Em assembléia histórica no Ginásio Tesourinha, em Porto Alegre, foi deflagrada a greve a contar da zero hora do dia 13/09 e os ecetistas têm virado a noite em vigília diante dos portões da empresa, por todo o Brasil.
Em Porto Alegre, acompanhei a rotina da Barraca de Greve, posta na Av. Sertório, um dos principais centros de distribuição de materiais da ECT. Com muita disposição e grande carga de esforço pessoal, aquela categoria se organiza em revezamentos diuturnamente.
Nâo bastassem as dificuldades e o cansaço que a greve em uma empresa com jornadas nas 24 horas representa, ainda houve um fato que trago a vocês no blog:
Na madrugada de sábado para domingo, acompanhando o plantão de greve, flagramos mais de uma centena de carros, entre táxis pagos pela empresa e automóveis particulares, literalmente carregando Supervisores, Gerentes e até Diretores, convocados para trabalhar e desempenhar as funções da peonada em greve.
Na madrugada de sábado para domingo, acompanhando o plantão de greve, flagramos mais de uma centena de carros, entre táxis pagos pela empresa e automóveis particulares, literalmente carregando Supervisores, Gerentes e até Diretores, convocados para trabalhar e desempenhar as funções da peonada em greve.
O que foi denominado de "Operação Chefes fura-greve" é um claro desrespeito ao movimento legítimo de reivindicação dos Ecetistas, cujo piso gira em torno de R$ 514,00, ressaltando que existe grande distorção entre os salários operacionais e os da chefia.
Há ainda outros pontos que estão sendo postulados, entre eles, os trabalhadores da categoria, que exercem suas atividades em condições insalubres e perigosas, como a reabilitação após as licenças e a aprovação do Adicional de Periculosidade aos Carteiros.
Todo apoio à Greve dos Correios!