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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

13ª Marcha dos SEM - Por que marchamos?


Em defesa da dignidade humana e da vida, ameaçada pelo atual modelo de desenvolvimento econômico que privilegia o grande capital, em detrimento do desenvolvimento social (modelo que produz cada vez mais a concentração de riquezas e de poder com a conseqüente exclusão social, desigualdades de acesso e de oportunidades, miséria e violência).
Na luta pelo desenvolvimento sustentável com distribuição de renda e valorização dos trabalhadores a partir da economia solidária e da geração de postos de trabalho para todos e todas.

A Violência e a Corrupção

A violência é a forma que o governo Yeda usa para tentar calar os(as) trabalhadores(as) que se manifestem contra a política do estado.
Com o apoio das transnacionais, agronegócio e parlamentares da bancada da celulose, Yeda desmonta a FEPAM e desrespeita a lei, desconstituindo o Zoneamento Ambiental para atender aos interesses privados. Assim, entrega o Pampa para ser destruído pela monocultura do pínus e do eucalipto. Com o apoio de empresas privadas, sucateia as demais fundações estaduais e cria legislação que autoriza privatizar funções públicas.

A cada dia membros do governo aparecem envolvidos em corrupção e desvio de dinheiro, como o roubo dos R$ 44 milhões do DETRAN. A própria governadora ainda não conseguiu
explicar a compra de sua mansão por "apenas" R$ 750 mil (a casa foi avaliada em 1 milhão e meio e a origem dos recursos valores nunca foi esclarecida, envolvendo, inclusive anistia de dívida no Banrisul ao vendedor da mansão).
Ao mesmo tempo em que implementa sua agenda neoliberal e seu governo se envolve em corrupção, Yeda reprime quem protesta contra a política atual e exige os seus direitos. No entanto, quem realmente prejudica o estado está solto.



O Desmonte da Educação

Definido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e suas entidades filiadas, todos os dias 16 de cada mês até o final do ano, serão destinados a atividades em defesa da implantação do Piso Salarial Profissional Nacional para os professores do magistério.
No dia 16 de outubro, os educadores em conjunto com outros servidores realizaram ato público no Centro Administrativo do Estado, a partir das 14 horas. No final da tarde, se somaram ao ato público de encerramento da 13ª Marcha dos SEM.
No Rio Grande do Sul, além di piso, o CPERS/Sindicato incluirá a defesa dos atuais planos de carreira (professores r funcionários de escola), aumento salarial e defesa do IPE público, entre outros pontos de reivindicação.

Organização da Marcha: CUT, Marcha Mundial de Mulheres, Sintrajufe, Semapi, Fehergs, Via Campesina, FTIA/RS, MTD, Sindisepe/RS, NEA/UFRGS, ACEUFRGS, DCE/UFRGS, ASSUFRGS, CPERS/Sindicato, Sindicaixa, Sindiágua, SINTECT/RS, Sticap, Federação dos Metalúrgicos do RS, Levante da Juventude, Pastorais Sociais, ESTEF, CNBB Sul 3, Mogdma, Intersindical e Conlutas.

Foto: Bloqueio da Polícia de Choque aos Movimentos Sociais na Praça da Matriz e tentativa de barrar o carro de som.