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quinta-feira, 23 de julho de 2009

"Empurra que ela Cai" no Brique da Redenção


A comunidade gaúcha pôde participar de um arraial diferente no final do mês de junho, em Porto Alegre: o Arraial da Transparência. Na rua José Bonifácio, onde todos os domingos acontece o Brique da Redenção, estava instalada a fachada da "Casa da Yeda", em um ato público do Fórum Estadual dos Servidores Públicos - FSPE, que congrega várias entidades de servidores estaduais, dentre eles CPERS/Sindicato, SIMPE - Ministério Público, Sindjus - Justiça Estadual, SINDISEPE-RS, SEMAPI e outras.

De maneira bem-humorada, o Arraial da Transparência continha não apenas a barraca com a fachada da casa da governadora - adquirida com pagamento à vista no final da campanha eleitoral de 2006 e cuja origem dos recursos para a compra nunca foi esclarecida - mas, também, havia a "Pescaria".
Os habitués do Brique podiam pescar nomes de deputados e identificá-los nos painéis de parlamentares estaduais que já assumiram o compromisso de averiguar as denúncias envolvendo o governo de Yeda Crusius - ou identificar, também, no painel entre aqueles que, lamentavelmente, se negaram até o presente momento de assinar o pedido de instauração de CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito. Durante toda a manhã, dezenas de participantes manifestaram apoio à mobilização dos servidores públicos, assinaram o abaixo-assinado em apoio ao Plano de Carreira dos trabalhadores e trabalhadoras em educação e receberam esclarecimentos acerca dos ataques que vêm sendo desferidos no serviço público gaúcho em prol do alardeado "déficit zero" do governo do PSDB no Estado, com a retirada de verbas da saúde, da educação e da segurança.

Apesar de os espaços na mídia paga terem sido ocupados recentemente para manifestações do governo estadual contra os sindicatos e contra o FSPE, a iniciativa dos trabalhadores(as) no Brique foi bem aceita pela população, que apoia a defesa da ampliação do ensino e a capacitação das professoras e de profissionais da educação. Houve várias manifestações combatendo a "enturmação", isto é, a colocação de até 45 (quarenta e cinco) crianças em uma sala de aula e também contra as escolas de lata (contêiners).

No caminho até a "Casa" da governadora, havia vários módulos que balançavam - "Empurra que ela cai" - demonstrando a total instabilidade do governo estadual e a falta de transparência frente ao conjunto de denúncias que surgem todos os dias envolvendo pessoas ligadas ao governo Yeda.


Fotos: Cristina Lemos e Vital Barbosa

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