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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ganhei Medalha no Circuito da Longevidade em Porto Alegre, Outubro de 2012


Circuito da Longevidade - Bradesco, 21 de outubro de 2012.
Fotos: Vital Barbosa






O final de semana foi de muito esforço pessoal: dia 19 de otubro foi a sexta - Festa de 15 anos da minha filha, com família e muitos amigos, organizado por todos os que puderam ajudar e, pela mãe da criança, claro!
No sábado, acordei muito cedo e saímos para caminhar na Avenida Beira Rio e buscar nosso material para o Circuito.
No domingo, mais cedo ainda, fizemos o Circuito da Longevidade: eu Caminhei 3 quilômetros em 30 minutos (31, na verdade) e fiz jus à minha medalha no peito.

O Vital, fez o percurso de Corrida de 6 km e, mais do que nunca, fez jus à medalha de corredor, que se soma às outras (várias) medalhas que ele vem ganhando.

Eu divido com vocês a alegria de dar início ao treinamento físico e voltar as atenções também para o corpo.

Ah, sem contar que estávamos recebendo nossas duas intercambistas do México, Angie e Gabriela, que estiveram hospedadas na nossa casa por 12 dias e nos mostraram uma outra América Latina!

Há mais fotos disponíveis no link www.focoradical.com

VIRGINDADE DE CRIANÇAS ÍNDIAS VALE R$ 20 NO AM


Foto: Frente de Ação Pró-Xingu
No município amazonense de São Gabriel da Cachoeira, na fronteira do Brasil com a Colômbia, um homem branco compra a virgindade de uma menina indígena com aparelho de celular, R$ 20, peça de roupa de marca e até com uma caixa de bombons.


A pedido das mães das vítimas, a Polícia Civil apura o caso há um ano. No entanto, como nenhum suspeito foi preso até agora, a Polícia Federal entrou na investigação no mês passado.

Doze meninas já prestaram depoimento. Elas relataram aos policiais que foram exploradas sexualmente e indicaram nove homens como os autores do crime.
Entre eles há empresários do comércio local, um ex-vereador, dois militares do Exército e um motorista.
As vítimas são garotas das etnias tariana, uanana, tucano e baré que vivem na periferia de São Gabriel da Cachoeira, que tem 90% da população (cerca de 38 mil pessoas) formada por índios.

Entre as meninas exploradas, há as que foram ameaçadas pelos suspeitos. Algumas foram obrigadas a se mudar para casas de familiares, na esperança de ficarem seguras.

A Folha conversou com cinco dessas meninas e, para cada uma delas, criou iniciais fictícias para dificultar a identificação na cidade.

M., de 12 anos, conta que "vendeu" a virgindade para um ex-vereador. O acerto, afirma a menina, ocorreu por meio de uma prima dela, que também é adolescente. "Ele me levou para o quarto e tirou minha roupa. Foi a primeira vez, fiquei triste."

A menina conta que o homem é casado e tem filhos. "Ele me deu R$ 20 e disse para eu não contar a ninguém."

P., de 14 anos, afirma que esteve duas vezes com um comerciante. "Ele me obrigou. Depois me deu um celular."

Já L., de 12 anos, diz que ela e outras meninas ganharam chocolates, dinheiro e roupas de marca em troca da virgindade. "Na primeira vez fui obrigada, ele me deu R$ 30 e uma caixa com chocolates."

DEZ ANOS

Outra garota, X., de 15 anos, disse que presenciou encontros de sete homens com meninas de até dez anos.

"Eu vi meninas passando aquela situação, ficando com as coxas doloridas. Eles sempre dão dinheiro em troca disso [da virgindade]."
P. aceitou depor na PF porque recebeu ameaças de um dos suspeitos. "Ele falou que, se continuasse denunciando, eu iria junto com ele para a cadeia. Estou com medo, ele fez isso com muitas meninas menores", afirma.

Familiares e conselheiros tutelares que defendem as adolescentes também são ameaçados. "Eles avisaram: se abrirem a boca a gente vai mandar matar", diz a mãe de uma menina de 12 anos.

Fonte: http://frentedeacaopro-xingu.blogspot.com.br/2012/11/virgindade-de-criancas-indias-vale-r-20.html  e publicado na Folha de São Paulo

Luka comemora 15 anos iluminando as nossas vidas!

 A data de nascimento é 25 de julho de 1997, numa noite de muito calor em Porto Alegre.

Dei entrada no Hospital Moinhos de Vento em meio a muitas contrações e o nervosismo da Lena - que iria ser avó pela primeira vez, e do pai Giovani Silva Casagrande - que, como eu, navegava na primeira viagem.

Quando faltavam apenas 6 minutos para a meia-noite, vimos, finalmente, o rosto da bebê que nascia após seu esforço no parto normal.
Ali, diante de nossos olhos estupefatos e fascinados, a Luíza assumia a nova encarnação, como nossa filha.

As recordações são muito nítidas, o que não deixa a gente perceber que se passaram 15 anos desde o nascimento daquele bebê.

Mas, agora você de estar se perguntando, e a festa?

Bem, a Festa de comemoração dos 15 anos da Luíza se deu apenas em 19 de outubro, no Salão do Sintrajufe-RS.
A data ficou sendo essa por dois motivos: o primeiro deles, porque a Luka estava fora na data do aniversário de 15 anos, em viagem de intercâmbio para Montreal, no Canadá. O segundo motivo é que não conseguíamos uma data para comemorar o aniversário no salão do sindicato, cuja agenda vem bombando desde a abertura do salão para uso da categoria.

Assim, reunimos uma grande quantidade de amigos e de familiares para celebrar esta data com a baixinha. Tivemos também a alegria de ter a presença de alguns amigos e amigas diretamente do México, em intercâmbio cultural Caya - México e Colégio Americano, sendo que duas delas, Angelica e Gabriela, estavam hospedadas na nossa casa, desde 10 de outubro.
O grupo de mexicanas e mexicanos alegrou a festa, com suas danças e brincadeiras, dando mais uma luz para a Luíza, mercedora de todas as nossas homenagens.

Abração, Luluka, de todos aqueles que te amam!

Foto: Luíza, já no final da festa, dançando com o Grande e Especial Dindo Vlademir Antonio Maier - Cristina Lemos

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Curso de Gestão de Contratos, oferecido pela Justiça Federal


Nos dias 10 e 11/11, o NADH promoveu o curso Elementos de P l a n e j ame nto e Ge s t ã o d e Contratos. O evento, que aconteceu no auditório do prédio-sede, em Porto Alegre, reuniu diversos servidores que atuam na área administrativa, entre eles, os diretores e supervisores judiciários e administrativos das subseções do interior (Dajas/Sajas).

O diretor do Núcleo Apoio Administrativo, Antônio Cesar Marques, e o chefe do Serviço de Instrução de Repactuações e Aplicações de Sanções do TCU, Erivan de Franca, foram os palestrantes.

Na foto, de costas, Cristina Lemos, servidora da JFRS, participando do Curso de Capacitação durante a manhã do dia 10/10/2012.

Fonte: Boletim Informativo 1ª Instância, da Justiça Federal de 1º Grau do RS, p. 5

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Carta da comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay-Iguatemi-MS para o Governo e Justiça do Brasil

Nós (50 homens, 50 mulheres e 70 crianças) comunidades Guarani-Kaiowá originárias de tekoha Pyelito kue/Mbrakay, viemos através desta carta apresentar a nossa situação histórica e decisão definitiva diante de da ordem de despacho expressado pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, do dia 29 de setembro de 2012.

Recebemos a informação de que nossa comunidade logo será atacada, violentada e expulsa da margem do rio pela própria Justiça Federal, de Navirai-MS.

Assim, fica evidente para nós, que a própria ação da Justiça Federal gera e aumenta as violências contra as nossas vidas, ignorando os nossos direitos de sobreviver à margem do rio Hovy e próximo de nosso território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay.

Entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Navirai-MS é parte da ação de genocídio e extermínio histórico ao povo indígena, nativo e autóctone do Mato Grosso do Sul, isto é, a própria ação da Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas.

Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo, não acreditamos mais na Justiça brasileira.


Foto: Leopoldo Silva - Arquivo pessoal

A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas? Para qual Justiça do Brasil? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós. Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados a 50 metros do rio Hovy onde já ocorreram quatro mortes, sendo duas por meio de suicídio e duas em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas.

Moramos na margem do rio Hovy há mais de um ano e estamos sem nenhuma assistência, isolados, cercado de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Passamos tudo isso para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay. De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários os nossos avôs, avós, bisavôs e bisavós, ali estão os cemitérios de todos nossos antepassados.

Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser mortos e enterrados junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui. Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos.

Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal. Decretem a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e enterrem-nos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem mortos.Sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo em ritmo acelerado. Sabemos que seremos expulsos daqui da margem do rio pela Justiça, porém não vamos sair da margem do rio. Como um povo nativo e indígena histórico, decidimos meramente em sermos mortos coletivamente aqui. Não temos outra opção esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS. 

Atenciosamente,

Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay

Fonte: grupo oito de março-RS
Foto: Leopoldo Silva - http://frentedeacaopro-xingu.blogspot.com.br/2012/10/situacao-dos-guarani-kaiowa-sera-tema.html

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

107 Baleias Franca avistadas no litoral de Santa Catarina

Comemoro com vocês a notícia de baleias no litoral do RS e de Santa Catarina.
Essa notícia eu li no Jornal Correio do Povo, dia 10 de setembro:

Crédito: pbf / divulgação / cp
O Projeto Baleia Franca (PBF) segue monitorando os exemplares que vêm chegando ou estão em Santa Catarina. No final de semana, no sobrevoo realizado, foram avistados 107 exemplares. O grupo comemorou, pois em julho haviam sido observados 103. O número de filhotes, 51, manteve-se dentro da média. "O mês de julho foi muito acima da média. E, para setembro, o número se manteve dentro das expectativas. Estamos felizes com essa temporada, que é resultado de um trabalho de vários anos do projeto", disse Karina Groch, diretora de Pesquisa do PBF.


Durante o sobrevoo, foi possível observar algumas baleias vistas em julho, entre elas, o filhote de baleia-franca albino, encontrado em Ibiraquera, e que já ganhou peso; a baleia batizada como Olívia, com o filhote nascido este ano; e a baleia encontrada no início de agosto, ferida no Litoral Norte, batizada de Mariscal, e que está bem, segundo os especialistas. "O resultado desse sobrevoo, em que se avistou essas e outras baleias conhecidas, além da grande quantidade de filhotes, demonstra a importância do monitoramento aéreo e a continuidade das nossas pesquisas", disse Paulo Flores, analista ambiental do Centro Mamíferos Aquáticos/ICMBio.


Fonte: Jornal Correio do Povo - Edição de 10 de setembro 2012, p. 20
http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=346&Caderno=0&Noticia=462770

Creche Piu Piu e a Vila Planetário em Porto Alegre

Associação Comunitária dos Moradores da Vila Planetário
Foto: Cristina Lemos

A Vila Planetário se situa entre as Avenidas Santana, Jacinto Gomes e Ipiranga, em um bairro central da capital gaúcha, ao lado do Campus da UFRGS e do Planetário da Universidade, que dá nome à Comunidade.
A luta desses trabalhadores não foi fácil e data do ano de 1988, início do governo de Olívio Dutra na Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
A memória dos moradores continua muito viva: na vila não havia condições de habitação e o bairro no entorno não fazia questão de sua permanência por ali.

Lutando muito pelo reconhecimento de suas moradias e pelo direito a um teto digno, com água, luz, esgoto e calçamento, os moradores, em sua essência catadores(as) e separadores(as) de resíduos recicláveis (lixo seco), uniram-se e conquistaram, naquele momento, a construção das suas casas e o reconhecimento do terreno para a construção da
Vila Planetário.

A luta, no entanto, não parou por aí.
Nesses anos que se passaram, formaram a Associação Comunitária dos Moradores da Vila Planetário e passaram a atender as crianças da Comunidade.
A Creche Piu Piu é uma vitória da luta dos líderes da comunidade e uma conquista de cada um e de cada uma dos moradores(as) do local.
As crianças chegam a partir das 7:30 h da manhã, recebem atendimento pedagógico, estímulo ao desenvolvimento físico e cognitivo e fazem as três refeições diárias na escola, retornando às suas casas após as 18 horas.

Tive contato com essa escola através de iniciativas de professoras e de alunas da saudosa Escola Fundação Santa Rosa de Lima, que se localizava na Rua Santa Terezinha, bem perto da Vila Planetário.
Sempre contribuíndo para as campanhas que, de alguma forma a escola fazia, nunca havia chegado aos portões da vila.

Isso tudo se modificou em maio de 2012, quando minha filha Luíza e suas amigas Flora, Ingrid e Júlia fizeram sua primeira visita e trouxeram relatos da situação em que estava a Creche Piu Piu.

Desde aquele momento, contagiada pela energia das gurias e pelo brilho no olhar delas, venho me dedicando ao trabalho voluntário junto à Creche Piu Piu da Vila Planetário.
Busco, com meu esforço pessoal, e através de redes de trabalhadores e de organizações sociais,  que possamos - de todas as formas possíveis - reordenar os laços do Estado para que haja reinclusão das crianças (em primeiro lugar) e de toda aquela população de adolescentes, mulheres, homens, idosas e idosos na sociedade democrática em que vivemos, para que tenham acesso a todos os serviços públicos de qualidade a que têm direito e, mais do que isso, para sejam sujeitos de seus próprios destinos.

http://crechevilaplanetario.blogspot.com.br
Facebook: Creche Piu Piu
Email: crechevilaplanetario@gmail.com
Rua Jacinto Gomes, 683 - fundos
Porto Alegre-RS Fone: 3029 6737

Saudações socialistas a todos e todas!

Cristina Feio de Lemos


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Sintrajufe-RS organiza debate sobre Previdência Complementar durante a Greve pelo PCS4

Informativo Greve Sintrajufe-RS - nº 06, 23 de agosto de 2012
Fotos: Rosane Vargas

Na tarde do dia 22 de agosto, os servidores do Judiciário Federal em greve no RS pela revisão salarial e aprovação do PL 6613/09,  reuniram-se no Auditório do 9º andar do prédio-sede da Seção Judiciária do RS, em Porto Alegre. 
Tratava-se do Debate sobre Previdência Complementar e para conhecimento das novas regras que serão utilizadas para a implementação da lei de previdência complementar, aprovada no Congresso Nacional. 
A despeito do interesse dos trabalhadores, a lei traz uma série de problemas que deverão ser enfrentados com muita determinação, pois parte da premissa de rompimento do princípio da universalidade das contribuições e da solidariedade entre as gerações, ou seja, no sistema de previdência vigente, o governo gere o recurso e todos os servidores contribuem de forma universal, para que todos possam receber no futuro e os trabalhadores mantém o sistema para as gerações que virão, assim como os que nos precederam contribuíram para que os atuais aposentados possam receber seus proventos.

Diante dessa ruptura de princípios muito caros aos trabalhadores e do estarrecimento que causa à maioria dos servidores o conhecimento de que a conta de previdência, no novo sistema, poderá ser resgatada de uma só vez, sem o compromisso com o próprio futuro e/ou com as demais classes de trabalhadores contribuintes do mesmo fundo.

Havia mais alguns problemas que surgiriam na análise dos palestrantes, como o desconhecimento do valor a ser percebido no futuro pelo servidor e que os recursos serão administrados por entidades financeiras (bancos) que vencerão um futuro processo licitatório, a cada 5 anos, e que esses recursos serão aplicados no mercado financeiro.

Também foram analisadas a forma de organização da entidade que irá administrar o fundo e as representações do governo, de magistrados e de servidores.

Cristina Lemos
Diretora da Sec. Comunicação do Sintrajufe-RS 




Assembleia Geral do Sintrajufe, em 21/08, pela continuidade da Greve no RS

Reunidos no auditório das Varas Trabalhistas do TRT 4ª Região, no dia 21 de agosto de 2012, servidores do Judiciário Federal decidem pela manutenção da greve em todo o estado. Na Justiça Federal, em particular, a greve foi construída pelos servidores em paralisações diárias de 2 horas, das 14 às 16 horas, para passagem nos setores e conscientização para mobilização e participação nos Atos e eventos de servidores públicos federais, em greve no mês de agosto de 2012.

Foto: Rosane Vargas - www.sintrajufe.org.br

E a Luíza foi para o Canadá...


Vital Barbosa, Luíza Lemos Casagrande e Cristina Lemos, em 21 de julho de 2012.
Foto: Michael Schwaderer









Com a cabeça e a mala repleta de expectativas, prestes a completar 15 anos, a Luíza embarcou em Porto Alegre, com destino ao Canadá, deixando para trás, de coração apertado, seus familiares.

Desde 2010 essa baixinha não sossega, fazendo planos daqui e dali, para correr esse mundo de meu Deus...

E, graças ao esforço de todos que a amam, cada um do seu jeito, ela já realizou duas vezes o intento: Salt Lake City, nos EUA, em janeiro e fevereiro de 2012 e, Montreal, no Canadá, em julho e agosto de 2012.

A primeira experiência, com a maravilhosa assistência e organização do Yázigi (Brasil) e a parceria com a Internexus (EUA). Uma experiência riquíssima, com o apoio aqui e lá de professores(as), uma host family - com direito a dupla de cães labradores na família, extremamente dóceis e muita neve. Havia colegas de vários pontos do Brasil nessa viagem inesquecível. Foram 3 semanas de aulas e passeios em Salt Lake City, em Utah, e mais uma semana de Los Angeles, na Califórnia, incluindo passeios à Disney World, Universal Studios, com uma passadinha na imperdível calçada da fama e na Praia de Santa Mônica.

Agora, no meio do ano, verão canadense, ela foi ao Acampamento de Verão da YMCA (ACM Internacional) Kanawana Camp, na Província de Quebec, em Montreal. Esta viagem é parte do programa de ensino do Colégio Americano, onde ela fez a oitava série e agora cursa o 1º ano do Ensino Médio.

Foram mais 2 semanas de convivência com adolescentes e crianças de várias partes do mundo, no qual o idioma oficial era o inglês. Por fim, mais uma semana de passeios e visitas a pontos turísticos de Montreal, como o Biodômme e o Parc La Ronde (famosos pelas inesquecíveis montanhas russas). Com a família ficou a saudade e a certeza de que ela está no caminho certo, embora no dia de aniversário de 15 anos ela estivesse tão fora do alcance de um abraço.

Parabéns, Luka!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

VITÓRIA DAS MULHERES! CONGRESSO NACIONAL DA CUT APROVA A PARIDADE DE GÊNERO!


Meu voto pela paridade de gênero na CUT, CONCUT 2012
Foto: Cristina Lemos



Coroando uma longa história de lutas e de conquistas em todos os sindicatos do país, as mulheres CUTistas provocaram essa discussão ao longo do anos e, naquele dia 12 de julho de 2012, no 11º Congresso Nacional da CUT, foi aprovada com ampla maioria a PARIDADE de Gêneros como política da Central.

Não é pouca coisa! Trata-se de se retomar a discussão - há muito escamoteada - em diversas categorias - de como vem sendo estruturadas as direções de sindicatos no Brasil, e mais do que isso, como vem sendo propiciada a participação política das mulheres nesse país.

As mulheres vêm sendo assistidas e vem sendo oferecidas iguais oportunidades de participar da luta e das atividades políticas nos sindicatos?
Ou vem sendo travada a luta silenciosa das mulheres com dupla e tripla jornada de trabalho - sem ter seu espaço garantido nas discussões e nas organizações de trabalhadores no país?

É com orgulho que se dá esse passo. Essa inserção da exigência de PARIDADE como critério de participação na CUT empurra o avanço naqueles recônditos do país em que as mulheres não vem sendo reconhecidas para integrarem as direções dos sindicatos - ou quando muito - atingem alguns cargos de representação menor nos quadros das entidades.
As justificativas dos atuais dirigentes vêm tendo, historicamente, o mesmo pano de fundo: as mulheres não participam, não vêm às discussões, ou, o argumento mais recorrente: "as mulheres não tem formação política para ocuparem tais cargos".
Ora, como podem as mulheres atingir tal grau de formação e de preparo para dirigirem seus sindicatos e tomar a frente da luta se não há fomento para tanto? Esbarrando nas restrições mais básicas, como a falta de estrutura de apoio nos sindicatos e nas assembleias, congressos, etc., como a política de oferecer creches, recreacionistas e, ainda, que se possibilite às crianças acompanharem suas mães e/ou pais dirigentes para participarem de eventos fora do município.

Essa é somente a ponta do iceberg que aparece sob a superfície de uma longa história de dificuldades na relação com os dirigentes. Ambos os sexos estão presentes nas bases das categorias, porém, muitas vezes sem presença significativa nos cargos de direção, tampouco nas representações dos sindicatos para Congressos, Encontros, Seminários, Simpósios, Delegações, Deliberações, Direções de Base e de Organizações por Local de Trabalho e outras. Trata-se de um aprendizado e de um ajuste constante no interior das estruturas, para que cada vez mais se possa atingir a meta da igualdade.

Todavia, a luta pela Igualdade encontra ainda, resistências. Se por um lado a PARIDADE foi defendida pelas mulheres da Marcha Mundial das Mulheres, CUT pode mais e por quase todas as correntes internas à Central, uma delas bateu de frente.
Dentro da CUT, a corrente interna ao Partido dos Trabalhadores, denominada "O Trabalho", é contrária a essa decisão e defendeu sua posição no Congresso.

Uma vez garantido o espaço para essa defesa, bastante equivocada, a meu ver, teve espaço a votação e as mulheres comemoraram muito o grande momento histórico da Central e no avanço da luta pela paridade de gênero no Brasil.

Um grande viva à luta das mulheres em todo o Brasil!

Cristina Feio de Lemos
Delegada ao 11º CONCUT pelo Sintrajufe-RS

sábado, 4 de agosto de 2012

Marcha dos Servidores Públicos, Cúpula dos Povos, RIO + 20, Rio de Janeiro, 20/06/2012

Marcha desde Av. Rio Branco, Centro do Rio, Cúpula dos Povos, Rio+20
Fotos: Cristina Lemos

Cúpula dos Povos, Rio + 20, Propostas de Geração de Renda

Coleta de bitucas de cigarro para reciclagem, máquinas de reciclagem de lixo e transformação em tijolos para construções e outras propostas.
Fotos: Cristina Lemos

CÚPULA DOS POVOS NA RIO+20



A belíssima cidade do Rio de Janeiro foi o cenário para a realização da Conferência das Nações Unidas, a RIO+20, que busca rediscutir as decisões e metas obtidas na reunião de países ocorrida na Conferência ECO-92 (Rio 1992), e, sobretudo, o que ainda pode ser atingido, passados vinte anos.

O encontro entre os representates dos governos e de seus altos escalões governamentais aconteceu no centro de eventos Riocentro, com entrada vedada pela presença de guardas e forte aparato de segurança.

De outro lado, as populações mundiais se deparam diuturnamente com os diversos desafios que o crescimento econômico, seguido ou não de desenvolvimento, coloca para a sociedade organizada.

Quais são as alternativas e para onde ruma o capitalismo no mundo?
Como estão e como ficarão as fontes naturais?
Serão inesgotáveis os recursos do planeta, como preconizam as indústrias e a nova ordem mundial de consumo desenfreado?
A sociedade civil se organizou e trouxe todo o seu manancial para a discussão nos eventos paralelos à RIO+20, a Cúpula dos Povos, que se realizou no Aterro do Flamengo, também no Rio de Janeiro.

Para entender um pouco melhor esse contexto, destaquei o texto abaixo, cuja fonte é Fórum Rio mais 20

Por que precisamos da Rio + 20?
 O mundo tem agora 7 bilhões de pessoas, até 2050, haverá 9 bilhões.
 Uma em cada cinco pessoas entre 1,4 bilhões vivem atualmente com US$ 1,25 por dia, ou menos.
 Um bilhão e meio de pessoas no mundo não têm acesso à eletricidade, dois bilhões e meio não tem um banheiro e quase um bilhão, passam fome todos os dias.
 Se grandes quantidades de gases de efeito estufa continuarem a subir e as mudanças climáticas continuarem sem controle, mais de um terço de todas as espécies conhecidas podem extinguir.
 Se quisermos deixar um mundo habitável para nossos filhos e netos, os desafios da pobreza generalizada e da destruição ambiental precisam ser enfrentados agora.
 Vamos ficar sujeitos a custos muito maiores no futuro, incluindo mais pobreza e instabilidade, e um planeta degradante se não formos capazes de enfrentar adequadamente esses desafios críticos agora.
 A Rio + 20 oferece uma oportunidade para pensar globalmente de modo que todos nós podemos agir localmente para assegurar o nosso futuro comum.
“Desenvolvimento sustentável não é uma opção! É o único caminho que permite que toda a humanidade para compartilhar uma vida decente em um planeta. Rio +20 dá a nossa geração a oportunidade de escolher este caminho”.
Sha Zukang, Secretário-Geral da Conferência Rio +20


Como desenvolvimento sustentável funciona?
Durante as duas últimas décadas, tem havido muitos exemplos de desenvolvimento sustentável bem sucedidos em áreas como energia, agricultura, planejamento urbano, produção e consumo:
 No Quênia, mecanismos financeiros inovadores têm estimulado novos investimentos em fontes de energia renováveis, incluindo a solar, eólica, pequenas centrais hidrelétricas, biogás e energia de resíduos urbanos, gerando renda e emprego.  Na China, os passos para mudar para uma estratégia de crescimento de baixo carbono, baseado no desenvolvimento de fontes de energia renováveis ​​criaram empregos e rendimentos para a promissora indústrias de baixo carbono.
 Em Uganda, uma transição para a agricultura orgânica tem gerado rendimento para pequenos agricultores e beneficiado a sociedade, economia e meio ambiente.
 No Brasil, medidas inovadoras de planejamento urbano, incluindo Sistema de Transporte Coletivo (BRT - Bus Rapid Transit), fez a cidade de Curitiba a cidade com a maior taxa de utilização de transportes públicos e uma das mais baixas taxas de poluição do ar no país.
 No Nepal, comunidades florestais lideradas por grupos de usuários locais da floresta, contribuíram para restauração de recursos florestais, após um declínio na década de 1990.
 No Canadá, a” EcoLogo”, uma das marcas de certificação ambiental da América do Norte, tem promovido milhares de produtos que atendam as rigorosas normas ambientais.
 Na França, cerca de 90 mil empregos foram criados nos setores verde entre 2006 e 2008, principalmente nas áreas de conservação de energia e desenvolvimento das energias renováveis.
 No Haiti, a Iniciativa “Côte Sud” tem a expectativa de beneficiar um número estimado de 205.000 pessoas através do desenvolvimento sustentável e a recuperação de uma área de severamente degradado de aproximadamente a metade do tamanho da Grande Londres.

O que acontecera na Conferência Geral Rio +20?
Milhares de participantes de governos, setor privado, ONGs e outras partes interessadas se reunirão no Rio no final de maio e início de Junho de 2012, para um forte impulso em direção ao desenvolvimento sustentável.
A última sessão do Comitê Preparatório para a Conferência terá lugar 28-30 de Maio. A Conferência em si será realizada 20 - 22 de Junho.
Em paralelo e entre os eventos oficiais, haverá outros numerosos eventos, exposições, apresentações, feiras e anúncios pela nossa ampla parceria.
As discussões oficiais serão focados em dois temas principais:
Como construir uma economia verde para alcançar desenvolvimento sustentável e tirar as pessoas da pobreza, incluindo o apoio aos países em desenvolvimento que lhes permita encontrar um caminho verde para o desenvolvimento;
Como melhorar a coordenação internacional para o desenvolvimento sustentável;
Os governos deverão adotar medidas práticas, claras e focadas para implementação do desenvolvimento sustentável, baseado nos muitos exemplos de sucesso que temos visto ao longo dos últimos 20 anos.


Praça Sociobiodiversidade - retratando economias cooperadas e
fontes de renda sustentáveis nos diversos ecossistemas brasileiros.
Fotos: Cristina Lemos

Empresa de CORREIOS apresentou protótipos elétricos e iniciativas sustentáveis na Cúpula dos Povos da RIO+20

EBCT - Vagão elétrico para conduzir cargas em calçadões urbanos, carro elétrico, frotas de bicicletas
e reciclagem de bolsas postais em exposição na Cúpula dos Povos da Rio +20.
Fotos: Cristina Lemos  

sexta-feira, 13 de julho de 2012

11º CONCUT em São Paulo e A CUT PODE MAIS

A CUT PODE MAIS - 12/07/2012





A Central Única dos Trabalhadores(as) realiza seu décimo primeiro congresso neste ano de 2012, no centro de eventos Transamerica Expo-Center, em Santo Amaro, São Paulo.

A Central, que congrega trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade realiza seus congressos como objetivo de debater estratégias e de definir alternativas para a organização da classe trabalhadora em diversas esferas. Desta forma, reuniram-se na capital paulista mais de 2000 (dois mil delegados e delegadas ao 11º CONCUT, eleitos nas assembleias sindicais de todos os sindicatos CUTistas do país.

É também nos Congressos que a CUT elege os dirigentes que cumprirão a tarefa de encabeçar a presidência e as direções nacionais da Central, em uma ampla votação, necessária para oxigenação dos rumos e das políticas da maior ferramenta de luta sindical do Brasil.

Desta forma, foram inscritas duas chapas para disputar os rumos e a organização da CUT: a chapa 1, Somos Fortes, Somos CUT, representada majoritariamentee pela corrente interna da CUT, denominada ArtSind - Articulação Sindical e a chapa 2, A CUT PODE MAIS, representada por uma nova tendência interna à Central, que se apresenta neste 11º CONCUT.
Essa tendência, que se constituiu nacionalmente neste 11º Congresso Nacional da CUT representou a Chapa 2, com votações em todos os estados brasileiros.

A CUT PODE MAIS - Plenário 11º CONCUT
Foto: Cristina Lemos



Na apuração, a Chapa 2 - A CUT PODE MAIS obteve 189 votos, de um total de 2131 votantes, totalizando 8,9% dos votos dos delegados e delegadas presentes no pleito. Parabéns a todos e a todas pela ousadia, pela determinação e, principlamente, pela coerência entre discurso e prática de liberdade, e autonomia sindical. 

A CUT PODE MAIS


Reuniões na sala 04 do Transamerica - Santo Amaro
Foto: Cristina Lemos

Após os trabalhos da programação oficial do dia, os diversos grupos internos à CUT, de organização de pensamento, se reunem para debates de estratégia e aglutinação de forças. Neste 11º CONCUT, A CUT PODE MAIS esteve na sala do TRANSAMERICA EXPOCENTER, em Santo Amaro, capilarizando a ação e multiplicando as ideias. No seu conjunto, a força decidiu apresentar uma Chapa para concorrer à Presidência da CUT Nacional e com propostas concretas para uma gestão consciente e combativa dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras, diante do Estado. 
Desta forma, na discussão das teses e emendas ao texto base, mais uma vez se apresentou nos grupos, em diversos estados do país, a proporcionalidade direta, bem como a proporcionalidade qualificada, a fim de possibilitar a abertura à participação de tendências menores para contribuir com a gestão da CUT, em diversos níveis.
Essa votação, no entanto, não obteve êxito. A Chapa 2, A CUT PODE MAIS, apresentou sua inscrição, com ampla representação nacional, do setor público e privado, para disputar a eleição, que desde 2006 não recebia a inscrição de mais de uma chapa para o pleito.
As delegações puderam, então, optar entre as duas chapas, na eleição ao final do dia seguinte, 12/07/12, e escolher entre as propostas de organização para o próximo triênio.



11º CONCUT - SP, /Cristina Lemos, Diretora do Sintrajufe
Foto: Gerson Borba





11º Congresso Nacional da CUT - Macroeconomia e Finanças para o Desenvolvimento

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Grupos de debates no 11º Concut
Foto: Cristina Lemos

Para enriquecer a atuação dos delegados e delegadas na ação sindical de todos os dias, a CUT trouxe palestrantes de diversas áreas para aprofundar o debate. No dia 11 de julho, pela manhã, a Mesa de Macroeconomia e Finanças para o Desenvolvimento, cujo painelista foi o Professor Dr. Carlos Eduardo Freitas, da PUC/SP, apresentou críticas e abordagens sobre a economia mundial e as diversas repercussões na vida dos trabalhadores ao redor do mundo.

Após a análise do palestrante, foi aberta inscrição para intervenções. Na foto, o trabalhador rural do estado do Mato Grosso, em sua fala, coloca a preocupação quanto à Reforma Agrária e ao enfrentamento - por parte da CUT e das representações de trabalhadores(as) - de forças que vêm historicamente barrando essa reforma, por dentro da base de sustentação do governo.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Teletrabalho e Saúde do Trabalhador no Processo Eletrônico, palestra do médico gaúcho Rogério Dornelles

Rógerio Dornelles,médico do trabalho, palestrando sobre Saúde na Plenária da Fenajufe
Foto: Cristina Lemos
A parte mais esperada da tarde de abertura da Plenária da Fenajufe foi a exposição do médico do trabalho, assessor de saúde do Sintrajufe/RS, Dr. Rogério Dornelles sobre o Teletrabalho e as realidades do Processo Eletrônico.

Rogério falou com base nos dados colhidos na pesquisa realizada pelo Sintrajufe/RS com todos os servidores do Judiciário no estado no final do ano de 2011. Os dados são contundentes: o teletrabalho é uma realidade no Judiciário e precisa ser estudado com bastante cuidado, pois os resultados podem ser nefastos à saúde física e mental dos trabalhadores. De acordo com os resultados obtidos, há um índice elevado de insatisfação relacionada ao trabalho virtual, com grande stress dos trabalhadores quanto ao volume de processos, despachos, decisões, pareceres etc.
A realidade da Justiça Federal mudou, o volume de processos aumentou em escala exponencial e a cobrança de resultados não veio associada ao aumento de trabalhadores no quadro, pelo contrário.
Há elevado índice de adoecimento, afastamento em razão de lesões relacionadas ao trabalho (LER/DORT), há automedicação e outros sinais de doenças laborais.

Rogério frisou a importância de se prevenir o adoecimento e a campanha das PAUSAS já lançada pelo Sintrajufe/RS no estado, refletida na Resolução do TRF4ª Região regulamentando essa necessidade, evidencia uma ação concreta que pode ser tomada para proteger os(as) servidores(as) de doenças relacionadas ao trabalho.

O médico salientou, ainda, a importância de se analisar caso a caso as situações de teletrabalho, pois, o que pode parecer muito atraente por um lado, como a autonomia em relação ao horário, pode significar grandes prejuízos à saúde, à rotina laboral e à organização dos trabalhadores.

Nelberto Brum , Cristina Lemos, Felipe Braga, Mara Weber e Barlese Santo - pela delegação do Sintrajufe/RSFoto: Silvana Dal Bosco Pinheiro





terça-feira, 22 de maio de 2012

Plenária da FENAJUFE em São Luis do Maranhão reuniu delegados de todo o país

Mesa de Abertura da Plenária em 04/05/12
Foto: Cristina Lemos


Vera Miranda, Ex-dirigente da FASUBRA
Foto: Cristina Lemos
A Plenária anual da FENAJUFE contou com servidores(as) do Judiciário Federal dos quatro cantos do país e se realizou nos dias 04 a 06 de maio, em São Luís do Maranhão.
O primeiro painel, de conjuntura nacional e internacional colocou desafios aos trabalhadores e impôs uma análise mais detalhada dos rumos do movimento em relação, principalmente, aos próximos passos que podem ser dados pelo governo federal.

Veja abaixo a cobertura da Fenajufe do painel de Vera Miranda:

SÃO LUIS – 04/05/12 - Organizar os trabalhadores do serviço público e construir um calendário de luta para o próximo período foi a tônica do painel de Conjuntura, na noite desta sexta-feira [04], no primeiro dia da XVII Plenária Nacional da Fenajufe, em São Luis. Um dos momentos mais esperados dos fóruns da categoria, o debate sobre a conjuntura nacional e internacional, ainda que tenha mostrado divergências quanto à leitura das forças políticas que compõem o movimento sindical do Judiciário Federal e do MPU, serviu para reforçar uma orientação que a Fenajufe sempre tem repassado à categoria: somente a mobilização, de forma organizada e unificada, será capaz de garantir que sejam aprovados os Planos de Cargos e Salário, em tramitação no Congresso Nacional, e impedir que projetos que retiram direitos dos trabalhadores sejam implementados.


A primeira painelista a abordar o tema foi Vera Miranda, assessora do Sisejufe-RJ e ex-dirigente da Fasubra. Fazendo uma análise dos efeitos da crise do neoliberalismo, a assessora sindical afirmou que os Estados adotam medidas que têm como principais alvo os trabalhadores. “A crise, que começou centrada na Europa, já se espraia para outros países e obriga o Estado a pagar a conta, retirando direitos dos trabalhadores. Os efeitos podem ser vistos na Grécia e em Portugal, sendo que neste último os trabalhadores tiveram em torno de 20% na redução dos seus salários. E aqui no Brasil se não nos armarmos, enfrentaremos esses mesmos ataques”, avaliou. Em relação aos trabalhadores do serviço público, Vera Miranda avalia que o atual governo, pressionado pelo “pacto da governabilidade”, optou por políticas conservadoras, que ameaçam os direitos do funcionalismo. Na avaliação da assessora sindical, para superar esse programa, os trabalhadores precisam definir ações unificadas e disputar o “projeto de Estado”. “Vamos ter que trabalhar plataformas que sejam ousadas e, para isso, temos que ter unidade na ação. Temos que disputar o projeto de Estado, além de apontar os problemas e também que propor novas políticas. Não vamos pagar a conta da crise, mas se não fizermos intervenções de peso não conseguiremos disputar projetos”, afirmou Vera, que citou como desafios prioritários da categoria no momento a luta contra uma nova reforma da previdência, já iniciada com a aprovação dos fundos de pensão, a exigência da regulamentação da negociação coletiva no serviço público e a aprovação do Plano de Cargos e Salários, que, para ela, é o principal anseio dos servidores do Judiciário Federal e do MPU.


Extraído do saite da Fenajufe

Fonte: www.fenajufe.org.br

terça-feira, 15 de maio de 2012

Jornal "Metro" publica matéria sobre Ciclovias em Porto Alegre. Este blog pergunta: CICLOVIAS???


Jornal Metro, Porto Alegre, Edição de 30-4-12, p. 4







Transcrição da matéria:
"Mas isto é uma ciclovia?
- Obra na Restinga, que deve ser finalizada em maio, já levanta dúvidas de ciclistas quanto à sua funcionalidade
- Durante trajeto, bicicletas têm que desviar de postes, carros e pedestres que ficaram sem calçada para transitar

Postes de luz, carros e pedestres são bostáculos comuns para ciclistas na nova ciclovia instalada há cerca de um mês no bairro da Restinga pela EPTC. a pista ainda não está finalizada, porém o Metro foi até o local observar a funcionalidade da obra e ouvir ciclistas da região.
Na opinião da recém moradora do bairro e ciclista Waleska Farias,  a pista foi construída de maneira equivocada. "Ela deveria ficar junto da pista de carros ou então de maneira que desse espaço para pedestres também. São detalhes que poderiam ter sido cuidados antes", afirma a moradora.
A ciclovia foi construída em cima da calçada, deixando um espaço mínimo para pedestres, o que os força a utilizar a via. Em apenas uma quadra, quatro postes de luz atrapalham a passagem das bicicletas, além de uma parada de ônibus. De acordo com o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Capellari, os postes não chegam a ser obstáculos pois há espaço para desvios, e o ponto de ônibus deve ser deslocado para outro local. "O espaço da estrada é restrito, não tinha como fazer ciclofaixa. O passeio tem tamnho suficiente para ter a ciclovia, se ele não é pavimentado, a culpa é do morador, que deve arrumá-lo", disse Capellari.
Para o usuário da pista, Carlos José, outro problema são os carros que não respeitam a ciclovia. "Já caí um tombo tentado desviar", disse. Segundo Capellari, barreiras físicas serão colocadas para que carros não estacionem em cima do espaço. "Ainda faltam ajustes e sinalizações, a obra deve ser entregue em maio". O diretor-presidente da EPTC afirma aidna que o número de acidentes com ciclistas na Restinga diminuiu 60% de 2010 para o ano passado. Nesta semana, equipes devem ir até o local entegar informativos educativos sobre a ciclovia para cosncientizar a população. " METRO POA
A Prefeitura do Município de Porto Alegre, no afã de entregar e inaugurar obras, típico de ano eleitoral, obviamente com vistas a divulgação no programa do partido, coloca nas ruas da capital gaúcha sequencias de pintura no asfalto e demarcações, a título de "Ciclovia".

Resposta desse blog:
A nós, moradores e usuários das ruas da cidade, está colocado um debate importante: O QUE É UMA CICLOVIA???

A definição que consta no dicionário on line, Michaelis, é a seguinte:
Pista de uso exclusivo para bicicleta que pode ser construída acompanhando o traçado de ruas e avenidas, como as ciclovias à beira-mar, ou dentro de parques públicos.

A do Aulete, é a que segue:
sf. 1. Pista para circulação exclusiva de bicicletas.
2. Esp. Pista para a prática do ciclismo.

Já no Código Nacional de Trânsito, há a conceituação de alguns itens importantes:
CICLO - veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana.
CICLOFAIXA - parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica.
CICLOMOTOR - veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinqüenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a cinqüenta quilômetros por hora.
CICLOVIA - pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum.

Portanto, apenas com essas conceituações, é possível se chegar a uma conclusão bastante simples: NÃO HÁ CICLOVIAS em Porto Alegre.
Qualquer pessoa que suba em uma magrela e deseje traçar a sua rota na cidade, percebe que não houve nenhuma preocupação da EPTC e/ou da Prefeitura em realizar alguma pesquisa técnica prévia em ciclovias nas diversas cidades - dentro e fora do país - em que existem ciclovias à disposição da população.

A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, na região desde o Centro até a Zona Sul, passando pelo Aeroporto Santos Dumont, Aterro do Flamengo, Glória, Botafogo, Leme, Copacabana, Arpoador, Ipanema, Leblon, etc., conta com mais de uma alternativa para a circulação de bicicletas, e o que é muito mais importante: COM A DEVIDA SINALIZAÇÃO.

Se não desejarem sair do RS, podem verificar em Santa Cruz do Sul, Taquara e outras (ao contrário dos nossos governantes municipais, vamos pesquisar situações reais e adequadas de instalações e construções de ciclovias e noticiar, amigos blogueiros).

Na matéria do jornal Metro, reproduzida acima, está retratada a chamada "Ciclovia" do Bairro Restinga . Lamentável o que ocorreu na zona Sul de Porto Alegre: o chão foi pintado de vermelho e a pista simplesmente cedeu lugar ao traçado, sem qualquer preparação de terreno, sem bloqueio físico e sem CALÇADA ou PASSEIO PÚBLICO aos pedestres.
Desta forma, a passagem não está permitida aos ciclistas e compartilhada com os pedestres, como poderia se imaginar. Trata-se da própria calçada - inclusive com os postes de iluminação pública, sinalização e de fiação de alta tensão - na mesma pista.
Quanto aos postes, o Diretor Presidente da EPTC, Vanderlei Capellari, afirma que os postes não chegam a ser obstáculos pois há espaço para desvios.
Este blog salienta que, obviamente, o diretor-presidente da EPTC não é ciclista, nem amador, nem atleta. Talvez não seja nem motorista de veículo automotivo, talvez não seja sequer pedestre regular, tamanho despreparo na sua afirmação. Afirmação triste, se não viesse de um membro de organização do governo responsável pelo trânsito e circulação. Vindo dele, torna-se uma afirmação irresponsável.

É certo que, se esse raciocínio de os postes estarem espalhados no meio das pistas - e não se tratarem por isso de obstáculos (pois há espaços para desvio) - estivesse certo, haveria - com certeza - postes nas ruas, avenidas, estradas, estacionamentos e vias de circulação de automóveis, carros, motos, caminhões, etc., não é mesmo????

Esse blog convida o Senhor Diretor Presidente da EPTC e o Senhor Prefeito de Porto Alegre para um passeio de bicicleta, em qualquer horário do dia (ou da noite) nos diversos pontos da cidade em que a Prefeitura municipal e a EPTC alegam ter entregue as tais "ciclovias".

Mais do que isso, esse blog convida os técnicos responsáveis pelo planejamento e execução do PROJETO DAS CICLOVIAS (a toque de caixa, como se diz aqui na terra) a um passeio de bicicleta em qualquer ponto da cidade, para que possam perceber a necessidade das rampas de acesso, da correção dos desníveis de passagem, da colocação de proteção e de SINALIZAÇÃO nos locais de cruzamento e de compartilhamento de pistas, seja com veículos, seja com pedestres.




terça-feira, 8 de maio de 2012

FENAJUFE reúne trabalhadores e trabalhadoras do Judiciário Federal em São Luis do Maranhão



Fonte: http://www.fenajufe.org.br/

Sintrajufe presta contas aos sindicalizados



Novo salão Multicultural do Sintrajufe-RS, para uso de todos, entregue em novembro/2011
Foto: Daniel Hammes, inauguração Ecossede
 
No sábado, dia 28 de abril de 2012, na nova sede do Sintrajufe-RS, foi realizada Assembleia Geral da categoria para a análise das contas do sindicato. Após o encerramento contábil do ano, o Estatuto do Sintrajufe-RS prevê a prestação de contas até o final do mês de abril, para que a categoria tome ciência e avalie a aplicação dos recursos da entidade.

O Sintrajufe-RS, um dos mais importantes sindicatos do Judiciário Federal no país, com quase 5 mil sindicalizados, arrecada as contribuições dos sindicalizados e aplica os recursos conforme a orientação definida pelos servidores nas assembleias setoriais, cumprindo o designado.

Esse sistema, denominado de "Orçamento Participativo", é uma prática existente no sindicato há mais de uma década e tem sido responsável pelo direcionamento dos valores arrecadados entre diferentes projetos como:
1)  a construção da ECOSSEDE do Sintrajufe-RS,
2) a manutenção de Oficinas Culturais em várias cidades do estado e em Porto Alegre,
3) a realização das mesas de atendimento e e de aproximação com o sindicato, chamadas de "Bancas - Sintrajufe é 10!", em todas as semanas se deslocando até um dos prédios do Judiciário na Capital e, uma vez ao mês, em uma cidade do interior (nos quais visita todas as sedes da Justiça: Federal, Trabalhista, Eleitoral e Militar, na localidade)
4) a PESQUISA sobre condições de trabalho e de saúde com TODA a categoria no RS;
5) os Concursos Literários e de Fotografia anuais
6) a distribuição de BRINDES anuais, como as agendas, camisetas e calendários;

e TUDO isso enquanto fez todas as lutas, desde 2009, 2010, 2011 e 2012 com a  categoria, na pressão pela aprovação do PCS 4 e pelas melhores condições de trabalho.
O Sintrajufe-RS é o único sindicato no país em que é aplicado o Orçamento Participativo.

Diante de tantos elementos, a assembleia realizada no dia 28/04 não acolheu o Parecer emitido pelo Conselho Fiscal do Sintrajufe-RS, eleito em agosto de 2010 para acompanhar as contas da Gestão Construção 2010-2013 e aprovou as contas referentes ao ano de 2011.

Atendendo ao princípio da transparência, a Direção Colegiada do Sintrajufe, indicou a necessidade de se comprovar a saúde financeira do sindicato e indicou a realização imediata de AUDITORIA externa, com o objetivo de sanar questões atinentes ao relatório do Conselho Fiscal.

Este blog faz o relato ao sindicalizado do Sintrajufe-RS:

O Conselho Fiscal eleito em 2010 e composto por membros de oposição aos colegas da Direção do Sindicato, em vez de encaminhar a aprovação das contas do ano de 2011 com uma ou outra ressalva, que seria prontamente atendida pela equipe contábil, tomou a decisão - preponderantemente política - de indicar a sanção mais dura: a não aprovação das contas do sindicato.
Ressalte-se que esse parecer pela não aprovação de contas não se baseia em nenhum dado contábil, ou de contas ou patrimônio, pois o sindicato permanece como sempre esteve, operando com robusto patrimônio imobilizado e com todos os débitos em dia, sem nenhuma dívida contraída.
Assim sendo, para que não pairassem dúvidas, a direção determinou a realização de imediata AUDITORIA.










Manifestação no Distrito Federal pela Democratização do Judiciário


Ato FENAJUFE e entidades na troca de presidentes no STF, dia 19-04-2012
Fotos: Cristina Lemos e Silvia Portillo


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Adiós, Ministro Peluso, dizem os servidores do Judiciário!


Em frente ao STF, servidores protestaram em 19-04-2012
Dia de mudança do Presidente do Supremo Tribunal Federal, o maior cargo no Poder Judiciário. Os servidores e servidoras do Judiciário de todo o país colocaram-se diante do tribunal para se fazerem ouvir pelo Ministro César Peluso e, mais importante do que isso, para dar as boas vindas ao novo presidente, Ministro Ayres Britto, colocando já sobre ele a responsabilidade de negociar e viabilizar a implantação do PCS 4, PL 6613/09, que tramita no Congresso Nacional.
Tramita? Não, esse procedimento, esse projeto de lei está parado numa das Comissões da Câmara dos Deputados e não avança por impedimento do governo federal.

Diante do impasse que se criou em torno do Projeto de Lei e a sua respectiva inclusão no orçamento da União, governo e judiciário ficaram inertes. Os servidores, não. Foram às ruas e ao planalto gritar e protestar em cinco GREVES em torno do plano. Em 2010, foram 85 dias, em 2011, 87 dias. O governo Lula não negociou o PL antes das eleições, o governo Dilma, mesmo depois de eleito, não aceita negociar aumento aos servidores federais.

Nesse cenário, a FENAJUFE conclamou os sindicatos para enviarem caravanas a Brasília no dia 18 de abril, data em que o PL estava na pauta da Comissão de Finanças e Tributação e permanecerem no dia 19 para a troca da presidência do Supremo.

Clima Imperial

Os servidores estiveram perfilados, com faixas e cartazes diante da entrada de veículos da área que foi isolada defronte o STF. Os gritos e palavras de ordem foram de despedida, sem saudade, ao Ministro Peluso, cuja gestão foi marcada pela instransigência e falta de diálogo com os servidores.

Todavia, cabe registrar nesse blog a sensação que se tinha diante do desfile de veículos oficiais das autoridades, políticos e graduados, convidados para o evento da troca da presidência do Judiciário.
Impressionante!
Dezenas e dezenas de veículos passaram por nós. Nunca imaginamos que o Brasil do século XXI hospedava tantos cargos, tantos subcargos, tantas presidências, vice-presidências, tantas procuradorias e subprocuradorias, tantos e tantas acompanhantes, tantas autorizações específicas para ingressar naquele círculo seletíssimo de personas.

Aos meros servidores e servidoras da União, ficou a perene sensação de que nada mudou desde o Império, a não ser, é claro, que a Corte, que antes passava indiferente, dentro de carruagens, agora passeia - não menos indiferente - em veículos caros, importados e com películas nos vidros.

Veja mais sobre o ato no saite da http://www.fenajufe.org.br/


sábado, 28 de abril de 2012

SALÃO MULTICULTURAL DO SINTRAJUFE E 1ª ASSEMBLEIA DA CATEGORIA NA ECOSSEDE

O Sintrajufe/RS realizou a primeira assembleia geral no Salão Multicultural da Ecossede, no sábado, 14 de abril, em Porto Alegre. Desde o final do ano passado o salão está a disposição da categoria e em uso, com a agenda de marcações de eventos sempre com fila de espera.
Desta vez, no entanto, deu-se início com a Assembleia, às mobilizações para a discussão na Plenária da FENAJUFE e definição da pauta de 2012/2013.
As falas do plenário revelaram 5 chapas para participar da Plenária da Federação, a qual se realizará nos dias 4, 5 e 6 de maio, no Maranhão.
Foram eleitos os delegados para a 17ª Plenária da Fenajufe e para congressos Estadual e Nacional da CUT. No caso da Fenajufe, segundo o estatuto da federação, o sindicato tem direito a encaminhar 12 delegados e um representante da direção. O resultado da votação foi o seguinte:  
Chapa 1 – Coletivo Viva Voz, 47 votos, 7 delegados;
Chapa 2, 7 votos, 1 delegado;
Chapa 3 – Fenajufe Independente e de Luta, 8 votos, 1 delegado;
Chapa 4 – Sintrajufe para Todos, 14 votos, 2 delegados;
Chapa 5 – Movimento Luta de Classes, 7 votos, 1 delegado.
 
Para o Congresso Estadual da CUT, o Sintrajufe/RS tem direito a dez delegados. Montou-se uma chapa de consenso, aprovada pela assembleia. Foram apresentadas duas chapas para o Congresso Nacional da Central. A Chapa 1 teve 42 votos, 2 delegados; a Chapa 2, 16 votos, com direito a 1 delegado. A relação de nomes dos delegados e delegadas eleitos serão divulgados na página do Sintrajufe/RS.


Fonte: Sintrajufe
Foto: Rosane Vargas