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terça-feira, 27 de março de 2012

Fim de de semana e aniversário em Festa!

Aniversário nos campos de cima da serra, em boa companhia.
Foto: Vital Barbosa
Completei meus 44 anos neste dia 26 de março, na parte mais alta do Rio Grande do Sul. Fomos para a cidade de Cambará do Sul na madrugada de sábado, com alguns percalços, mas fomos.

O que era para ter sido um final de semana calmo e tranquilo foi um mar de águas bastante agitadas, na verdade.
Começou com a saída do Vital e de seu fiel escudeiro, Michael, na madrugada de sexta para sábado, quando partiram de bike para nossa jornada nos campos de cima da serra.

A programação era seguirem em primeiro lugar pela RS 020 e horas depois eu e a Luíza sairíamos naquela direção para nos encontrarmos e levar mantimentos e apoio aos ciclistas. O imprevisto que os trouxe de volta ao amanhecer foi uma violenta queda do Vital no asfalto causada por um desnível no acostamento, no trecho da free way na saída de Porto Alegre, embaixo do viaduto da Avenida das Indústrias.

Após compressas de gelo, medicação e uma dose triplicada de atenção e carinho aos dois assustados ciclistas amadores, retomamos nosso intento de rumar para Gravataí, Taquara, São Francisco de Paula e Cambará do Sul, agora com as bikes no transbike, atrás do carro. O final de semana foi brindado com muito sol, o que nos rendeu maravilhosas fotografias dos Cânions de Fortaleza e Itaimbeiznho, no Parque Nacional da Serra Geral e dos Aparados da Serra.
Início do caminho do Cânion da Fortaleza, Parque Nacional da Serra Geral.
Foto: Cristina Lemos

A entrada do Parque sacode bastante os ossos e a natureza vai se descortinando diante dos olhos. Tivemos pouco tempo, no primeiro dia, para desfrutar da presença do Cânion da Fortaleza.

sexta-feira, 23 de março de 2012

A Placa dianteira e a perna esfolada

Washington Luiz após 30 minutos de chuva em 14-03-2012
Foto: Cristina Lemos

Resolvi escrever esta matéria para poder ser solidária com todas(os) as(os) portoalegrenses que passaram por algum transtorno em razão da enxurrada do dia 14-03-2012.

Precisamos utilizar o carro na parte da manhã, logo após o início das chuvas torrenciais que caíram em Porto Alegre.
Chegamos a ir até a porta do prédio uma primeira vez e tivemos de retornar para tirar os sapatos e calçar chinelos de dedo e, também alguma roupa que pudesse ficar submersa, tamanha lagoa que se formou diante de nossos olhos, em pleno centro da capital gaúcha.
Ao sair com o carro da garagem, cometi um erro simples, mas que comprometeu todo o nosso final de semana: não subi a primeira rua, Vasco Alves e segui pela Demétrio Ribeiro até a General Portinho.
Trecho sem calçada na curva do antigo Estaleiro Só, na Padre Cacique.
A prefeitura chama isso de "Ciclovia".
Foto: Cristina Lemos

Da Washington Luiz em qualquer direção, o estrago estava feito: água na altura das portas do carro e tive de tomar uma decisão rápida e arriscada: seguir pela Washington Luiz até a frente da Faculdade de Administração da UFRGS, entrando na primeira rua, a General Auto.

Amigos, nosso carro quase boiou... engatei uma primeira e acelerei sem parar até chegar em um lugar mais seguro. Ainda tomei mais um susto quando, ao converter de volta para a Demétrio Ribeiro, a direção endureceu e o carro dava sinais de ter morrido... Acelerei de novo, instintivamente - lógico, e o alívio foi grande quando ouvi o salvador ronco do motor.

Passado este primeiro susto, ainda não consegui ir até onde deveria, deixando meu passageiro (Vital) branco de nervoso com o susto, em plena Praça da Alfândega, ainda sem chegar ao seu destino. Optamos por ele ir a pé, pois não conseguiríamos vencer o trânsito em tempo.

Retornei passando por dois trechos de ruas- agora sim - trafegando pela contramão, para não ter de passar novamente por dentro do rio que se formou com a chuva em toda a área baixa do Centro de Porto Alegre.

Quando fomos utilizar o carro novamente, não notamos nada demais. Fomos alertados pelos amigos do estacionamento: o carro estava sem a PLACA DIANTEIRA.

Sexta-feira, 4 horas da tarde, corre para cá, corre para lá, 17 horas o trânsito cerra as portas e não há expediente ou plantão no sábado e domingo.
Fiz a ocorrência na internet para me assegurar de que não haveria problemas ao rodar com o carro. Todavia, consultando a legislação, verificamos que o carro NÃO DEVE RODAR SEM A PLACA DIANTEIRA e que, se o fizer, é infração gravíssima com possiblidade de apreensão do veículo.



Trecho da Av. Beira Rio reservado aos automóveis, perto do Museu Iberê Camargo,
sem manutenção.
Foto: Cristina Lemos




















Resultado: fim de semana em que estava programado um super passeio até a Serra Gaúcha, com parada obrigatória em São Francisco de Paula e o Passeio ciclístico da APA - no dia 18 de março, na Rota do Sol, cancelado.

Resolvemos nos divertir por Porto Alegre, pedalando naquilo que a governança local chama de "ciclovia" e que não vê manutenção há muito tempo.

Na manhã de sábado, quando fugia do brete que se forma na Padre Cacique, na região defronte ao que era o Estaleiro Só, não há calçada, não há acostamento, não há pista trafegável para pedestres, ciclistas, cadeirantes, NADA!. 
Saímos com as bicicletas para a pista de rolamento e trafegávamos na direita da via.

Quando tentei retornar pelo rebaixamento da calçada, defronte ao Barra Shopping Sul, a rampa tinha desnível e o pneu da bike trancou na subida (erro meu...) 
Podem rir: desabei no chão e vi a importância do equipamento de segurança. Não esfolei as mãos porque usava luvas, mas a perna direita não teve a mesma sorte. Desfilei a semana toda com a canela em carne-viva... mas, ah, quem pedala sabe que em alguns dias isso já passou.

Aliás, só pra complementar: passou naquele dia mesmo - voltei a pedalar na mesma noite e mais ainda no dia seguinte, pois nosso grupo ciclistas em família passou mais três ou quatro vezes naquele mesmo trecho fatídico.

Foto: Pseudo ciclovia de Porto Alegre, seus buracos e desníveis, por Cristina Lemos.  

segunda-feira, 19 de março de 2012

domingo, 18 de março de 2012

Recriando as coisas ao redor

Renovando e reciclando a vida















Foi uma experiência interessante, recomendo. As cadeiras já se mostravam feias há muito tempo. Mas, daí até pagar alguém para tornar novo o que era velho, a grana não chegava...

No dia 02 de fevereiro, feriado em Porto Alegre, amanhecemos na bela praia de Cidreira com um sol escaldante.
De posse de um pouco de ousadia e muita curiosidade, além de, é claro, ter assistido a programas de televisão de dicas para a revitalização e redecoração de ambientes (adoro!), demos início ao processo de desmontagem das cadeiras. Foi necessário apenas o tecido, tesoura, chave de fenda e o grampeador para madeira.

Menos de duas horas depois, aprendendo mais a cada passo, fechamos as cinco cadeiras com novo forro, mais bonito, lavável e impermeável, e, o que é melhor: feito por nós mesmos.
A Luka não estava presente, estava curtindo ainda a última semana de Intercâmbio Yázigi Internexus, Turma de Salt Lake City, Utah, janeiro e fevereiro de 2012.

Valeu, Michael!

Fotos: Michael Schwaderer e Cristina Lemos

quarta-feira, 14 de março de 2012

Porto Alegre precisa de ajuda!

Foto obtida dos meus pés submersos na Rua Washington Luiz, Porto Alegre, em 14-03-2012
Para quem acorda e começa o dia cedo, hoje Porto Alegre iniciou o dia com a promessa de chuva.

Quando a chuva finalmentee chegou, perto das 8 horas da manhã, não teve como se fugir do toró.

Em menos de 40 minutos de chuva intensa, a nossa bela cidade se mostrou muito aquém do que dizem os políticos da "governança local".

O alagamento aqui, defronte a nossa casa, no chamado "Centro Histórico" da capital do Rio Grande do Sul, ficou assim: embaixo de muita água.

O trânsito refletiu a agonia das pessoas que precisavam deixar sua casas e com horário a cumprir: um caos.


Tinha-se a impressão de que algo de muito errado estava acontecendo, as chamadas bocas de lobo, em vez de receber a água da chuva, estavam impotentes. Os bueiros borbulhavam com o retorno da chuva para as calçadas.

Como pode isso? Há cerca de 3 anos, toda a Washington Luiz recebeu um recapeamento de asfalto, de modo bastante estranho: sem nenhum planejamento ou preparo, contrapiso ou revisão na rede de esgotos.

Foi derramada por aqui uma camada de asfalto sobre o paralelepípedo existente, e só.

Nada de melhoras subterrâneas ou acabamento no meio-fio para as calçadas.
O resultado dessa falta de investimento em infraestrutura se vê no grande problema gerado na área central da ciddade quando cai uma chuva de alguns minutos. Imagino como estarão outras áreas do município, se na região central está assim.

Não é a primeira chuva da história de Porto Alegre, nem vai ser a última.

Trata-se do clima da cidade e que há muito pode ser visto, esperado e estudado.

Não é surpresa para ninguém que viva no Sul do Brasil os temporais, presentes nas quatro estações do ano, em Porto Alegre.

Quem se candidata(r) para assumir a prefeitura, deveria saber disso.

Por que nosso poder público municipal não opera de forma diligente para que se tomem providências no sentido de PREVENIR situações como essa?

Centro Histórico da capital do RS após a chuva de 14-3-12.
Foto: Cristina Lemos
Fotos e indignação: Cristina Lemos

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ciclovias começam a sair do papel em Cidreira

Em 28 de janeiro de 2012 é possível ver as obras das ciclovias em Cidreira-RS.
Foto: Vital Barbosa
Texto publicado no Blog: http://alemaobikes.blogspot.com

Verão 2011/2012, as obras de construção da CICLOVIA de Cidreira já podem ser notadas pelos moradores, visitantes e veranistas. Em boa parte da Avenida Fausto Borba Prates, desde a Colônia de Férias da Brigada Militar, quase até o Hospital de Cidreira, pode-se ver a ciclovia tomando forma, em com trechos concluídos do calçamento.

Uma obra que representa uma vitória para a população e que deve ser fiscalizada para que seja efetivamente concluída e ampliada.

Dessa forma, ficamos felizes com o andamento da CICLOVIA e torcemos para que seja adequado para o uso, com luminárias e bancos, lixeiras, bebedouros e a perfeita sinalização.
Será preciso reforçar, junto ao poder público, que sejam colocadas faixas de segurança, placas educativas para ciclistas, pedestres e motoristas e rampas adequadas para acessibilidade universal. Mais do que isso, esse blog também faz votos de que a urbanização que ora se reflete na construção da CICLOVIA se alastre atinja também a região da Costa do Sol e outras regiões de moradores da cidade.

Na ida para a Costa do Sol também repousa um gigantesco canteiro central, com meios fios altíssimos, que poderiam ser devidamente adequados às necessidades dos usuários, com bancos, rampas, luminárias, lixeiras, bebedouros e um estudo adequado de paisagismo.

Tanto no verão como no inverno, árvores que se adaptem ao clima do litoral serão bem vindas, por todas as avenidas de Cidreira, sobretudo uma sombra natural e refrescante nos calçadões.

Texto: Cristina Lemos
Fotos: Vital Barbosa

Palestina no FST Fórum Social Temático de Porto Alegre - Apartheid de Água na Palestina

Mari Mantovani, da Organização Stop the Wall, Palestina,
Seminário da CUT do FST, em 26/01/2012
Mari Mantovani - Organização Stop the Wall - Palestina


Em um espanhol bastante articulado, Mari Mantovani, da Stop the Wall, trouxe uma denúncia importante para os Ocidentais: a disputa que hoje se dá na Faixa de Gaza e na Palestina é em torno dos reservatórios de água e de quem tem o controle das redes que levam água potável às populações. "Israel vem atacando a Palestina" - relatou.



Lembrou que há cerca de dois meses, houve um ato e uma caminhada nas ruas da Palestina, a qual reunia estudantes e sociedade civil em torno de reivindicações e denúncias de segregação e da violência com que vem seendo tratados.
Na ocasião, um jovem foi brutalmente assassinado com um tiro no rosto, desferido por um soldado israelense, no meio das pessoas em movimento.
Falou que a imprensa mundial não noticia a violência a que são submetidos reiteradamente na região.
Relatou que a água consumida em Israel vem dos territórios ocupados pelos Palestinos e que o rio que antes ia até o Mar Morto, hoje não chega mais até lá. Uma das principais denúncias de Mari foi a de que há leis baixadas para a "Negação da Água" por Israel, como por exemplo a lei que proíbe aos palestinos a abertura de novos poços artesianos.

Os poços artesianos podem ser a única saída para a sobrevivência, tendo em vista que a rede de água potável não atinge a maior parte da população e que a empresa que opera a distribuição cobra taxas mais altas do povo palestino.

Fez duras críticas à empresa estatal israelense que explora a distribuição da água, no seu entender, roubando a água do território do povo palestino, a MEKOROT.

A partir desse relato, lembrou alguns fatos relacionados, denunciando uso desmedido e descontrolado da água, por colonos israelenses, frisando-se que a água é escassa naquela região, mas com uso limitado e extremaente caro no fornecimento aos palestinos.

Relatou que na Guerra de Gaza, em 3 semanas, foram mortos 1400 palestinos e 70 por cento da população da Faixa de Gaza ficou sem água potável.

Contou que os soldados israelitas entraram no território palestino atirando nos reservatórios de água de cada uma das casas, ou seja, mais de 8693 tanques de água foram disparados, a fim de acabar com a resistência dos que restavam.

Na sequencia, disse que os palestinos são obrigados a "comprar a água" e que os valores são bastante altos.

Disse que os tubos de fornecimento de água potável são fechados nas casas dos palestinos, mas permanecem abertos e com livre consumo nas dos israelenses que podem seguir consumindo mais de 300 metros cúbicos por dia, inclusive com uso em piscinas e em casas de luxo, enquanto que, de outra parte, os palestinos não podem sequer utilizar a água no plantio e para o preparo de alimentos.

Lamentou a presença da empresa israelense e a venda dessa "tecnologia" da MEKOROT no Brasil

Mari Mantovani discorreu sobre as ocorrências de venda de "tecnologia" da empresa Mekorot no Brasil, no estado da Bahia e, mais recentemente, no Sul, quando uma comitiva de gaúchos, Secretários municipais do governo de Porto Alegre, seguiu até Israel para conhecer de perto a empresa (veja a notícia). Lamentou que o Brasil considere a empresa apta a vender quaisquer tipos de procedimentos e de tecnologias ligadas ao fornecimento e distribuição de água ao Estado brasileiro, tendo em vista as suas práticas nefastas no seu país de origem.

Fotos: Cristina Lemos

Democracia Real Já! Fórum Social Temático - Porto Alegre

quinta-feira, 1 de março de 2012

Encontro dos Trabalhadores do Judiciário do Cone Sul, Fórum Social Temático em Porto Alegre - Janeiro 2012

A FENAJUFE, uma das entidades que compõem a Coordenadora do Cone Sul realizou, mais uma vez, o evento que tem ocorrido em paralelo aoa Fóruns Sociais Mundiais, em suas várias edições. Desta vez, o Encontro dos Trabalhadores do Judiciário do Cone Sul se deu em Porto Alegre, no Auditório do prédio das Varas Trabalhistas, em 25 de janeiro de 2012, com a presença de trabalhadores dos três países: Brasil, Uruguai e Argentina.

Com a promoção também da Federacion Judicial Argentina -FJA e a Associação dos Funcionários do Judiciário do Uruguai - AFJU, o principal tema do Seminário foi o Assédio Moral no trabalho e as diversas formas de lidar com o problema. Assédio Moral - Autoritarismo e Democratização do Judiciário.

CUT debate Mudanças Climáticas e a Água no Fórum Social Temático 2012

Debate da CUT no FST, no Hotel Everest
Mudanças Climáticas e Mercantilização da Água

Mesa de Abertura no evento capitaneado pela CUT no primeiro dia das mesas do Fórum Social Temático, realizado no Hotel Everest, em Porto Alegre reuniu ativistas, sindicalistas e trabalhadores(as) de diversos pontos do mundo.
Estavam presentes João Felício, Secretário de Relações Internacionais e Carmen Helena Ferreira, Secretária do Meio Ambiente, da CUT Nacional, e da CUT-RS, Loricardo de Oliveira, Secretário de Administração e Finanças e Marcos Todt, Secretário do Meio Ambiente.

As discussões apontam para uma organização mundial de trabalhadores(as) em torno da pauta da RIO + 20, evento que reunirá novamente os líderes mundiais para apresentarem o que se passou após as decisões tomadas pelos países para a contenção da emissão de gases na atmosfera e em relação aos créditos de carbono, na RIO 1992, no Brasil e em (Protocolo de) Kyoto, no Japão.

A secretária da CUT, a paraense Carmen, lembrou que os múltiplos compromissos assumidos pelos países participantes da RIO 1992 e que vêm sendo reafirmados em Conferências como as de Copenhague, Cancún e Durban, estão muito longe de serem cumpridos.
"O Brasil assumiu em Copenhague um compromisso voluntário importante para a redução de emissão de gases. Hoje temos uma lei e um processo para corte de 12 setores na emissão dos gases". Afirmou que há planos nacionais e estaduais para adaptação a essas diretrizes.

Relatou que o documento convocatório para a RIO + 20 que foi enviado à ONU - Organização das Nações Unidas continha mais de 60 (sessenta) páginas e que dessas, permaneceram apenas 19 (dezenove) páginas com muito discurso e poucos compromissos reais a serem propostos no encontro, programado para junho deste ano, na cidade do Rio de Janeiro.

Carmen fez uma pequena análise de manchetes em diferentes jornais do país, noticiando eventos climáticos como as secas na Amazônia nos anos de 2005 e 2010 e, na região Sul, a grande seca dos últimos verões (como em 2011 e 2012), para as quais nunca se aborda qualquer tipo de política pública de prevenção por parte dos sucessivos governos federais.

Reforçou que o papel da Central e de outras entidades é de puxar essa pauta de discussões com os trabalhadores(as) para preparar uma reação do poder público e uma política efetiva de proteção aos moradores de áreas vulneráveis, bem como aos agricultores e a toda a população atingida.

O Falso selo "Verde"

A Secretária do Meio Ambiente da CUT reforçou, ainda, que muito do que acontece nesse campo do meio ambiente vem sendo utilizado de forma moldada pelo marketing das empresas, como por exemplo a chamada "Economia Verde" e os diversos selos de "verde" e de falsa sustentabilidade que vêm sendo distribuídos no mercado de consumo, para os quais não há nenhum controle.

Por fim, abordou o tema do Código Florestal Brasileiro e das diversas disputas que vêm se dando em torno do texto final aprovado pelo Congresso, o qual não reflete as exigências dos movimentos sociais e campesinos no país; abordou o tema da aprovação da PEC do Trabalho Escravo, que precisa ser retomada e da regulamentação da Convenção 151 da OIT, a qual inclui a formalização do respeito à organização sindical e a Negociação Coletiva no setor público.