétrica, era necessário segurar a vela acesa até que o trabalho fosse concluído.
Nesses dias, tinha um caderno, com seus desenhos, que lhe acompanhava em todos os lugares, inclusive na obra em que trabalhava com o pai. Até que, em um certo dia, o patrão do pai, encontrando o caderno, perguntou de quem eram aqueles desenhos, ao que respondeu envergonhado que eram seus. Foi quando recebeu o primeiro reconhecimeno de seu talento e ficou então sabendo que o Atelier Livre funcionava ali, perto do ponto de ônibus, na parte superior do Mercado Público de Porto Alegre.





Máquinas utilizadas para confecção das gravuras - Atelier Livre da PMPA
Fotos: Cristina Lemos

Impressionado com o local, passou a rondar a porta e espiar nas janelas o que ocorria lá dentro, tantas vezes... até que um dia, um observador mais atento veio lhe dirigir a palavra e o convidou para entrar.

Desde aquele momento, tornou-se membro do Atelier Livre, aprendendo um pouco do muito que sabe sobre a arte.



Todas as imagens aqui postadas são de autoria e propriedade de Wilson Cavalcante

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

SINTRAJUFE-RS - Esclarecimentos da gestão 2010/2013



Esclarecimentos da gestão 2010/2013 do Sintrajufe/RS sobre a matéria divulgada no site do Sindicato com o título “Após derrota, antiga direção raspa o cofre e deixa Sintrajufe/RS em dificuldades financeiras”


A matéria sensacionalista, com origem em uma persistente "síndrome de oposição" que ainda acomete a atual direção, necessita dos devidos reparos para recomposição da verdade, em nome da responsabilidade que sempre pautou nossa atuação no Sintrajufe.

A festa de fim de ano foi cancelada porque a atual direção criticou formalmente o fato de já termos reservado o local e contratado a banda que animaria a festa. Ressaltamos que isso foi feito, como nos anos anteriores, pois esse tipo de evento, em um período concorrido para festas (dezembro), precisa ser organizado com tempo razoável de antecedência. No entanto, diante do questionamento formal da atual direção, ainda durante a transição, houve o cancelamento dos contratos do salão com a AABB e da banda com a Dublê Produtora, sem qualquer prejuízo para o sindicato, com a devolução integral dos valores que já haviam sido pagos, ao contrário do que foi divulgado.

Há uma divergência política entre nossa gestão e a atual sobre a filiação ou não à CUT, tema que deve ser pautado para o devido debate democrático na categoria, de forma serena, crítica e aprofundada. No entanto, essa divergência não pode ser utilizada para o descumprimento das responsabilidades do sindicato, a partir das posições tomadas pela categoria, como a matéria quer insinuar. Houve mudança de direção, mas o Sintrajufe permanece filiado à CUT até deliberação congressual da categoria em sentido contrário. 

Em razão das últimas greves, houve um acordo para parcelamento do pagamento de mensalidades do período do movimento grevista. Estabelecemos uma negociação com a CUT para quitar a dívida, na qual obtivemos um bom desconto do valor pendente e decidimos, dentro de parâmetros legais de quem está na direção, não deixar essa dívida. Ressaltamos que se tratava de dívida passada. Não houve adiantamento de pagamento, como afirma uma das manifestações dos novos dirigentes. Neste ponto, reafirmamos que não podemos fazer, no espaço do debate político, insinuações sobre as finanças e os compromissos do sindicato.

Também não procede a afirmação de que o Sintrajufe teria corrido o risco de não participar dos encontros nacionais da Fenajufe, o que demonstra pouco conhecimento das regras da federação por parte da nova direção. Sindicatos ainda maiores que o Sintrajufe/RS e entidades com direção alinhada politicamente ao Conlutas/PSTU/PSOL, grupo que atualmente dirige o Sintrajufe, devem valores maiores à federação do que o nosso sindicato e nem por isso foram impedidos de participar das instâncias da federação. A participação das entidades foi possível mediante negociação estabelecida, inclusive através de dirigentes que representam o nosso campo político na Fenajufe.

Além disso, outras entidades negociaram o parcelamento do rateio destinado às despesas com as delegadas e delegados da Plenária em maior número de vezes, o que foi aceito por unanimidade pela direção da federação, que é proporcional e possui representantes de todas as forças políticas que militam na categoria. Até porque a Plenária Extraordinária de agosto passado foi resultado de uma inversão de prioridades, o que deixou a nova direção da federação, eleita no último Congresso em abril, sem a posição da categoria sobre questões como luta pela reposição das perdas, PJe, saúde, carreira, PEC 190 e mais um enorme rol de questões urgentes. Naquele Congresso, a prioridade desses setores foi a desfiliação da Fenajufe da CUT, em prejuízo da pauta de reivindicações da categoria.

Quanto à dispensa das funcionárias do sindicato, foram medidas avaliadas como necessárias pela gestão anterior, mas entendemos que não se deve tratar desse tipo de assunto desta forma, inclusive pelo direito das pessoas envolvidas. 

No tocante a pontos envolvendo o Acordo Coletivo das funcionárias e dos funcionários do sindicato, se há algum questionamento este deve ser enfrentado pela nova direção do Sintrajufe com o sindicato dos seus trabalhadores na próxima negociação da data-base dos mesmos.

Para a gestão anterior, o que a atual direção chama pejorativamente, e com estardalhaço sensacionalista, de "raspar os cofres", nós definimos como sendo o cumprimento de todos os chamamentos de luta da Federação para defender os interesses da categoria; o cumprimento da entrega de uma nova sede, equipada e hoje avaliada em 3 milhões de reais, com vários benefícios para a categoria como salão de festas, alojamento para os colegas do interior, melhores condições de atendimento presencial e de condições de trabalho para os funcionários; o cumprimento da promessa de expansão das oficinas e do espaço cultural do prédio antigo da sede, com projeto pronto para abrigar um cinema, um café, entre outros espaços culturais e de organização, em benefício da categoria. Nós chamamos isso de investimento responsável dos recursos da categoria.

Por outro lado, a mesma postura com relação a finanças não foi adotada pela nova diretoria. Na festa da posse do último dia 31 de agosto, a atual direção autorizou serviços de aproximadamente R$ 35.000,00, gastos todos autorizados e comprovados em documentos assinados por representante da atual direção, ainda no processo de transição. Só para exemplificar, o evento de posse da gestão anterior, em agosto de 2010, custou R$ 13.985,00. Além disto, a ostensiva presença de pessoas representando partidos políticos e outras entidades da mesma força política da nova gestão superou consideravelmente a presença de colegas da categoria.

Por fim, precisamos destacar que uma Comunicação Sindical séria e transparente jamais usa o artifício de editar uma matéria informativa após sua publicação. Admite-se uma 'nota explicativa', uma 'errata', ou até uma nova matéria corrigindo a anterior. Mas editar o que já foi publicado, como se nunca o tivesse sido, caso da citada matéria onde, em uma segunda versão, foi excluída a citação às críticas à festa do final de ano, demonstra um posicionamento ético no mínimo questionável sobre a comunicação e a transparência de uma direção sindical para com a sua categoria, além de indicar claramente a linha política da nova direção do Sintrajufe/RS.

Direção Sintrajufe/RS - Gestão Viva Voz 2010/2013.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Ninguém mandou você perguntar - Sobre as Manifestações Populares no Brasil - último texto de Teresa Urban

Crédito:Coletivo Teresa Urban


ÚLTIMO TEXTO DE TERESA URBAN

Ruth Bolognese recebeu este texto de Teresa Urban, o último que ela escreveu antes falecer ontem à noite. É uma reflexão sobre os acontecimentos destes dias.Lúcida, afiada, procura mostrar à amiga o caráter do movimento que levou milhares às ruas. Ruth pediu-me que o publicasse por duas razões: que seja uma maneira de lembrar de Teresa e porque ele deve mesmo ser lido por todos para enriquecer o debate. É o que segue:

Ninguém mandou você perguntar


“Olá Ruth, estou sem falar há dez dias, não por perplexidade mas por ordens médicas. O silêncio, neste barulho todo, me obrigou a pensar mais do que agir e foi uma experiência muito nova para mim. Montar um quebra-cabeças destes é difícil, amiga, porque a primeira coisa que descobri é que nem mesmo falamos a mesma língua (hoje li em algum lugar que não tem tecla SAP para isso). Abrimos um fosso tão grande entre o que chamamos de povo brasileiro e as elites (governo, politicos, ricos, intelectuais, jornalistas, esquerdistas, nós) e agora estão em nossa frente, serpenteando pelas ruas das cidades, anunciando sua existência.”

“Bom, quanto tempo faz que a gente não se pergunta como as pessoas se sentem nas cidades massacrantes, nos ônibus entupidos, na falta de respeito de motoristas com pedestres, de motociclistas com motoristas, de professor com aluno, de aluno com professor, de jovem com velho, de velho com jovem, de meninos de rua com gente de bem, de trabalhadores endividados pelo consumo fácil, de falta de amor, de médicos gelados como pedra, de gente entediada, de tráfico, de meninos mortos na periferia, de prisões lotadas, de crimes impunes…longa lista.

Lembra, Ruth, como foi o êxodo rural dos anos 70? 
Perderam-se as raízes. as cidades viraram amontoados humanos de um nível crescente de hostilidade, mas a gente vai levando.

Vizinhos, comunidade, amigos, partido, Estado que protege os mais fracos??? bobajada, mano velho, vamos tocando, tem time de futebol. 
Tenho pensado muito em algumas palavras: pertencimento e desgarrados.

Bem, deu no que deu, não somos um país, somos um monte de “eu”, cada um com seu cartaz, seu facebook e nada que os ligue.
Pode ser que um monte de eu se sinta pertencendo a alguma coisa, assim junto na rua…

A crise é de representatividade? é, mas não tão simples que uma reforma partidária resolva.

Lembrei muito de uma cena antiga, quando contestávamos a instalação da Renault nos mananciais e alguém perguntou quem representava a empresa naquela discussão. E um velhinho sem dentes, paletó de mangas curta que não conseguiam esconder os rotos punhos da camisa, levantou o braço e disse: eu represento a Renault. Nunca esqueci disso porque não entendi qual a crença que levou aquele homenzinho a fazer isso (ninguém mandou, ele estava muito sozinho ali), mas acho que foi um momento de ousadia incrivel.
Dizer eu me represento é mais ousado ainda e muito mais perigoso, Ruth. Ninguém representa ninguém naquela multidão, talvez depois, na foto no facebook, troquem suas representatividades.
Chegamos a isso por negligência e prepotência e agora é um trabalho danado de grande voltar a pensar em coisas pequenas para fazer contato com os alienígenas. Quem sabe aquele dedinho do ET de Spilberg tocando o dedo do menino ajude…

Agora, o que é mesmo ruim nesta história é o que a brava imprensa brasileira fez: criou uma nova espécie, sem nenhum estudo, nenhuma base científica, sem nenhuma pergunta: homo sapiens vandalus lamentavilis.

 Ruth,que vergonha tenho de ser jornalista. Quem são, afinal, aqueles meninos que não temem a polícia, que devolvem as bombas, que chutam tudo com fúria, que saem das lojas saqueadas com sacolas e somem na escuridão? Quem são, quantos são, onde vivem, de onde surgiram? São brasileiros ou só são brasileiros os que serpenteiam sem rumo?

São os dentes da fera, Ruth, só os dentes. O resto, a gente não conhece.

Enquanto continuarem dividindo o país entre manifestantes e vândalos ou, como ontem na OTV, uma repórter mais perdidinha dizia, protestantes e fanáticos, não vai dar para entender o que de fato acontece.

Outro pior é a legitimização e o aplauso à repressão policial.


Não sei se você viu, mas ontem havia uma galera na frente do Palácio Iguaçu (pra Curitiba, bastante gente, umas 10 mil pessoas?) quietos, sem nada que dizer, às vezes cantavam algo tipo “sou brasileiro com muito orgulho” exigiam caras e cartazes para a câmara de TV, andavam de um lado para o outro e só, só, só. 

Não sei porque estavam ali. Passaram reto pela Câmara, pela Prefeitura, estavam ao lado da Assembléia Legislativa mas pararam na frente do Palácio às escuras. Ninguém para falar, nem por eles nem para eles nem com eles. Foi uma cena muito surreal, que durou tempo, debaixo de chuva e frio.

De repente, do nada, o Palácio do Governo começa a vomitar uma enfurecida tropa de choque que sai jogando bomba, atirando bala de borracha sem mais.
Joãozinho estava lá, Thiago estava lá, Dani, filha de Clovis, estava lá. E mais uma galera de meninos que só estavam lá. Pelo tanto de luz de celular, era pra mostrar depois no face. Só então, na correria do depois, que os dentes surgiram na escuridão e começaram a morder a propriedade, pública ou privada, não importava.

Bom, Ruth, quando vi aquilo – polícia, cachorros, cavalos, bombas e os meninos correndo em desespero, chutando e quebrando tudo -, depois de muito, mas muito tempo na minha vida marvada, chorei.”

A jornalista, ambientalista e escritora Teresa Urban morreu aos 67 anos na noite da quarta-feira, 26 de junho, na UTI do Hospital Vita, em Curitiba, em decorrência de um enfarte.


quarta-feira, 26 de junho de 2013

CUT divulga nota sobre convocação anônima de greve geral e chama trabalhadores para ato conjunto dia 11 de julho

Quem convoca greve é sindicato e não eventos no Facebook

Nem a CUT nem as demais centrais sindicais, legítimas representantes da classe trabalhadora, convocaram greve geral para o dia 1º de julho.

A Executiva Nacional da CUT está reunida nesta segunda-feira (24), em São Paulo, para debater a conjuntura, reafirmar sua pauta de reivindicações e decidir um calendário de mobilizações em defesa da pauta da Classe Trabalhadora, de forma responsável e organizada, como sempre fizemos.

A convocação para a "suposta" greve geral do dia 1º, que surgiu em uma página anônima do Facebook, é mais uma iniciativa de grupos oportunistas, sem compromisso com os/as trabalhadores/as, que querem confundir e gerar insegurança na população. Mais que isso: colocar em risco conquistas que lutamos muito para conseguir, como o direito de livre manifestação.

É preciso tomar muito cuidado com falsas notícias que circulam por meio das redes sociais.

Vagner Freitas                                           Sergio Nobre

Presidente Nacional da CUT                          Secretário-geral


Ato dia 11 de julho

A CUT, as demais centrais sindicais (CTB, Força, UGT, CSP/Conlutas, CGTB, CSB  e NCST), e o MST decidiram, em reunião realizada ontem, em São Paulo, organizar atos conjuntos – do movimento sindical e social - no próximo dia 11 de julho, em todo o país. Os itens da pauta serão levados à presidente Dilma Roussef, em audiência que será realizada hoje, no Palácio do Planalto, em Brasília.

As paralisações, as greves e as manifestações terão como objetivo destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos gabinetes dos ministérios e também impulsionar a pauta que veio das ruas nas manifestações realizadas em todo o país dos últimos dias. “Vamos chamar à unidade das centrais sindicais e dos movimentos sociais para dialogar com a sociedade e construir uma pauta que impulsione conquistas, as reivindicações que vieram das ruas à pauta da classe trabalhadora”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Segundo o dirigente, além de mais investimentos em saúde, educação e transporte público de qualidade, os atos de julho irão reivindicar o fim dos leilões do petróleo, o fim do fator previdenciário, a redução da jornada para 40 horas semanais sem redução do salário, a reforma agrária e o fim do projeto de lei 4.330, “esse PL nefasto que acaba com as relações de trabalho no Brasil e é, na verdade, uma reforma trabalhista escondida atrás de uma proposta de regulamentação da terceirização”, de acordo com Vagner. 

“O que motivou a população a ir às ruas, a princípio, foi a revogação do aumento da tarifa do transporte coletivo. Concordamos que o transporte coletivo tem de ser subsidiado pelos governos, mas isso não pode impedir investimentos em saúde, educação e segurança e transporte de qualidade para a classe trabalhadora”, apontou o presidente da CUT. Para ele, é preciso fazer mudanças estruturais, reforma agrária e mudar o sistema político.
Editado por Sintrajufe/RS – Fonte: CUT

PARA RECOMPOR A VERDADE

Se você tem acompanhado as eleições para o Sintrajufe está percebendo que estamos sendo grosseiramente atacados pelas duas chapas de oposição que, em seus materiais e em suas visitas, ao invés de apresentarem propostas, preferem agredir e caluniar.

Para nós, da CHAPA 1 – MAIS SINTRAJUFE, as eleições não são um exercício onde se fala o que “público” quer ouvir e se oferece saídas fáceis. Repudiamos aqueles que tentam transformar as eleições sindicais numa caricatura dos pleitos oficiais, em que um “blá, blá, blá” sem conteúdo desfila enquanto as verdadeiras opiniões repousam por trás das cortinas.

Os ataques de ambas as chapas informam que querem partidarizar o Sintrajufe. Eles precisam responder à categoria porque no momento mais crucial da luta por reajuste, os dois coordenadores-gerais da Fenajufe, que representam a chapa 2 e a chapa 3, saíram para serem candidatos a vereador em 2012. Um pelo PSTU e outro pelo PCdoB, partido da base do Governo Dilma. Deixaram, assim, o Zé Oliveira, da nossa chapa, também coordenador-geral da Fenajufe, sozinho para conduzir a luta na Federação.

Ambas as chapas, que tanto nos atacam por defendermos a Central Única dos Trabalhadores, que representa mais de 22 milhões de trabalhadores e trabalhadoras no Brasil (36,7% dos trabalhadores sindicalizados), o fazem de modo não muito honesto, pois deixam de dizer que cada uma delas defende uma central sindical diferente e querem filiar o Sintrajufe a elas, por isso querem desfiliar da CUT.

A Chapa 2 é vinculada à CSP-Conlutas, que sequer tem registro como Central sindical porque não atende as critérios legais de representatividade, pois, segundo temos notícia (infelizmente no próprio saite da entidade não há informações sobre sua real representatividade), representa somente 85 sindicatos, o que nos deixaria isolados dos demais trabalhadores.

Já a chapa 3 defende a CTB, que é a favor do imposto sindical para toda a categoria. Esse mesmo grupo apresentou tese do último congresso da Fenajufe que abre dizendo que Dilma é uma heroína do povo brasileiro. Uma posição no mínimo errada, para quem reclama de “estagnação” da nossa chapa em relação ao governo.

Essa defesa da Dilma não se dá em qualquer situação, mas justamente quando ao invés de exaltarmos seu passado de luta pela democracia, deveríamos cobrar dela: Chega de arrocho salarial! Chega de privatizações! Chega de desoneração da folha de pagamento que coloca em risco a previdência social! Chega de impunidade aos criminosos da ditadura! É isso que se espera dizer de quem se diz independente. Um discurso aqui, outro acolá.

Mandato Sindical tem que ser respeitado

Quem ocupa mandato sindical tem que ter compromisso com a categoria.

O Ramiro, da chapa 3, tem que explicar à categoria porque está fechando 18 anos na direção da Fenajufe e 10 anos como liberado para a militância sindical. Não trabalha para mobilizar a categoria, mas aparece a cada três anos para concorrer às eleições.

Quando elegemos comissão de negociação na greve é para defender as decisões da categoria. Essa, todavia, não é a política da chapa 2, pois um dos seus integrantes na comissão de negociação da greve da JT não conseguiu defender decisão da categoria e, por isso, fugiu da mesa de negociação com o TRT.

Uma perversa aliança a serviço de quem?

Os colegas da chapa impulsionada pela Conlutas ecoam nos locais de trabalho o ódio contra a CUT que só encontramos igual nas páginas da Revista Veja ou nos comentários da Globo. São incapazes de separar o joio do trigo. Fazem coro com a direita e se aliam àqueles que defenderam a retirada de direitos da categoria, como as gratificações dos oficiais de justiça, dos agentes de segurança, as horas extras e o adicional de insalubridade. No discurso, defendem a paridade entre ativos e aposentados, mas se aliaram àqueles que defenderam a gratificação de produtividade, fazendo coro com a política de metas do CNJ e atingindo direitos dos aposentados.

Quem tem história e tem luta não tem o que esconder

Temos história, não escodemos nossas posições. Alguns colegas tem filiação partidária, outros não. Nossa chapa é plural abriga colegas de diferentes posições políticas e divergências sobre diversos temas. Mas foi a certeza da difícil situação que se avizinha que nos fez somar forças para nos colocarmos à altura nos novos desafios. Nesses 15 anos de Sintrajufe, colecionamos vitórias e vivenciamos derrotas, mas nunca deixamos a luta.

Como sindicalistas, não recuamos nenhum milímetro na luta pelas nossas reivindicações, como trabalhadores que somos, temos lado e sabemos por onde podemos avançar.

Dia 25, vote pela unidade, pela coerência e pela verdadeira independência!

terça-feira, 14 de maio de 2013

Ustra nega mortes no DOI-Codi e diz que cumpria ordens do comando do Exército


Publicado Jornal Grande Bahia.com.br/Wilson Dias ABr

Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, coronel afirma que 'terroristas foram mortos em combate'



O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra disse hoje (10), em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV), que no período em que ele comandou o DOI-Codi de São Paulo, entre 1970 e 1974, não houve nem mortes nem estupros de presos políticos em suas dependências. Ele disse que sua atuação nos órgãos de repressão reproduzia ordens do comando do Exército eu "os terroristas foram mortos em combate".
O DOI-Codi foi um dos principais centros de repressão da ditadura (1964-1985), sobretudo nos anos em que Ustra esteve no comando. Entre os que foram torturados por Ulstra nesse período está o vereador paulistano Gilberto Natalini (PV), que também depôs hoje, antes do coronel.
“Dos mortos, dois suicidaram-se no DOI, não no meu comando. No meu comando, ninguém foi morto lá dentro do DOI. Todos foram mortos em combate”, afirmou. O depoimento foi tenso e Ustra exaltou-se várias vezes.
Questionado por José Carlos Dias, membro da CNV, se ele permitia a tortura aos presos políticos, Ustra se calou. “Não vou responder, tá no livro”, respondeu, referindo-se à obra A Verdade Sufocada, publicada pelo coronel em 2006 com sua versão dos fatos.
Cláudio Fonteles, também membro da CNV, apresentou um documento sigiloso do  2º Exército que fazia relatórios mensais sobre informações sigilosas dos aparatos repressivos. O relatório de estatística do DOI-Codi de São Paulo de outubro de 1973 mostra que até aquele mês 1.713 pessoas tinham sido presas e levadas para suas dependências. Destas, 45 haviam sido mortas. Em dezembro do mesmo ano, o total de mortos subira para 47.
De 1970 até 1975, os documentos encontrados no Arquivo Nacional mostram que 50 pessoas morreram nas dependências do DOI-Codi. “No período que o senhor comandava o DOI pessoas que lá estavam presas sem o direito a nada foram mortas”, disse Fonteles.
Ustra retrucou, nervoso, e questionou Fonteles se estava lá para ser acusado. “O que o senhor disse - que eles foram mortos dentro do DOI - não é verdade. Eles foram mortos pelo DOI em combate, na rua. Dentro do DOI, nenhum”, afirmou e em voz alta.
O coronel referiu-se também à imprensa, que seria "tendenciosa" por não publicar ou divulgar os nomes de "todas as pessoas que os terroristas mataram”. Ele reafirmou várias que "cumpria ordens" de “combate ao terrorismo” vindas do comando do Exército. “Nós éramos um órgão de combate. Apareceram três mortos depois, apareceram. O senhor não quer acreditar. O senhor acha que eram santinhos que foram executados lá dentro, que não havia terrorismo naquela época”, retrucou o coronel.

Escrito por: Júlia Rabahie, da RBA


Fonte: CUT

sexta-feira, 10 de maio de 2013

8º Congrejufe em Minas Gerais dá um passo atrás na organização sindical

Desde o credenciamento do 8º Congrejufe, ocorrido de 26 a 30 de abril, em Caeté, Minas Gerais, o clima podia ser sentido pelos mais atentos: esse Congresso trazia uma diferença em relação aos demais.

Este Congresso trouxe uma questão que ainda não tinha sido vista no movimento sindical da esquerda: tinha-se notícia de tirada de delegados com compra de votos na Assembleia Geral do Distrito Federal.
Plenário na abertura do 8º Congrejufe
Foto: Cristina Lemos
E a estranheza não ficou apenas nisso: o Plenário teve acesso aos emails trocados por servidores sindicalizados no Sindjus/DF que ofereciam "sorteios de prêmios de R$ 1.000,00 entre os votantes na chapa", podendo ainda o prêmio ser dividido em quatro de R$ 250,00 cada!

Como não poderia deixar de ser, o resultado foi a despolitização e uma série de situações de maioria eventual que não reflete a categoria na sua base, reflete a presença de pessoas de extrema direita no meio sindical, que acabaram por manchar a história de 20 anos de combatividade da FENAJUFE.

Dessa forma, apostando na despolitização, na falta de diálogo, falta de debate na base e delegações em ritmo de torcida de futebol, com muito dinheiro investido pela CSP CONLUTAS  e pelo sindicato do Judiciário de São Paulo e baixada Santista - SINTRAJUD-SP (materiais expostos e afixados em várias partes do Hotel Tauá, faixas, banners, panfletos, adesivos, camisetas e flyers), foi que o congresso enfrentou diversas votações importantes para o futuro da organização e funcionamento da FENAJUFE.

A tese de conjuntura nacional e internacional foi votada e anunciava o final orquestrado no país inteiro pelas maiorias eventuais, pelos servidores que apoiaram sempre o "subsídio" como forma de remuneração, tirando direitos adquiridos de colegas aposentados, atacando diretamente ganhos como a GAS, GAE e outros.

Em poucos minutos, foi possível visualizar que havia uma aliança entre o CSP CONLUTAS e os setores mais retrógrados da categoria no plenário: as Associações desmobilizadoras que estiveram combatendo internamente a luta pela aprovação do PCS desde 2010, como a ANATA - Associação Nacional de Técnicos e Analistas e os "independentes" que procuravam aprofundar cada vez mais os abismos salariais na categoria.

O resultado, comemorado por todos aqueles que aplaudiram o "gol" do seu time, foi a votação pela desfiliação da FENAJUFE da Central Única dos Trabalhadores, uma conquista de representação e organização sindical que a Fenajufe possuía desde a sua fundação.

O momento foi de muita tristeza para quem estava lá. Principalmente para quem vê além das trincheiras de filiação partidária e de mero ataque aos companheiros e companheiras filiadas ao Partido dos Trabalhadores.
O contexto foi de decepção e de muito trabalho pela frente. Há muito o que se fazer para reconstruir o pensamento de luta conjunta e de pautas como:

  •  a LUTA CONJUNTA dos trabalhadores no serviço público federal - sem a qual não teríamos obtido a aprovação do nosso Projeto de Lei para o Judiciário;
  • o avanço da NEGOCIAÇÃO COLETIVA para a regulamentação - pauta EXCLUSIVA da CUT;
  • o avanço da Lei Sindical - com a regulamentação da atividade sindical, liberações e livre organização nos locais de trabalho;
  • o debate entre trabalhadores de todos os ramos da sociedade - público e privado, do campo e da cidade, que ocorre EXCLUSIVAMENTE dentro dos foros da CUT
  • a participação e fomento das lutas do Movimento Social, uma das pautas mais caras da CUT e dos sindicatos de esquerda;

Daqui para a frente e até o próximo Congresso da FENAJUFE, estaremos arregaçando as mangas e retomando a luta pela organização sindical e pelo enfrentamento dessas forças estranhas que foram trazidas pela mão pelo grupo intitulado "LUTA FENAJUFE", da CSP CONLUTAS, para que pudessem entrar pela porta da frente para ocupar lugar na direção executiva da federação.


Deputado Federal Roberto Policarpo, do DF, ex-coordenador da Fenajufe, na abertura do Congrejufe
Fotos: Cristina Lemos 


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Em Trabalho Voluntário para a Creche Piu Piu da Vila Planetário, na Prefeitura da Capital

Audiência ocorreu para tratar de assuntos relacionados ao acesso à JFRS e ao transporte público
Foto: Willians Barros - Sintrajufe/RS
Atendendo aos pedidos de servidores e servidoras da Justiça Federal e, no sentido de melhorar o acesso ao prédio-sede da JF, no interior do Parque da Harmonia, o sindicato dos servidores, Sintrajufe/RS e a Direção do Foro da Seção Judiciária marcaram audiência conjunta com o Prefeito da Capital.
A reunião contou com a presença da Diretora Cristina e dos diretores Zé e Marli do Sintrajufe, representantes dos(as) servidores(as), do Juiz Eduardo Picarelli, da Direção do Foro da Justiça Federal de 1º Grau, da EPTC, Vanderlei Capellari e Carla Meinecke, e da Prefeitura, o prefeito José Fortunati e Marcelo do Canto, o procurador do município.

Após tratarem dos assuntos que originaram a audiência, foi possível apresentar ao prefeito o documento enviado pela escola para pleitear melhoras na vida daquelas famílias que residem na Comunidade da Vila Planetário.




Cristina entrega Ofício da Creche Piu Piu da Vila Planetário ao Prefeito
Foto: Willians Barros - Sintrajufe
Veja a matéria que constou no blog da Creche:


No coração de Porto Alegre, casario do paço municipal, na tarde de 10 de abril de 2013, a Associação dos Moradores marcou presença junto à administração.
Após audiência solicitada pela Justiça Federal e pelo Sintrajufe/RS, para tratar de assuntos relacionados ao transporte coletivo, estação de bicicletas e outros assuntos do interesse dos servidores, o Prefeito José Fortunati recebeu, das mãos da voluntária Cristina Lemos, colaboradora da Creche Piu Piu, o Ofício da Associação Comunitária dos Moradores da Vila Planetário.

O Prefeito demonstrou interesse no documento e foi informado de que as providências que os moradores solicitam são medidas simples, que irão trazer grandes melhoras para a vida dos moradores da região.


Em resumo, o documento encaminha ao Prefeito Fortunati, que irá governar a cidade pelos próximos 4 anos, algumas solicitações da Comunidade da Vila Planetário, como:
REVITALIZAÇÃO da praça interna da Vila Planetário, com poda de árvores, limpeza e arrumação do terreno - que hoje é apenas barro, com iluminação pública, ajardinamento, colocação de bancos, etc. a fim de tornar a área um centro de convívio social aos moradores;
REVITALIZAÇÃO da Praça situada na esquina das Avenida Ipiranga com Rua Santana, com limpeza, iluminação, cuidado com os jardins e a construção de uma CANCHA para JOGOS;
GALPÃO DE RECICLAGEM em área da Vila Planetário (no final da Rua Luiz Manoel - área conhecida como "Redondo") para que os moradores não tenham de trazer o material de reciclagem e o lixo seco para a frente de suas casas, espantando o mau cheiro, as abelhas, moscas e ratos do cotidiano da Vila Planetário;
AUMENTO DO CONVÊNIO COM A SMED e CRECHE PIU PIU e contratação de professoras - para que as 
crianças da Comunidade possam ter um ensino melhor, uma escola melhor e um melhor futuro;

Na saída da audiência, Fortunati posou para a fotografia de Willians Barros, jornalista do Sintrajufe/RS segurando o documento nas mãos.

Confira o inteiro teor do documento, entregue para o Prefeito e protocolado no Gabinete do Prefeito,  clicando aqui

Fonte: Blog Creche Piu Piu e Sintrajufe/RS

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Sintrajufe/RS divulga os nomes dos delegados ao 8º Congrejufe




A assembleia geral do dia 16 de março elegeu os delegados do Sintrajufe/RS ao 8º Congresso Nacional da Fenajufe (Congrejufe), que se realiza de 26 a 30 de abril, em Caeté (MG).
A ida está programada para a manhã do dia 26/04 e o retorno será no dia 1º de maio, Dia do Trabalhador. 

Veja os nomes dos delegados da chapa 1 - VIVA VOZ:

Chapa – 1 Viva Voz
Ari Heck 
Bárbara Kern Wilbert
Barlese Santo Freitas de Oliveira
Caroline de Alcantara Santiago
Cristina Feio de Lemos
Edson Moraes Borowski
Eno Mews
Euzebio Marcos da Silva
Diogo da Silva Corrêa
Eledir Teresinha Martins
Fabiano da Silva 
Gleni Mara Monlleo Sittoni
Ivonilda Buenavides da Silva
Lourdes Helena de Jesus da Rosa
Lucas André Guarnier Rohde
Luciana Krumenauer Ortmann
Mara Rejane Weber
Marli do Campo Zandona
Rodrigo Puftz 
Sérgio Amorim
Silvana Beatriz Klein
Thomaz da Costa Farias
Vania Damin
Vera Pelegrino
Zé de Oliveira

Para informações da nominata das outras chapas eleitas na Assembleia
clique no link Sintrajufe

Fonte:  Sintrajufe - RS

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Diretora Cristina Lemos, representou o Sintrajufe na abertura do Circuito Integração da Justiça Federal RS

Entrega do Relógio da Campanha de Pausas para a colega Andréia de Lajeado

O Sintrajufe/RS, representado pela diretora Cristina Lemos, esteve em Lajeado, na manhã do último sábado, 6, prestigiando o início das competições da fase classificatória do Circuito Integração da JFRS.

Com grande presença de familiares - entre os quais, muitas crianças - os jogos de futsal masculino e vôlei misto aconteceram nas quadras cobertas do Parque do Imigrante.

O município é umas das sedes do evento, e, além dos anfitriões, reuniu competidores de Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Santa Cruz do Sul.
Participaram as seguintes equipes:

Futsal Masculino:
Várzea Federal (Bento Gonçalves)
Caxias do Sul
Jus Goleandi (Santa Cruz do Sul)
Absolut (Lajeado)
Judiarias (Santa Cruz do Sul)

Vôlei Misto
Várzea Federal (Bento Gonçalves)
Caxias do Sul
Absolut (Lajeado)
Judiarias (Santa Cruz do Sul)
Na ocasião, a diretora Cristina Lemos entregou mais seis relógios da Campanha de Pausas do sindicato para servidores de setores da JF de Lajeado e Santa Cruz do Sul.
O colega Caçiano Fochesatto, de Bento Gonçalves, era um dos mais animados do torneio, desdobrando-se a ponto de ter participado de quatro partidas, nas duas modalidades, quase que simultaneamente. "Achei ótima essa forma descentralizada do Circuito; só não participa quem não quer", disse o multiatleta, que saiu vencedor nos quatro prélios de que participou. "Tive 100% de aproveitamento", comemorou Caçiano.

A colega Dulce Balbinot Costa, diretora de base do Sintrajufe/RS em Bento Gonçalves, e representante do sindicato no comitê organizador do evento no estado, também estava bastante satisfeita com o início dos jogos. "É a grande oportunidade para trocarmos figurinhas com os colegas de outros lugares", disse ela. "Nosso time, o Várzea Federal, joga junto há 10 anos, e sempre participamos de tudo. Esperamos que o sindicato continue apoiando iniciativas como a do Circuito Integração", afirmou.

Na hora do almoço, as delegações das quatro cidades fizeram um rateio e promoveram um grande churrasco de confraternização na área arborizada do Parque, regado a chopp gelado e muita conversa.


"Este é o verdadeiro espírito do Circuito: aproximar e integrar os colegas que, quase sempre, comunicam-se apenas pelos computadores", afirmou Cristina Lemos. "Estamos felizes por patrocinar um evento como este, que, acima de tudo, cria vínculos afetivos e estreita os laços entre os servidores", concluiu a dirigente.


A fase classificatória das competições de futsal e vôlei prossegue nos próximos sábados, nas sedes de Santo Ângelo, Santa Maria, Santana do Livramento, Pelotas, Passo Fundo, Novo Hamburgo e Porto Alegre. A etapa final do Circuito, com a gincana e as provas de atletismo, vai ser de 7 a 9/6, em Canela e Gramado.

Texto e Fotos: Willians Barros
Fonte: Sintrajufe - RS



quarta-feira, 3 de abril de 2013

Assembleia Geral Sintrajufe elege Delegação para 8º Congresso da FENAJUFE



Diretora Cristina Lemos na mesa, com Thomaz e Zé
Assembleia Geral 16/03/2013 - Foto: Rosane Vargas
Dia 16 de março de 2013, no Salão Multicultural da Ecossede do Sintrajufe/RS, a categoria do Judiciário Federal se reuniu em assembleia geral.



Havia dor e luto no sindicato, pela perda repentina da amiga e Diretora Sara da Gama Mor, no dia 15, o que cancelou todos os eventos do Sintrajufe.
Todavia, não foi possível adiar a assembleia geral que elegeria os delegados ao 8º Congrejufe, pois o calendário da Federação não permitiria essa alteração. Na Assembleia foi registrada a atuação e a presença constante da militante e lutadora Sara, servidora aposentada da Justiça do Trabalho que sempre defendeu com garra os direitos das pessoas com deficiência, sempre protagonizou as lutas das mulheres e por um mundo mais justo e mais igualitário. Sara da Gama Mor? PRESENTE gritaram as pessoas emocionadas no plenário.

A pauta da assembleia foi seguida e o prazo para inscrição de chapas aglutinadas para a participação no Congrejufe foi aberto. Foram inscritas 5 chapas diferentes e que tiveram as votações que seguem:
  • Chapa 1 - VIVA VOZ - defendida por Silvana e Zé - 84 votos
  • Chapa 2 - Luta de Classes e Fenajufe Independente e de Luta - defendida por Carlini - 12 votos
  • Chapa 3 - Nova Arrancada - defendida por Loguércio - 23 votos
  • Chapa 4 - Luta Fenajufe - defendida por Cristiano e Paulo - 41  votos
  • Chapa 5 - Fora Dilma - defendida por Eduardo - 01 voto
O 8º Congresso da FENAJUFE ocorrerá entre os dias 26 e 30 de abril, no estado de Minas Gerais, cidade de Caeté e os delegados elegerão, nos dois dias finais do evento, a nova direção nacional da FEDERAÇÃO, que será responsável pela política a ser implementada na Fenajufe no decorrer do próximo período 2013/2016.

Mais informações www.fenajufe.org.br