Foto obtida dos meus pés submersos na Rua Washington Luiz, Porto Alegre, em 14-03-2012 |
Quando a chuva finalmentee chegou, perto das 8 horas da manhã, não teve como se fugir do toró.
Em menos de 40 minutos de chuva intensa, a nossa bela cidade se mostrou muito aquém do que dizem os políticos da "governança local".
O alagamento aqui, defronte a nossa casa, no chamado "Centro Histórico" da capital do Rio Grande do Sul, ficou assim: embaixo de muita água.
O trânsito refletiu a agonia das pessoas que precisavam deixar sua casas e com horário a cumprir: um caos.
Tinha-se a impressão de que algo de muito errado estava acontecendo, as chamadas bocas de lobo, em vez de receber a água da chuva, estavam impotentes. Os bueiros borbulhavam com o retorno da chuva para as calçadas.
Como pode isso? Há cerca de 3 anos, toda a Washington Luiz recebeu um recapeamento de asfalto, de modo bastante estranho: sem nenhum planejamento ou preparo, contrapiso ou revisão na rede de esgotos.
Foi derramada por aqui uma camada de asfalto sobre o paralelepípedo existente, e só.
Nada de melhoras subterrâneas ou acabamento no meio-fio para as calçadas.
O resultado dessa falta de investimento em infraestrutura se vê no grande problema gerado na área central da ciddade quando cai uma chuva de alguns minutos. Imagino como estarão outras áreas do município, se na região central está assim.
Não é a primeira chuva da história de Porto Alegre, nem vai ser a última.
Trata-se do clima da cidade e que há muito pode ser visto, esperado e estudado.
Não é surpresa para ninguém que viva no Sul do Brasil os temporais, presentes nas quatro estações do ano, em Porto Alegre.
Quem se candidata(r) para assumir a prefeitura, deveria saber disso.
Por que nosso poder público municipal não opera de forma diligente para que se tomem providências no sentido de PREVENIR situações como essa?
Centro Histórico da capital do RS após a chuva de 14-3-12. Foto: Cristina Lemos |
Fotos e indignação: Cristina Lemos
Foi um horror, quase perdi meu compromisso, mas minha companheira Cris, meteu o pé na água e me ajudou, obrigaduuuuuu!
ResponderExcluir