A ampliação da crise financeira que vem sofrendo o Estado (e não é de hoje) está servindo de pretexto para que o governo da economista Yeda Crusius se arvore a enviar projetos salvadores e com artimanhas para, com vara de condão, aprovar leis nefastas para a economia do Rio Grande do Sul.
O Governo do Estado, de franco cunho neoliberal, tenta reestabelecer o Estado mínimo, sem a prestação dos serviços básicos de saúde, de educação, de segurança, de apoio à agricultura familiar e de incentivo aos pequenos produtores.
Com uma mão, Yeda concede benefícios fiscais a grandes grupos empresariais e aumenta isenções, com a outra, envia um pacote de leis à Assembléia Legislativa contendo limitações aos gastos com o serviço público. Torna-se claro para a sociedade gaúcha para quem veio esse seu "novo jeito de governar" e a quem esse governo pretende atender. Não serão contratados os servidores da SUSEPE, que aguardam nomeação em concurso público desde o ano passado. Não haverá novos professores, não haverá novos profissionais da saúde, não haverá novos técnicos na CIENTEC, FADERS, FAPERGS, FEPAM, FASE, EMATER e muito menos na UERGS, para infelicidade de boa parcela de nossos jovens que sonham em cursar a Universidade Pública.
Nessa quarta-feira, a CUT, o MST, o MTD, unidos a vários sindicatos e entidades do movimento social e comunitário foram às ruas de Porto Alegre, Santa Cruz, Pelotas, Bagé e outras cidades para dizer NÃO ao pacote que aumenta impostos e engessa a prestação de serviço público de qualidade no Estado.
Havia vários representantes de entidades federais nos Atos: do Sintrajufe, do Sindserf, do Sintect-RS (Correios), etc, demonstrando que haverá unidade no enfrentamento desse projeto de governo que não vai atender à população nem aos interesses da classe trabalhadora, como um todo.
Boa luta para todos nós!
CONTRA O PACOTAÇO DA YEDA!
com informações do SEMAPI e CUT