Na tarde do dia 07/03/08, Rachel Moreno deu continuidade à reflexão, no Seminário Mulher, Mídia e ações Feministas. Membro do Observatório da Mulher, a palestrante trouxe um estudo contundente acerca da comunicação da televisão e sobre a grave tendência à homogeneização. Ressaltou que o povo brasileiro gasta de 3,5 a 4 horas por dia em frente à TV, numa atitude passiva de recepção da informação e que há mais TVs do que geladeiras nas residências.
Rachel colocou o foco da comunicação na sociedade e não nas retransmissoras. As redes nacionais de televisão são concessões públicas e devem ser tratadas como tal, se não atendem ao seu fim primeiro, a sociedade brasileira, de posse de seus instrumentos, deveria repensar essas longas concessões monopolizadas por menos de uma dezenas de familias no país.
Após a contribuição das mulheres e dos homens presentes, Rachel ressaltou que a "a ditadura da beleza é absolutamente controladora e perversa" e que as mulheres têm-se submetido à cirurgias degradantes, na busca incessante pelo inatingível, por modelos de representação de sucesso e de felicidade.
Ao final Rachel trouxe um dado importante: "dois terços das mulheres no mundo evitam de participar ou praticar alguma atividade do seu dia a dia porque não estão satisfeitas com a própria aparência".
Na exposição, ela lembrou que diversos países do mundo possuem legislação específica para o controle de propaganda e de material veiculado nas televisões e o Brasil não figura entre eles, estando muito aquém no controle de informação que é transmitida a todos os lares, ininterruptamente.
Comentário da Cris:
Ver o site www.observatóriodamulher.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário no blog Jornada Tripla. Se tu te identificares, poderemos dialogar.