Blog de Cristina Feio de Lemos, Mulher, Trabalhadora, Artista Plástica, Mãe - servidora pública - e Sindicalista. Visite http://arrabaldesdetinta.wix.com/diariodasartes No ar há mais de sete anos, conto aqui algumas experiências e opiniões, divido ideias e compartilho momentos. Um outro mundo é possível se a gente quiser! Envie sua sugestão ou comentário para o email: mulhersindicalista@gmail.com. www.facebook/crislemos
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domingo, 25 de maio de 2008
12ª Plenária Estadual da CUT em tom monocórdico mantém a política da tendência majoritária
A CUT-Rs reuniu dirigentes de todos os cantos do Estado para discutir as plataformas que vão orientar as lutas da Central para o próximo período.
Desde o começo do evento, o desafio já estava posto: qual é a CUT combativa, radical e com capacidade de reencantar os companheiros e companheiras para a luta, para não permitir o avanço das metas neoliberais do atual governo do estado no RS.
Dessa forma, logo de inicio, a corrente CUT SOCIALISTA e DEMOCRÁTICA trouxe a tese construída a partir da discussão com a militância na base, com a Esquerda Democrática e com a Articulação de Esquerda, contendo propostas claras de radicalidade e de enfrentamento. A finalidade era a de posicionar a Central no seu rumo de protagonismo e de inserção no contexto das centrais sindicais de esquerda e de luta pelos direitos dos trabalhadores(as) em toda a América Latina.
No contexto estadual, a tese coloca limites na participação de fóruns como a Sociedade Convergente, Agenda 2020 e em Conselhos cuja composição assuma formas restritivas de participação popular e, por conseqüência, exclua setores da Coordenação dos Movimentos Sociais – CMS e demais movimentos sociais organizados e populares.
Como era de se esperar, não houve consenso com a corrente majoritária da Articulação Sindical (apoiada pela corrente interna do PT – O Trabalho), a qual entende que o viés colaboracionista na prática, aliada ao discurso inflamado nos microfones, é que vão reabastecer os trabalhadores para permanecerem na luta e contagiarem os colegas na base.
O formato da Plenária estava dado e o ataque desferido às correntes divergentes da majoritária ficou centrado na formação da Chapa que concorre à direção do CPERS. Democrática e legítima, a Chapa 1 do CPERS dialoga com outros campos da atual luta dos trabalhadores(as), de maioria CUTista, com a participação de setores da Intersindical, da Conlutas e de independentes.
Na votação das teses, foi agregada, de forma oportunista, uma Resolução que paralisou os trabalhos da Plenária, por volta de meio dia, com o objetivo de direcionar à legitimação da chapa da tendência majoritária.
Em diversos momentos da plenária, nos quais era possibilitado o debate, houve manifestação dos delegados no sentido da defesa dos direitos dos trabalhadores no Rio Grande, enfatizando o enfrentamento ao projeto político do governo estadual.
Esse blog manifesta apoio à chapa 1 que concorre à direção do CPERS sindicato e aos companheiros e companheiras que representam a reconstrução da qualidade na educação pública estadual!