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quarta-feira, 26 de junho de 2013

PARA RECOMPOR A VERDADE

Se você tem acompanhado as eleições para o Sintrajufe está percebendo que estamos sendo grosseiramente atacados pelas duas chapas de oposição que, em seus materiais e em suas visitas, ao invés de apresentarem propostas, preferem agredir e caluniar.

Para nós, da CHAPA 1 – MAIS SINTRAJUFE, as eleições não são um exercício onde se fala o que “público” quer ouvir e se oferece saídas fáceis. Repudiamos aqueles que tentam transformar as eleições sindicais numa caricatura dos pleitos oficiais, em que um “blá, blá, blá” sem conteúdo desfila enquanto as verdadeiras opiniões repousam por trás das cortinas.

Os ataques de ambas as chapas informam que querem partidarizar o Sintrajufe. Eles precisam responder à categoria porque no momento mais crucial da luta por reajuste, os dois coordenadores-gerais da Fenajufe, que representam a chapa 2 e a chapa 3, saíram para serem candidatos a vereador em 2012. Um pelo PSTU e outro pelo PCdoB, partido da base do Governo Dilma. Deixaram, assim, o Zé Oliveira, da nossa chapa, também coordenador-geral da Fenajufe, sozinho para conduzir a luta na Federação.

Ambas as chapas, que tanto nos atacam por defendermos a Central Única dos Trabalhadores, que representa mais de 22 milhões de trabalhadores e trabalhadoras no Brasil (36,7% dos trabalhadores sindicalizados), o fazem de modo não muito honesto, pois deixam de dizer que cada uma delas defende uma central sindical diferente e querem filiar o Sintrajufe a elas, por isso querem desfiliar da CUT.

A Chapa 2 é vinculada à CSP-Conlutas, que sequer tem registro como Central sindical porque não atende as critérios legais de representatividade, pois, segundo temos notícia (infelizmente no próprio saite da entidade não há informações sobre sua real representatividade), representa somente 85 sindicatos, o que nos deixaria isolados dos demais trabalhadores.

Já a chapa 3 defende a CTB, que é a favor do imposto sindical para toda a categoria. Esse mesmo grupo apresentou tese do último congresso da Fenajufe que abre dizendo que Dilma é uma heroína do povo brasileiro. Uma posição no mínimo errada, para quem reclama de “estagnação” da nossa chapa em relação ao governo.

Essa defesa da Dilma não se dá em qualquer situação, mas justamente quando ao invés de exaltarmos seu passado de luta pela democracia, deveríamos cobrar dela: Chega de arrocho salarial! Chega de privatizações! Chega de desoneração da folha de pagamento que coloca em risco a previdência social! Chega de impunidade aos criminosos da ditadura! É isso que se espera dizer de quem se diz independente. Um discurso aqui, outro acolá.

Mandato Sindical tem que ser respeitado

Quem ocupa mandato sindical tem que ter compromisso com a categoria.

O Ramiro, da chapa 3, tem que explicar à categoria porque está fechando 18 anos na direção da Fenajufe e 10 anos como liberado para a militância sindical. Não trabalha para mobilizar a categoria, mas aparece a cada três anos para concorrer às eleições.

Quando elegemos comissão de negociação na greve é para defender as decisões da categoria. Essa, todavia, não é a política da chapa 2, pois um dos seus integrantes na comissão de negociação da greve da JT não conseguiu defender decisão da categoria e, por isso, fugiu da mesa de negociação com o TRT.

Uma perversa aliança a serviço de quem?

Os colegas da chapa impulsionada pela Conlutas ecoam nos locais de trabalho o ódio contra a CUT que só encontramos igual nas páginas da Revista Veja ou nos comentários da Globo. São incapazes de separar o joio do trigo. Fazem coro com a direita e se aliam àqueles que defenderam a retirada de direitos da categoria, como as gratificações dos oficiais de justiça, dos agentes de segurança, as horas extras e o adicional de insalubridade. No discurso, defendem a paridade entre ativos e aposentados, mas se aliaram àqueles que defenderam a gratificação de produtividade, fazendo coro com a política de metas do CNJ e atingindo direitos dos aposentados.

Quem tem história e tem luta não tem o que esconder

Temos história, não escodemos nossas posições. Alguns colegas tem filiação partidária, outros não. Nossa chapa é plural abriga colegas de diferentes posições políticas e divergências sobre diversos temas. Mas foi a certeza da difícil situação que se avizinha que nos fez somar forças para nos colocarmos à altura nos novos desafios. Nesses 15 anos de Sintrajufe, colecionamos vitórias e vivenciamos derrotas, mas nunca deixamos a luta.

Como sindicalistas, não recuamos nenhum milímetro na luta pelas nossas reivindicações, como trabalhadores que somos, temos lado e sabemos por onde podemos avançar.

Dia 25, vote pela unidade, pela coerência e pela verdadeira independência!

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