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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Ciclo de Filmes - Temática Feminista


Para celebrar a passagem do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, o CineBancários realiza uma mostra reunindo sete filmes que centram seu foco na questão feminina. Entre os títulos, produções dirigidas por cineastas mulheres, além de obras que abordam temas relacionados ao universo feminino, como o aborto, a prostituição e a opressão sexual.

Durante nove dias, o público poderá assistir a raras produções de países como a Nova Zelândia e a Austrália, entrar em contato com um título clássico do cinema francês há muito não exibido nos cinemas, deliciar-se com grandes performances de atrizes como Isabelle Huppert e Agnès Jaoui, conhecer um elogiado documentário brasileiro sobre o aborto e deslumbrar-se com um belíssimo filme de animação que mostra a opressão das mulheres iranianas através dos olhos de uma menina.

Um presente especial do CineBancários, com apoio cultural da Embaixada da França no Brasil e da Cinemateca da Embaixada Francesa, para suas espectadoras, na semana em que são motivo de homenagens em todo o mundo. A realização é do SindBancários e Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul (Feeb-RS).

Entidades promotoras:
Coletivo Feminino Plural; Marcha Mundial de Mulheres; ONG Themis; Rede Feminista de Saúde; Direitos Sexuais e de Direitos Reprodutivos; FECOSUL; Associação Brasileira de Economia Solidária; GUAYÍ; LBL-RS-Liga Brasileira de Lésbicas - Região Sul; Sintrajufe; Comissão Regional Pró-Equidade de Gênero RS da Caixa Econômica Federal; Sindicato dos Enfermeiros do Rio Grande do Sul; CUT-RS; Sindiágua/RS e SEMAPI-RS

Debate:
Para o dia 11 de março, quarta-feira, logo após a apresentação do filme "O Aborto dos Outros", às 20h15, ocorre um debate sobre o tema do filme. Estarão presentes a historiadora e representante da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, Alcilene Cavalcante, a médica e militante feminista da Marcha Mundial de Mulheres, Anita Lucas Oliveira, e a Antropóloga e Coordenadora Adjunta da Themis Assessoria Jurídica de Gênero, Elisiane Pasini. O evento é aberto ao público.

Programação:

Uma Mulher é uma Mulher (Une Femme est une Femme), de Jean-Luc Godard (França, 1961, 85 minutos)
Clássico da Nouvelle Vague em que o diretor Jean-Luc Godard faz uma celebração da mulher, através de sua musa Anna Karina, protagonista do filme.

Persépolis (Persepolis), de Marjane Satrapi e Vincent Parronaud (França, 2007, 96 minutos)
A jovem diretora Marjane Satrapi assina este premiado filme de animação baseado em sua história pessoal. Um retrato da resistência das mulheres iranianas após a ascensão dos aiatolás ao poder.

Sweetie (Sweetie), de Jane Campion (Nova Zelândia, 1989, 97 minutos)
Primeiro filme de Jane Campion, a premiada diretora de O Piano. Realizado na Nova Zelândia, o filme é um comovente retrato de uma adolescente com distúrbios de comportamento.

Saint-Cyr (Saint-Cyr), de Patricia Mazuy (França, 2000, 119 minutos)
Em 1686, durante o reinado de Luís XIV, a Senhora de Maintenon (Isabelle Huppert) cria uma escola de cortesãs, onde moças pobres serão formadas para servir os nobres da corte.

O Papel de Sua Vida (Le Rôle de Sa Vie), de François Favrat (França, 2004, 100 minutos)
Em Paris, atriz famosa e sua secretária vivem relacionamento conturbado, intercalando sentimentos contraditórios como ciúme, admiração, vaidade e inveja. Comédia dramática inspirada no clássico A Malvada (All About Eve).

O Aborto dos Outros, de Carla Gallo (Brasil, 2008, 72 minutos)
Comovente documentário que reúne depoimentos de várias mulheres que se deparam, por diferentes razões, com a necessidade de fazer um aborto.

.: O Livro das Revelações (The Book of Revelation), de Ana Kokkinos (Austrália, 2006, 117 minutos)
Dançarino é raptado por três mulheres encapuzadas e transformado em brinquedo sexual por dias, sendo subjugado e humilhado. Após ser solto, fica obcecado em descobrir a identidade de suas raptoras.

PROGRAMAÇÃO

Horários de exibição

Terça-feira (3 de março)
15h - Persépolis
17h - Uma Mulher é uma Mulher
19h - Sweetie

Quarta-feira (4 de março)
15h - O Papel de Sua Vida
17h - Saint-Cyr
19h - O Livro das Revelações

Quinta-feira (5 de março)
15h - Saint-Cyr
17h - O Livro das Revelações
19h - O Aborto dos Outros

Sexta-feira (6 de março)
15h - O Livro das Revelações
17h - O Papel de Sua Vida
19h - Persépolis

Sábado (7 de março)
15h - Saint-Cyr
17h - Uma Mulher é uma Mulher
19h - Sweetie

Domingo (8 de março)
15h - O Papel de sua Vida
17h - Persépolis
19h - O Aborto dos Outros

Terça-feira (10 de março)
15h - Persépolis
17h - Saint-Cyr
19h - Uma Mulher é uma Mulher

Quarta-feira (11 de março)
15h - Saint-Cyr
17h - O Livro das Revelações
19h- O Aborto dos Outros

Quinta-feira (12 de março)
15h - Persépolis
17h - O Papel de sua Vida
19h - O Livro das Revelações


Fonte: Sindicato dos Bancários - Porto Alegre e www.sintrajufe.org.br

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Por que Yeda acabou com a Escola Itinerante?


Se me perguntarem quantos prêmios a governadora do Estado recebeu pelo seu trabalho em favor da Educação, sinceramente, não saberia responder. Parece-me que ela, a Yeda Crusius, nunca fez nada de bom para a Educação ao ponto de ser premiada. Mas, quanto ao MST, a resposta é diferente.

O Movimento dos Sem Terra, o MST, já recebeu vários prêmios por seu bom trabalho realizado na área de Educação. Vamos lembrar de, pelo menos, dois. Em novembro de 1999 o MST recebeu o Prêmio Itaú-Unicef Por uma Educação Básica no Campo e em 1995 recebeu o prêmio Por uma Escola de Qualidade no Campo.
O MST, um movimento social que muito fez pela educação, acabou entrando em disputa pela questão da educação com uma governadora que nada de bom realizou nesta área. E, com o apoio de uma parcela do Ministério Público, a governadora Yeda venceu a batalha. Os perdedores, nesta batalha, são crianças, cujos pais não tiveram acesso a terra. E agora o poder público nega para seus filhos o direito à educação.

Em se tratando de educação, é inacreditável que uma governadora como esta tenha vencido o MST. Não podemos comparar a importância do MST para a educação com a tranqueira que esta governadora representou para a educação no Rio Grande do Sul. Se andássemos pelos assentamentos perguntando quem aprendeu a ler e a escrever na Escola Itinerante do MST, com certeza encontraríamos milhares de jovens e adultos confirmando com orgulho que foram alfabetizadas numa escola coberta de lona.

A governadora e o Ministério Público deveriam agradecer ao Movimento Sem Terra por tantos milhares de pessoas alfabetizadas na Escola Itinerante. Pessoas que não apenas aprenderam a ler e a escrever, mas descobriram que poderiam reescrever suas histórias e redesenhar a sociedade. São pessoas que aprenderam a ler muito mais que o alfabeto, e sabem compreender a realidade e o que dela deve ser transformado. Os estudantes da Escola Itinerante tiveram aulas de cidadania e não receberam apenas um certificado escolar, mas reconquistaram o título de cidadão consciente, livre e transformador.

É lamentável que o poder público, por pura truculência e perseguição ideológica, tenha acabado com a Escola Itinerante. E o que é pior, isto aconteceu como parte das ações da melancólica ideia de banir o Movimento dos Sem Terra, defendida por um grupo radicalmente ideológico de promotores e procuradores de Justiça do Estado e o governo da Yeda Crusius, do PSDB. Impressionante como que um governo tão manchado pela falta de ética e moralmente destruído, se atreve a tomar uma atitude profundamente impopular como esta de acabar com a Escola Itinerante. Então, fica o questionamento. Por que um governo que não se aguenta a si próprio no lamaçal da corrupção, ainda segue com ações antidemocráticas e com um caráter declaradamente ideológico? Entendemos que este governo não veio para edificar, mas para destruir o que já foi feito como conquista popular.

Ao acabar com a Escola Itinerante, Yeda mostra para que veio. Ela proibiu a educação nos acampamentos do MST porque a "missão" do seu governo é ser uma tranqueira para os movimentos sociais e populares e para o progresso humano e social. Querem enfraquecer a organização do povo, criminalizar as instituições que garantem a vigência da Democracia em nosso Estado. Fechar a Escola Itinerante, vergonhosamente, faz parte da estratégia antidemocrática de criminalizar e até banir o MST no Rio Grande do Sul. Uma atitude dessas, após mais de duas décadas do fim da ditadura militar, nos indica que o governo Yeda e esta parcela do Ministério Público que está com ela, ainda estão com a cabeça, a alma e o coração empedrados com as ideologias da tirania militar que governou o Brasil a partir de 1964 até há poucos anos.

Frei Pilato Pereira é frade capuchinho.

Fonte: www.mst.org.br - Artigo publicado no Correio do Brasil- Foto Douglas Mansur 13º Encontro Nacional do MST

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Mp e Governo Yeda dirigem a a mira sobre o MST: Ofensiva do Governo Estadual sobre a Escola Itinerante


A Escola Itinerante foi conquistada em 1996, depois de muitas lutas. Neste momento, estamos sofrendo um ataque por parte do Governo Yeda, que está determinado a fechar nossas escolas. As Escolas Itinerantes são as que funcionam dentro dos acampamentos, nas marchas, nas mobilizações, em toda parte onde há famílias Sem Terra.

Antes de 1996
Até 1996, havia escolas nos acampamentos, cada acampamento se organizava como dava, quem tinha segundo grau dava as aulas, cada acampamento tinha seu coletivo de educação, não havia nenhum tipo de ajuda de custo.
O problema é que as crianças estudavam, mas não havia reconhecimento legal destas aulas. Então, por exemplo, uma criança que estivesse na segunda série, mesmo estudando no acampamento, teria que ir a uma escola na cidade pra que o estudo tivesse validade.
E, quando as crianças do acampamento iam estudar na cidade, passavam por muito sofrimento, pois não tinham roupas, nem calçados, nem mochilas, nem materiais, que as crianças da cidade tinham, e muitas vezes, eram discriminadas pelos professores. Além disso, o ensino na cidade era mais fraco, porque não falava da realidade do acampamento, e as crianças não aprendiam a conviver e se organizar como sujeitos da história.

O que conquistamos com a Escola Itinerante, em 1996

Com a conquista da escola itinerante, as crianças podem estudar no acampamento, ou onde estiverem, e seu estudo é válido. Por exemplo, uma criança vai pro acampamento, e estava na segunda série quando chegou, vai continua na escola, na mesma série ou na seguinte, estudando, fazendo suas avaliações, aprendendo e ensinando, e quando for pro assentamento, não irá ficar “atrasada” na escola, mas estará na série que corresponde à sua idade.
Mas, a escola itinerante tem mais coisas importantes, além de fazer valer o estudo das crianças, dos adolescentes e dos adultos.
A nossa pedagogia cultiva vários momentos para o estudo e formação tantos dos estudantes quanto da comunidade. Para nós, o estudo deve ser importante para o crescimento humano, para compreender a política, entendendo a sociedade em que vivemos e como podemos transformá-la para melhor. É uma pedagogia libertadora, que trabalha a partir do sujeito que vive no acampamento.

Nossa Escola Itinerante está em risco!!
Em dezembro de 2006, numa reunião em São Gabriel, os fazendeiros, na entidade deles, a Farsul, decidiram que deviam acabar com a Escola Itinerante.
Depois, em dezembro de 2007, o Ministério Público Estadual, decidiu que iriam tirar as crianças de junto de suas mães e pais, que iriam tirar as crianças dos acampamentos. Podemos imaginar a mando de quem o Ministério Público decidiu isso.
Quando dizem que querem tirar as crianças dos acampamentos, o Ministério Público e o governo do estado dizem que estão preocupados com a segurança, com o conforto de nossos filhos e filhas. Mas, é mentira! Quem se preocupa com as crianças, procuraria deixar os filhos junto das mães e pais, não é mesmo? E não afastá-los de suas famílias.
Por isso, sabemos que a decisão de tirar as crianças dos acampamentos, é, na verdade, o que o agronegócio quer. Fechar a escola e tirar as crianças do acampamento, é a vontade das empresas transnacionais, como a Aracruz, a Votorantin, e outras, de acabar com a nossa luta por reforma agrária.
O agronegócio, que é o capital estrangeiro aliado com os latifundiários brasileiros, precisa acabar com a nossa luta, porque somos nós que defendemos nosso país do roubo que eles querem praticar. Eles querem chegar aqui, ficar dono das terras, da água, das florestas, das sementes, e somos nós, o povo organizado, que estamos impedindo isso.
Mas, como eles não podem simplesmente chegar acabar conosco, eles procuram os meios de ir nos destruindo devagarinho. E um dos meios é justamente acabar com a nossa Escola Itinerante.
Por isso, o governo do Estado, que está a serviço do agronegócio, não pagou nenhuma ajuda de custo aos educadores das escolas neste ano de 2008. Eles tentam ver se assim os educadores desistem de dar aulas em nossas escolas.
Por isso também que não mandam lonas, nem materiais, nem classes, e pouca merenda, para ver as crianças desistem da escola.
E, por vezes, infiltram pessoas nos acampamentos, para espalhar boatos de que a nossa escola não vale. Assim, tentam ver se os pais e mães desistem da escola.

TODOS E TODAS ORGANIZADOS E ORGANIZADAS!
VAMOS DEFENDER A ESCOLA ITINERANTE CONQUISTADA PELO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA!!


Fonte: MST Setembro de 2008 - www.mst.org.br

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Venezuela festeja vitória do 'Sim', oposição admite derrota



O povo da Venezuela saudou com buzinaços, fogos de artifício, música e dança nas ruas de numerosas cidades a vitória do ''Sim'' no referendo deste domingo (15), que permite a reeleição indefinida para cargos executivos. À noite, logo que foram divulgados os primeiros resultados da apuração, milhares de simpatizantes do presidente Hugo Chávez, que propôs a mudança legal, iniciaram a festa que se prolongou pela madrugada.

Em coletiva de imprensa, os líderes de duas das principais facções oposicionistas venezuelanas, Um Novo Tempo (UNT), Omar Barboza Manuel Rosales, e Podemos, Ismael García, reconheceram a derrota. Ambos destacaram o que consideraram uma boa votação do ''Não'' e prometeram ''prosseguir a luta nas ruas''. Chamou a atenção a ausência na coletiva de um representante da AD (Ação Democrática), outra sigla oposicionista, interpretada como sinal de diferenças de visão entre as hostes antichavistas.

Voto ''cívico, democrático e alegre''

Com 94,2% das urnas apuradas, a opção pelo ''Sim'' obtinha 54,4% dos votos válidos. O comparecimento às urnas foi de mais de 70%, excepcionalmente alto em um país onde o voto não é obrigatório.

A presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, cumprimentou ''o povo da Venezuela'' pelo seu ''comportamento cívico, democrático e alegre'' durante a ''jornada extraordinária''. Ela destacou a participação e expressou suas felicitações a todos, tanto vencedores como perdedores.

''Pedimos à opção ganhadora que celebre com orgulho, tranquilidade e sobretudo com generosidade; e àqueles cuja opção não resultou ganhadora que se conduzam com tranquilidade, por esta jornada maravilhosa em que também eles foram protagonistas''.

15 eleições e 14 vitórias em dez anos

Com o resultado deste domingo, os partidários de Chávez somam 14 vitórias nos 15 processos eleitorais (presidenciais, parlamentares, regionais e referendos) realizados nos dez anos desde a vitória do presidente bolivariano. Apenas no referendo da reforma constitucional, em dezembro de 2007, a corrente bolivariana não obteve a maioria, perdendo por 1,6% dos votos.

Para o presidente, o resultado é um mandato para ''continuar a revolução'' iniciada dez anos atrás. ''Quero empenhar minha palavra na luta contra a insegurança nos bairros, a corrupção e a ineficiência'', disse Hugo Chávez ao comentar a vitória no Palácio de Miraflores, referindo-se a alguns dos problemas mais sentidos pelo povo venezuelano.

Fonte: www.vermelho.org.br

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O que é o Fórum Social Mundial?


O Fórum Social Mundial (FSM) é um espaço aberto de encontro – plural, diversificado, não-governamental e não-partidário –, que estimula de forma descentralizada o debate, a reflexão, a formulação de propostas, a troca de experiências e a articulação entre organizações e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mais solidário, democrático e justo.

As três primeiras edições do FSM, bem como a quinta edição, aconteceram em Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil), em 2001, 2002, 2003 e 2005. Em 2004, o evento mundial foi realizado pela primeira vez fora do Brasil, na Índia. Em 2006, sempre em expansão, o FSM aconteceu de maneira descentralizada em países de três continentes: Mali (África), Paquistão (Ásia) e Venezuela (Américas). Em 2007, voltou a acontecer de maneira central no Quênia (África).

O FSM tornou evidente a capacidade de mobilização que a sociedade civil pode adquirir quando se organiza a partir de novas formas de ação política, caracterizadas pela valorização da diversidade e da co-responsabilidade. O sucesso da primeira edição resultou na criação do Conselho Internacional que, em sua reunião de fundação, aprovou em 2001 uma Carta de Princípios, a fim de garantir a manutenção do FSM como espaço e processo permanentes para a busca e a construção de alternativas ao neoliberalismo. Hoje, são realizados fóruns sociais locais, regionais, nacionais e temáticos em todo o mundo, com base na Carta de Princípios. Em 2008, para marcar esse processo, foi realizado mundialmente no dia 26 de janeiro o Dia Global de Mobilização e Ação.

Fonte: http://www.fsm2009amazonia.org.br/o-que-e-o-fsm

Conheça a Carta de Princípios do Fórum Social Mundial

Foto: Marcha de Abertura do FSM 2009 - Belém do Pará - Carta Maior