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domingo, 28 de agosto de 2011
Eu me visto como quiser! Marcha das Vadias, ou Marcha das Vagabundas começou em Toronto-Canadá
Um protesto que começou no Canadá e vem ganhando as ruas de vários países do mundo chegou ao Brasil no início de junho.
Primeiramente foi realizada em São Paulo, no dia 4 de junho, mas diversas capitais já reproduziram o evento.
Conhecido como ‘SlutWalk’, a primeira marcha das vagabundas (ou das vadias, como vem sendo traduzida).
O movimento ‘SlutWalk’ teve início em Toronto, no Canadá, no início do mês de maio, quando alunos de uma universidade resolveram protestar depois que um policial sugeriu que as estudantes do sexo feminino deveriam evitar se vestir como “vagabundas” para não serem vítimas de abuso sexual ou estupro.
“Quando ouvimos pela primeira vez sobre a Polícia de Toronto rotular as mulheres e pessoas com maior risco de abuso sexual de "vagabundas", diversas pessoas resolveram fazer barulho e exigir mais do que um pedido de desculpas. Afinal, temos o direito constitucional de liberdade de expressão e decidimos usá-lo”, diz o site do grupo (www.slutwalktorontol.com).
A primeira marcha reuniu cerca de 3 mil participantes vestidas de forma provocativa ou comportada para chamar a atenção para a cultura de responsabilizar as vítimas de estupro. Foi o estopim para que outros eventos semelhantes se espalhassem por várias cidades dos Estados Unidos, Europa e por aqui também.
A iniciativa da Marcha em Porto Alegre não está vinculada a nenhuma ONG, ou instituição de qualquer movimento social organizado. A ideia é que seja um flashmob.
A proposta é cada um ir vestido como quer. Tem garotas que vão vestidas como vagabundas, tem quem goste de saia justa, tem quem não goste. Não é um baile à fantasia. Mas quem quiser ir ludicamente vestido, pode ir. Todo mundo vai estar lá pela mesma causa que é o respeito às mulheres, à liberdade do uso do corpo e de livre expressão da sexualidade.
É claro que é bom que as pessoas possam produzir faixas e cartazes que provoquem à reflexão. Não haverá uma organização planejando a Marcha, nem levando materiais para distribuir, por isso cada um é responsável pelo sucesso e organização da mesma.
Fonte: Somos GLBTFoto: Blog Alice Suburbana
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