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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fórum Social Temático em Porto Alegre

O Fórum Social Temático teve início com a tradicional Marcha sobre Porto Alegre. Todas as representações de lideranças que vieram discutir melhores formas de viver o mundo se organizam para esta parada. Pela primeira vez, em 10 anos, eu não pude estar presente ao lado dos companheiros e companheiras militantes de diversos matizes. Foi uma experiência diferente, afinal. A chuva impiedosa que caiu sobre os participantes me fez lembrar a caminhada da abertura do Fórum Social Mundial da Amazônia, na cidade de Belém do Pará, em janeiro de 2009.

Lá estávamos eu e a Naiára (Ana Naiára Malavolta, ativista da LBL - Liga Brasileira de Lésbicas) segurando a faixa do movimento feminista e tentando se proteger da chuva mais forte sob as capas e os chapéus, sem conseguir, lógico.

Na nossa frente, naquela oportunidade, seguiam as ritmistas incríveis e organizadas mulheres da MMM - Marcha Mundial das Mulheres.
Abraço, Naiára e abraço mulheres da Marcha!

Estava conosco também lá em Belém, nosso grande amigo Alê, que hoje marcha em defesa de outros, agora no plano espiritual, Salve, Alê!
Na pedalada da manhã, passei pelo Pórtico do FST, que anunciava o evento na cidade
Foto: Michael Schwaderer















Naquela tarde, pude apenas fotografar da janela do local de trabalho a abertura que se fez no céu enquanto passavam os companheiros reunidos, de onde saiu o arco-íris.
Vista da janela da JF na tarde da abertura do FST 2012
A partir da manhã seguinte, porém, fiz o que pude para participar das mesas no primeiro horário e na noite, para poder ver e ouvir mais as ideias daqueles que defendem uma outra ordem mundial, mais plural e mais inclusiva.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Bem perto do céu? É a Borrússia, em Osório

O Mirante do Morro da Borrússia é uma visita imperdível, bem como uma passada na Rampa para voo livre, alguns metros acima, no topo do morro. Na primeira visita pude conferir a belíssima paisagem que se descortina bem diante dos olhos de quem vai até lá. É possível avistar as linhas dos cataventos no Parque Eólico de Osório, várias das Lagoas da região, o movimento de carros da Free Way e do início da BR 101 e muita, muita Mata Atlântica, em toda a sua exuberância.
Há bastante sinalização no entorno e é fácil dirigir até lá. Programe uma visita com a família toda, todos vão ficar agradecidos. Após algumas curvas da pista sinuosa, o Mirante se impõe no Morro da Borrúsia de forma majestosa.
A estrutura oferecida ao turista é elogiável, com estacionamento e banheiros químicos, um posto de informações turísticas e restaurante. A localização e o próprio Mirante valem a visita. Todo em madeira e, com terraço e escadarias, bastante espaço para grupos grandes, se for uma viagem com mais de um carro, ou de um ou vários ônibus, pode abrigar muitas pessoas ao mesmo tempo. Isso me agradou, é excelente para acolher visitantes de fora. Todo turista é exigente e oferecer qualidade no mesmo local do lazer torna o local irresistível. Dessa forma o turista se sente acolhido, como diversas vezes experienciamos no Canadá.
Uma das coisas mais positivas, na minha opinião, foi a ausência de lixo jogado nas laterais da estrada de subidaa e a presença de lixeiras nos pontos de parada, para deter os impulsos dos incautos de jogar suas embalagens e garrafinhas aqui e ali. Fico sempre impressionada ao chegar a uma bela paisagem e aprofundar o contato com a natureza, o que eu não consigo jamais entender é como as pessoas associam uma mata verde e gostosa a uma lixeira, o que, infelizmente, acontece com frequencia em vários pontos turísticos do país.
De quebra, ainda foi possível levar o computador e travar uma boa conversa com a Luíza, que estava no Intercâmbio nos EUA (Salt Lake City-UTAH e Los Angeles-California), via internet. Devido ao fuso horário e à beleza do lugar, a hora marcada para conversar (14:00 h no Brasil, 08:00 h em Los Angeles) chegou e abrimos o Skype para conversar com ela com imagem e som. Foi uma alegria matar a saudade, vendo a copa verde das árvores em um ponto acima delas. Para fechar o dia com chave de ouro, pegamos a BR 101 e fomos pelo novo túnel, por Maquiné até Capão da Canoa, onde almoçamos já no meio da tarde. Na volta, mais uma vez passamos no ponto mais crítico, na minha opinião: ao lado de Mariluz, em direção à Tramandaí, há uma placa que indica "Acampamento Indígena", mas o que se avista da estrada é uma aglomeração sem nenhum conforto, oferecido pelo poder público às tribos indigenas no Sul do Brasil.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Minhas pedaladas estão ganhando mundo!

Exibo aqui, com orgulho, as fotos da nossa divertida ida de Cidreira a Tramandaí nesse dia 07 de fevereiro. Saímos com o nascer do sol e retornamos no início da tarde. Tive o prazer de dividir esses momentos com Vital Barbosa, grande ciclista (http://vitalbarbosa.blogspot.com) e com Michael Schwaderer, nosso amigo da família e de quem sou s sogrinha (hehehe). Luíza, lá de Los Angeles, acompanha via internet nossa alegria, mas sentimos a falta dela. Volte logo, Luka!